Eu já me machuquei muito pelos outros. mas a única certeza que eu tenho, no fim de tudo, é de que o tamanho dos destroços é igual ao tamanho do amor que precisaremos pra se reconstruir. essa é a parte forte de tudo isso. isso é o que importa. a resiliência. eu amo a minha capacidade de ser resiliente, de resistir a tantas relações que me magoaram, de ressurgir ainda mais forte, de emergir ainda mais intenso, de entrar dentro de mim pra trocar de casca e me vestir de amor‑próprio pra continuar em frente. eu quero dizer pra você que se maltrata, se culpa, duvida da sua capacidade de ser resiliente, de sobreviver às quedas e voltar melhor que antes. você que acolhe os outros, mas esquece a si mesmo e depois se questiona por que a vida tem sido tão dura com você: comece sendo menos duro consigo mesmo. Saiba respeitar o seu tempo. pode ser que amanhã as coisas não fiquem cem por cento melhores…
Editora: Outro Planeta; 1ª edição (30 abril 2021); Páginas: 192 páginas; ISBN-10: 6555352787; ISBN-13: 978-6555352788; ASIN: B091V3VBT2
Sobre o autor: Iandê Albuquerque é recifense, tem 30 anos, é formado em Comunicação Social e Artes Visuais. Do signo de escorpião, um dos signos mais intensos de todos. Iandê escreve de forma direta, intensa e acolhedora sobre tudo aquilo que sentimos, e às vezes, não conseguimos entender. Autor best-seller com os livros ”para todas as pessoas intensas”, ”para todas as pessoas apaixonantes”, ”para todas as pessoas resilientes” e ”onde não existir reciprocidade, não se demore”.
Leia trecho do livro
se tornar alguém maduro e resiliente
vai te custar pessoas, relações, momentos.
mas, apesar de tudo, não desista, escolha você!
PARA TODAS AS PESSOAS RESILIENTES.
eu já me machuquei muito pelos outros.
mas a única certeza que eu tenho, no fim de tudo,
é de que o tamanho dos destroços é igual ao tamanho do amor
que precisaremos pra nos reconstruir.
essa é a parte forte de tudo isso.
isso é o que importa.
a resiliência.
e eu amo a minha capacidade de ser resiliente,
de resistir a tantas relações que me magoaram,
de ressurgir ainda mais forte, de emergir ainda mais intenso,
de entrar em mim pra trocar de casca
e me vestir de amor-próprio pra continuar em frente.
eu quero dizer pra você que se maltrata,
se culpa, duvida da sua capacidade de ser resiliente,
de sobreviver às quedas e voltar melhor do que antes.
você que acolhe os outros, mas esquece de si mesmo
e depois se questiona por que a vida tem sido tão dura com você:
comece sendo menos duro consigo mesmo.
saiba respeitar o seu tempo.
pode ser que amanhã as coisas não fiquem cem por cento melhores,
mas amanhã ficará melhor do que hoje,
e o agora talvez já seja melhor do que o ontem.
se curar é um processo.
resiliência é um processo.
resistência é um processo.
e você vai aprender a se refazer.
eu só te peço pra tomar cuidado e continuar sendo resiliente,
porque a vida costuma machucar a gente,
e quando não é a vida, é alguém que machuca.
AOS 17, EU ACHAVA QUE O AMOR MACHUCAVA. AOS 19, EU ACHAVA QUE AMAR MACHUCAVA. AOS 20, EU APRENDI QUE NÃO ERA O AMOR, MUITO MENOS A MANEIRA INTENSA COM QUE EU AMAVA, QUE ME MACHUCAVA. ERA QUEM EU AMAVA. O QUE MACHUCA MESMO SÃO AS PESSOAS OU AS NOSSAS EXPECTATIVAS, NÃO O AMOR.
aos 22, eu precisei cair na real e aceitar de uma vez por todas que o amor por mim precisa valer mais do que o amor que eu sinto por outra pessoa. eu preciso ser a minha prioridade e o meu próprio amor. quando entendi isso, passei a aceitar as pessoas com mais leveza, respeito e afeto. aos 23, eu ressignifiquei o que o amor era pra mim. passei a enxergar o valor da minha intensidade e a importância de me ter do começo ao fim das relações. comecei a entender que às vezes, por mais que a gente queira continuar, não está ao nosso alcance ficar. às vezes o que a gente quer não é o que a gente merece de fato. e a gente precisa fazer escolhas pro nosso próprio bem.