Muitas risadas e algumas pitadas de melancolia aguardam o leitor desse pequeno clássico a ser descoberto, escrito pelo inglês Jerome K. Jerome (1854-1927). Este best-seller, inédito no Brasil, foi traduzido por Jayme da Costa Pinto, que também assina o posfácio. Jerome dedica o livro ao seu cachimbo, avisando que o verdadeiro ócio é diferente do tédio do preguiçoso. Ele explica que o ocioso está sempre ocupadíssimo. Com humor espirituoso, Jerome faz piada de si mesmo, dizendo que o livro não aperfeiçoa, instrui ou edifica, embora provoque gargalhadas e cative pela proximidade com a vida comum. Com precisão cômica e ironia, ele aborda temas como hábitos de animais, amor, timidez e vaidade.
Editora: Carambaia; 1ª edição (24 fevereiro 2022); Páginas: 160 páginas; ISBN-10: 6586398541; ISBN-13: 978-6586398540; ASIN: B09PTHTVKP
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Biografia do autor: Jerome K. Jerome, nascido em Staffordshire, Inglaterra, teve uma vida inicial difícil após a falência do pai e sua morte precoce. Órfão aos 15 anos, trabalhou em diversos empregos enquanto tentava estabelecer-se como escritor. Teve sucesso com “Devaneios Ociosos de um Desocupado” e o estrondoso “Três Homens num Barco”. Em 1892, substituiu Rudyard Kipling como editor da revista “The Idler”. Apesar de nunca repetir totalmente o sucesso literário, Jerome publicou mais de sessenta obras e foi amigo de Kipling, Conan Doyle e Thomas Hardy. Voluntariou-se na Primeira Guerra Mundial e morreu em 1927 após um derrame.
Resenha de “Devaneios Ociosos de um Desocupado” por Jerome K. Jerome
Um convite à desaceleração e ao prazer do ócio criativo
Em “Devaneios Ociosos de um Desocupado”, Jerome K. Jerome nos presenteia com uma coleção de ensaios que celebram a arte de não fazer nada. Publicado em 1886, o livro mantém seu charme e relevância, convidando o leitor a desacelerar e apreciar os prazeres simples da vida.
Humor sagaz e observações perspicazes
Com humor sagaz e autodepreciativo, Jerome explora temas como a preguiça, a procrastinação, a amizade, a natureza e as peculiaridades da vida cotidiana. Seus ensaios são repletos de observações perspicazes sobre a natureza humana e as contradições da sociedade vitoriana.
Prosa elegante e reflexões filosóficas
A prosa de Jerome é elegante e fluida, com um toque de ironia e sarcasmo que diverte e instiga a reflexão. O autor nos presenteia com anedotas hilárias e reflexões filosóficas sobre a importância do ócio criativo e da contemplação.
Um convite a repensar nossa relação com o tempo
“Devaneios Ociosos de um Desocupado” é um livro que nos convida a repensar nossa relação com o tempo e a produtividade. É um convite a abraçar a ociosidade como um estado de espírito que nos permite relaxar, observar o mundo ao nosso redor e encontrar beleza nos detalhes mais simples.
Leitura deliciosa e revigorante
Em suma, “Devaneios Ociosos de um Desocupado” é uma leitura deliciosa e revigorante, perfeita para aqueles momentos em que buscamos um refúgio da correria do dia a dia. É um livro que nos lembra da importância de desacelerar, apreciar o presente e encontrar alegria nas pequenas coisas da vida.