Livro ‘Para Todas as Pessoas Resilientes’ por Iandê Albuquerque

A dor ensina resiliência. Já me refiz tantas vezes, renasci mais forte e aprendi a me vestir de amor-próprio. Respeite seu tempo, siga em frente. A vida machuca, mas você sempre pode se refazer. A resiliência é um processo, e você vai aprender.

Já me machuquei muito pelos outros, mas aprendi que o tamanho dos destroços é proporcional ao amor necessário para a reconstrução. E é aí que está a força: na resiliência. Amo minha capacidade de resistir, de renascer mais forte, de emergir ainda mais intenso, de trocar de casca e me vestir de amor-próprio para seguir em frente. Se você se culpa, duvida da sua resiliência e esquece de se acolher, lembre-se: respeite seu tempo. O amanhã pode não ser perfeito, mas será melhor que hoje, assim como o agora já é melhor que o ontem. Se curar é um processo, resiliência é um processo, e você vai se refazer. A vida machuca, e quando não é a vida, é alguém. Mas você é forte. Continue sendo resiliente, porque cada dor pode ser transformada em aprendizado. Apenas tome cuidado para não se endurecer ao ponto de perder sua essência.

Editora: Outro Planeta; 1ª edição (30 abril 2021); Páginas: 192 páginas; ISBN-10: 6555352787; ISBN-13: 978-6555352788; ASIN: B091V3VBT2

Biografia do autor: Iandê Albuquerque é um escritor recifense de 29 anos, formado em Artes Visuais pelo IFPE. Antes de encontrar sua paixão pelas palavras, passou por diversas áreas, como Rádio e TV, Direito e até Medicina. Hoje, dedica-se a escrever sobre relações humanas, emoções e autoconhecimento, sempre com a intensidade que carrega no coração — afinal, ele é escorpiano. Autor de livros que tocam profundamente seus leitores, Iandê já publicou A Vida é Curta Demais pra Viver o Mínimo das CoisasOnde Não Existir Reciprocidade, Não se DemoreTalvez a Sua Jornada Agora Seja Só Sobre VocêPara Todas as Pessoas IntensasPara Todas as Pessoas Apaixonantes e Para Todas as Pessoas Resilientes. Acredita que a vida é sobre se respeitar, saber o próprio valor e nunca se contentar com menos do que se merece. Instagram @iandealbuquerque

Leia trecho do livro

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se tornar alguém maduro e resiliente
vai te custar pessoas, relações, momentos.

mas, apesar de tudo, não desista, escolha você!

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PARA TODAS AS PESSOAS RESILIENTES.

eu já me machuquei muito pelos outros.
mas a única certeza que eu tenho, no fim de tudo,
é de que o tamanho dos destroços é igual ao tamanho do amor
que precisaremos pra nos reconstruir.
essa é a parte forte de tudo isso.
isso é o que importa.
a resiliência.

e eu amo a minha capacidade de ser resiliente,
de resistir a tantas relações que me magoaram,
de ressurgir ainda mais forte, de emergir ainda mais intenso,
de entrar em mim pra trocar de casca
e me vestir de amor-próprio pra continuar em frente.

eu quero dizer pra você que se maltrata,
se culpa, duvida da sua capacidade de ser resiliente,
de sobreviver às quedas e voltar melhor do que antes.
você que acolhe os outros, mas esquece de si mesmo
e depois se questiona por que a vida tem sido tão dura com você:
comece sendo menos duro consigo mesmo.

saiba respeitar o seu tempo.
pode ser que amanhã as coisas não fiquem cem por cento melhores,
mas amanhã ficará melhor do que hoje,
e o agora talvez já seja melhor do que o ontem.

se curar é um processo.
resiliência é um processo.
resistência é um processo.
e você vai aprender a se refazer.

eu só te peço pra tomar cuidado e continuar sendo resiliente,
porque a vida costuma machucar a gente,
e quando não é a vida, é alguém que machuca.

AOS 17, EU ACHAVA QUE O AMOR MACHUCAVA. AOS 19, EU ACHAVA QUE AMAR MACHUCAVA. AOS 20, EU APRENDI QUE NÃO ERA O AMOR, MUITO MENOS A MANEIRA INTENSA COM QUE EU AMAVA, QUE ME MACHUCAVA. ERA QUEM EU AMAVA. O QUE MACHUCA MESMO SÃO AS PESSOAS OU AS NOSSAS EXPECTATIVAS, NÃO O AMOR.

aos 22, eu precisei cair na real e aceitar de uma vez por todas que o amor por mim precisa valer mais do que o amor que eu sinto por outra pessoa. eu preciso ser a minha prioridade e o meu próprio amor. quando entendi isso, passei a aceitar as pessoas com mais leveza, respeito e afeto. aos 23, eu ressignifiquei o que o amor era pra mim. passei a enxergar o valor da minha intensidade e a importância de me ter do começo ao fim das relações. comecei a entender que às vezes, por mais que a gente queira continuar, não está ao nosso alcance ficar. às vezes o que a gente quer não é o que a gente merece de fato. e a gente precisa fazer escolhas pro nosso próprio bem.

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