Livro ‘O Homem Mais Rico da Babilônia’ por George S Clason

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Com mais de dois milhões de exemplares vendidos no mundo todo, O homem mais rico da Babilônia é um clássico sobre como multiplicar riqueza e solucionar problemas financeiros. Baseando-se nos segredos de sucesso dos antigos babilônicos ― os habitantes da cidade mais rica e próspera de seu tempo ―, George S. Clason mostra soluções ao mesmo tempo sábias e muito atuais para evitar a falta de dinheiro, como não desperdiçar recursos durante tempos de opulência, buscar conhecimento e informação em vez de apenas lucro, assegurar uma renda para o futuro, manter a pontualidade no pagamento de dívidas e, sobretudo, cultivar as próprias aptidões, tornando-se cada vez mais habilidoso e consciente.

Páginas: 160 páginas; Editora: HarperCollins; Edição: 1 (4 de agosto de 2017); ISBN-10: 8595081530; ISBN-13: 978-8595081536

SUMÁRIO

Introdução

1 Deixe a revolta levá-lo à mudança
2. Diga-me com quem andas e eu te direi quem és
3. Trabalho duro não é garantia de riqueza
4. Vá atrás de conselhos sábios
5. A alegria da renda residual
6. Concentre-se e ganhe com isso
7. O destino caprichoso não o deixará rico
8. O efeito da avareza
9. A primeira lição: antes de tudo, poupe
10. Vá atrás de conselhos sábios, mas das pessoas certas
11. Defina o seu objetivo
12. Disciplina e consistência são fundamentais
13. Se algo é bom demais para ser verdade
14. Pague impostos justos
15. Comece a fazer seu dinheiro crescer
16. Controle seus gastos
17. Ninguém consegue ter tudo o que quer
18. Multiplique seu dinheiro
19. Novas maneiras de multiplicar seu dinheiro
20. O milagre dos juros compostos
21. Proteção contra perdas
22. Invista em projetos plausíveis
23. Dicas para um mau investimento
24. Tenha sua casa própria
25. Faça um seguro para o futuro
26. Aumente sua capacidade de ganho
27. Pague suas dívidas pontualmente
28. Faça seu testamento
29. Tenha compaixão pelas pessoas com necessidades
30. O que você aprendeu na escola?
31. Há um jeito de atrair a boa sorte?
32. A boa sorte recompensa aos que reconhecem a oportunidade
33. Não protele: o adiamento destrói as oportunidades
34. Demonstre seu valor
35. Faça investimentos com homens sábios
36. Escolha agir em detrimento do remorso
37. Riquezas da Internet
38. Nunca empreste dinheiro para amigos e familiares
39. Dívida boa versus dívida ruim
40. Reduza seus riscos
41. Tome cuidado com algo flamejante
42. Lucro alto significa risco alto
43. Você enxerga o mundo com que cor?
44. Não fuja das dívidas
45. A determinação é capaz de solucionar qualquer coisa
46. A importância de estabelecer objetivos
47. O plano de pagamento de dívida de Dabasir
48. Tome a iniciativa
49. Para onde vai o seu dinheiro?
50. A disposição ajuda a ganhar dinheiro
51. As origens humildes não representam empecilho
52. A importância do espírito empreendedor

Conclusão
Material de referência

INTRODUÇÃO

Em 1926, George S. Clason lançou o primeiro de uma famosa série de folhetos sobre poupança e sucesso financeiro, utilizando parábolas da antiga Babilônia para transmitir suas ideias. Esses folhetos foram distribuídos aos milhões e acabaram sendo reunidos e publicados como The Richest Man in Babylon (O homem mais rico da Babilônia). Desde então, milhões de exemplares foram vendidos e o livro se tornou um clássico moderno e inspirador.

Acho justo advertir que algumas pessoas não gostam dos segredos revelados por Clason em relação à riqueza. O homem mais rico da Babilônia é a antítese da sociedade moderna. Soluções mágicas e milagrosas fazem o estilo de muita gente (ainda que, no fundo, todos saibam que não funcionam), então, essas pessoas ficam desapontadas. Não é um livro para pessoas que fogem do trabalho ou que não entendam que o resultado de todo investimento não é imediato.

O homem mais rico da Babilônia não oferece soluções rápidas, mas os métodos propostos para o pagamento integral de dívidas, geração de renda e construção de riqueza são tão válidos e aplicáveis hoje em dia quanto eram há mais de 8 mil anos, na Babilônia. E os babilônios sabiam algo a respeito de dinheiro.

Nas páginas da história, não existe cidade mais fascinante que a Babilônia. Seu nome evoca visões de riqueza e esplendor, e, no entanto, a cidade se situava às margens do rio Eufrates, num vale extenso e árido. Não existiam florestas, nem minas — nem mesmo pedras para construção —, mas, apesar desses desafios, a Babilônia progrediu no deserto como exemplo notável da capacidade humana de alcançar grandes feitos, independente das circunstâncias.

Em certa medida, a Babilônia era como a atual Dubai. As localizações geográficas dos dois centros de riqueza não eram boas, mas a inventividade (e os recursos financeiros absurdos) possibilitou o impossível — ainda que Dubai represente algo mais ostentoso e, sem dúvida, muito menos prático que as realizações babilônicas.

As expedições arqueológicas financiadas por museus europeus e norte-americanos descobriram que os babilônios eram um povo educado e evoluído. Até onde os registros históricos podem documentar, os babilônios foram os primeiros engenheiros, astrônomos, matemáticos, financistas e também foram o primeiro povo a ter linguagem escrita. As escavações no território babilônico desenterraram bibliotecas inteiras, contendo centenas de milhares de tábuas de argila gravadas, das quais foram retiradas as informações que constituem a base do que sabemos sobre os babilônios.

Os seus feitos são inacreditáveis ainda hoje. Estima-se, por exemplo, que os muros que cercavam a Babilônia tinham quase cinquenta metros de altura (o equivalente a um prédio de quinze andares), até dezoito quilômetros de comprimento e largura suficiente para uma carruagem de seis cavalos, que fazia a patrulha. Os muros internos que protegiam o palácio da família real eram ainda mais altos, e os sistemas de irrigação transformaram o vale árido num paraíso agrícola.

Os babilônios eram financistas e negociantes brilhantes. Eles foram os inventores do dinheiro como meio de troca, das notas promissórias e dos títulos de propriedade de imóvel por escrito. Então, quem melhor para nos ensinar algo a respeito de prosperidade?

Este livro aborda as 52 ideias mais importantes do original de Clason, aplicados a vida moderna, e todos poderão comprovar a relevância duradoura de seus conselhos. É o livro ideal para quem vive numa gangorra financeira ou mesmo atolado em dívidas; mas também é importante para quem estiver preocupado acerca de seu futuro porque não tem economias, ou se simplesmente gostaria de criar um sistema para construir ou solidificar um patrimônio pessoal ou familiar. A sabedoria contida em O homem mais rico da Babilônia é atemporal.

1. DEIXE A REVOLTA LEVA-LO À MUDANÇA

No capítulo inicial de seu livro, intitulado “O homem que desejava ouro”, Clason relata a história de um fabricante de carruagens chamado Bansir. Bansir está contando um sonho para o seu amigo Kobbi. Nesse sonho, ele era um homem rico. No entanto, “Quando acordei e me lembrei de que não tinha um centavo, um sentimento de revolta tomou conta de mim”, Bansir revela.


IDEIA DETERMINANTE…
Para mudar vida, devemos começar imediatamente e fazer isso de maneira exuberante. Sem exceções.
William James, psicólogo e filósofo norte-americano


Esse sentimento de revolta é uma força poderosa de transformação e, muitas vezes, atua como ponto de ignição ou ponto não retornáveis Finalmente, Bansir está sentindo raiva; finalmente, compreendeu que, apesar dos anos de trabalho árduo e aplicado, ainda não tem nenhum ouro em sua bolsa. E é essa emoção que o impulsiona rumo à transformação financeira. Esse é o momento mágico da compreensão. É o momento do “basta!”, do “chega!”. Algo precisa mudar, e a única pessoa capaz de mudar a situação é você. Muitos palestrantes de desenvolvimento pessoal falam a respeito disso, e um dos mais famosos é Anthony Robbins. Ele fala do próprio ponto de ignição, quando se descobriu falido com 22 anos de idade. Ele morava num apartamento de solteiro de 35 metros quadrados e lavava a louça na banheira. Gordo e infeliz, deu um soco na parede —Robbins estava cheio da revolta mencionada por Bansir — e prometeu a si mesmo que daria uma reviravolta em sua vida.

E Robbins conseguiu essa reviravolta. Atualmente, ele comanda diversos negócios bem-sucedidos: orienta algumas das pessoas mais poderosas do mundo, seus seminários são vistos por milhões, e ele é tão rico que muitos de nós nem podemos imaginar o quanto.

Tudo o que fazemos, fazemos por algum motivo. Esses motivos existem para obtermos prazer ou para evitarmos dor. O motivo pelo qual o ponto de ignição é tão potente é que sempre vamos nos esforçar mais para evitar a dor do que para obter prazer. Isso é evidente quando se considera nosso instinto de sobrevivência. É mais comum sermos forçados a agir em nossos momentos mais delicados, pois o desejo de sobreviver é muito forte, e somos levados a reagir lutando ou fugindo para escapar do perigo e da dor. Então, se você, como Bansir, atingiu seu próprio ponto de não retorno, empolgue-se, pois a mudança está no ar.

Infelizmente, para muitas pessoas as coisas nunca ficam tão ruins… Sempre me lembro de uma amiga falando a respeito de seu relacionamento: “Não é tão bom para ficar, mas não é tão ruim para sair”. É por situações assim que, muitas vezes, a revolta que nos levaria ao ponto de ignição não nos atinge. A situação não é tão ruim, ou seja, estamos na Terra da Inércia. Não há prazer, mas não existe dor suficiente para motivar a mudança. Portanto, se você quiser mudar seu destino financeiro, quanto antes você alcançar o ponto de virada, melhor.

O homem mais rico da Babilônia, de George S. Clason, é um best-seller internacional que já vendeu mais de dois milhões de cópias em todo o mundo que apresenta, por meio de uma coleção de parábolas, uma série de lições sobre como obter sucesso e fazer as melhores escolhas em todas as questões relacionadas ao dinheiro... Baixar PDF, Frases de George S. Clason, Download, Resumos Análises e Criticas...

UMA IDEIA PARA VOCÊ…
Se sua situação financeira não for tão ruim, mas ainda estiver longe daquela que você almeja, então você precisará aproveitar melhor as oportunidades. Faça o teste da cadeira de balanço. Imagine-se com oitenta anos explicando para sua neta de cinco anos os seus arrependimentos: o que você perdeu e como isso afetou os seus entes queridos. Utilize esses sentimentos para incitá-lo à ação.

2. DIGA-ME COM QUEM ANDAS E EU TE DIREI QUEM ÉS

Bansir, que está confuso com sua própria situação, diz para um amigo: “Ganhamos muito dinheiro ao longo dos anos… Você, meu melhor amigo, depois de passar metade da vida trabalhando duro, não tem um centavo… E admito que minha bolsa está tão vazia quanto a sua. Qual é o nosso problema?”

Parte do problema se deve ao fato de que pessoas com qualidades semelhantes tendem a andar juntas. Como seres humanos, decidimos aquilo que é aceitável e “normal” observando as pessoas ao nosso redor. Isso significa que nossos pais, professores e amigos exercem grande influência sobre o que acreditamos ser possível em nossas vidas. O lado positivo disso é o sentimento de pertencimento a um grupo. O lado negativo é que, se tentarmos quebrar os paradigmas aceitos, provavelmente vamos nos deparar com olhares reprovadores.

Há uma experiência com macacos bastante conhecida que ilustra isso muito bem. Os cientistas colocaram diversos macacos numa grande área cercada. No meio dessa área, havia um mastro alto de madeira, com um cacho de bananas no topo. Ao tentar alcançar as bananas, os macacos eram atingidos por um jato de água. Embora a água não os machucasse, a experiência não era nada agradável. Com o tempo, todos os macacos pararam de tentar alcançar as bananas.

Então, os cientistas retiraram um dos macacos originais e adicionaram um novo macaco ao grupo. Embora aceito pelo grupo, assim que ele percebeu as bananas e foi tentar alcançá-las, todos os outros macacos o puxaram para fora do mastro, ainda que dessa vez não houvesse jato de água. Eles foram condicionados a acreditar que a escalada do mastro era equivalente à dor. Assim, estavam “salvando” o novo macaco do perigo.

Em pouco tempo, o novo macaco parou de tentar escalar o mastro. No fim, todos os macacos originais foram substituídos, um por um, até que nenhum dos macacos na área cercada tivesse testemunhado ou experimentado o jato de água. No entanto, nenhum deles tentou escalar o mastro para conseguir as bananas.

Tal como esses macacos, julgamos o que é aceitável para aqueles ao nosso redor. Se você está endividado e sua família e seus amigos estão endividados, então não pode ser tão ruim assim, certo? Na realidade, pode ser ruim, sim, mas é bem possível que, mesmo que você reconheça isso e procure mudar a situação, aqueles ao seu redor tentem “puxá-lo para fora do mastro”. Até certo ponto, isso acontece porque eles não querem vê-lo fracassar, mas também porque não querem vê-lo ter sucesso. Caso contrário, eles também teriam que mudar. Se você fizer qualquer tentativa de alterar o status quo, tende a se deparar com alguma resistência. Infelizmente, muitas vezes são aqueles que supostamente mais nos amam que mais nos desencorajam.

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UMA IDEIA PARA VOCÊ…
Em que acreditam aqueles mais próximos de você a respeito de dinheiro? Se não sabe, pergunte. Você talvez se surpreenda ao descobrir que vocês são parecidos em termos
do que ganham, do que gastam e do quanto devem. Veja se eles também gostariam de mudar de situação e criar um clube do Homem Mais Rico da Babilônia para apoio mútuo.

3. TRABALHO DURO NÃO É GARANTIA DE RIQUESA


IDEIA DETERMINANTE…
Quando_ um homem lhe diz que ficou rico por meio de trabalho duro, pergunte-lhe: “De quem?’
— Don Marquis, escritor norte-americano


Na escola, aprendemos que, se trabalharmos duro e tirarmos boas notas, teremos um bom trabalho e tudo dará certo. Talvez no passado essa ideia fosse válida; sem dúvida, o conceito de um emprego para o resto da vida era comum. No entanto, não é mais assim. O trabalho duro sozinho não é um bilhete para a riqueza. Na verdade, nunca foi.

Consideremos Charles Goodyear. Seu nome é sinônimo de sua inovação mais importante: o pneu para carro. Goodyear desenvolveu o processo de vulcanização, convertendo a borracha num material com usos ilimitados. Ele era muito inventivo e perseguiu suas ideias com determinação e paixão, mas o trabalho duro e a inventividade não o deixaram rico. Em certo momento, ele e sua família não tiveram outra opção a não ser viver em uma de suas fábricas de borracha malsucedidas, em Staten Island, comendo os peixes pescados por ele no rio. Apesar da contribuição inegável de Goodyear para o mundo, ele nunca se beneficiou financeiramente. Ele era, segundo a opinião geral, um sujeito azarado e, sem dúvida, não era nada bom nos negócios, mas permaneceu bastante filosófico a respeito do fato: “A vida não deve ser avaliada exclusivamente pelo padrão de dólares e centavos. Evito me queixar do fato de que plantei e outros colheram os frutos. Um homem tem motivos para se lamentar somente quando ele semeia e ninguém colhe”.

E ainda há outro detalhe: o quanto você ganha nem sempre corresponde ao seu potencial de acumular riqueza. Existem motoristas de caminhão e faxineiros de escritório que acumularam riqueza calmamente, usando técnicas que remontam à Babilônia, há mais de 8 mil anos. Também existem corretores da bolsa de valores ambiciosos, com bônus de milhões de dólares, que vivem muito além de seus meios, e que, de certa forma, estão piores que pessoas sem dinheiro. Assim, o montante de dinheiro que você ganha também é irrelevante.

Desde que você tenha uma renda ou um modo de ganhar dinheiro, você tem o potencial de criar riqueza. O trabalho duro, sem consideração por aquilo que você faz com seus ganhos, é tão inútil quanto a preguiça. Você deve ser sagaz a respeito do que faz com o que ganha, independente do montante. Caso contrário, você acabará constatando, como Bansir constatou, que você trabalhou “ano após ano, levando uma vida de escravo. Trabalhando, trabalhando, trabalhando. Sem chegar a lugar nenhum…”.

O mundo não tem obrigação de nos dar um meio de vida. Portanto, precisamos tomar conta de nosso dinheiro.

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UMA IDEIA PARA VOCÊ…
Se você estiver trabalhando duro e se perguntando sobre o destino do seu dinheiro, descubra. Examine as contas do último mês e calcule onde seu salário foi gasto. Não faz sentido trabalhar como um burro de carga se o dinheiro que você ganha escorre pelas suas mãos. Primeiro faça uma estimativa do que você gastou em coisas distintas e, em seguida, calcule o seu gasto real.

4. VÁ ATRÁS DE CONSELHOS SÁBIOS

Percebendo, pela primeira vez, a insignificância da posição deles, Kobbí sugere: “Talvez devêssemos descobrir como os outros conquistaram riquezas, fazendo o mesmo que eles fizeram, não?”. E assim os dois amigos decidem visitar um velho amigo deles, Arkad, o homem mais rico da Babilônia. Afinal de contas, “Não custa nada pedir conselhos sábios…”.


IDEIA DETERMINANTE…
Pouquíssimos homenssão sábios por meio de seus próprios conselhos – ou aprenderam por meio de seus próprios ensinamentos. Aquele que só aprendeu por si mesmo teve um tolo como mestre.
Ben Jonson, dramaturgo inglês


De acordo com o sociólogo Morris Massey, passamos por três estágios principais de desenvolvimento, dos quais resultam a pessoa que nos tornamos quando jovens adultos. Do nascimento até os sete anos, estamos no “período de impressão”, ou seja, é a época em que absorvemos todas as informações do nosso ambiente e adotamos características dos nossos pais ou dos nossos primeiros cuidadores. Em seguida, vem o “período de modelagem”, e, nos sete anos seguintes, olhamos para fora de nosso ambiente para acharmos pessoas que nos inspirem e ensinem. É a época em que temos pôsteres de super-heróis pendurados em nossas paredes, veneramos as lendas do rock e as pessoas que esperamos imitar. Dos 14 aos 21 anos, finalmente passamos pelo “período de socialização”, onde começamos a testar os limites que estabelecemos e desenvolver o que “se encaixa” em nós.

A fase de modelagem é parte extremamente importante de nossa evolução — e mesmo assim, quando nos tornamos adultos, deixamos de utilizar essa fonte de conhecimento. Nos esportes, a ideia de encontrarmos um treinador, ou seja, alguém que ajudou outras pessoas a alcançarem o que desejamos ou que alcançou aquele objetivo por si mesmo, é bem aceita, mas essa ideia não se traduz tão prontamente na construção da riqueza.

Quando Andrew Carnegie sugeriu que Napoleon Hill dedicasse sua vida a compreender o sucesso e a criar uma filosofia que os outros pudessem seguir para alcançar aquele resultado, o que ele fez? Hill se dirigiu a uma biblioteca? Iniciou um negócio para ver o que acontecia? Decidiu trabalhar por sua própria conta? Não. Hill procurou mentores, para que pudesse recorrer aos conselhos sábios deles. Ele teve acesso sem precedentes a alguns dos homens mais brilhantes, poderosos e ricos da época, para que pudesse descobrir, de fonte segura, como alcançaram o sucesso. Encontrou-se com mais de quarenta indivíduos proeminentes, incluindo Henry Ford, Theodore Roosevelt, John D. Rockefeller, Thomas Edison e F. W. Woolworth. Com seus insights e conhecimento, Hill foi capaz de sintetizar a filosofia relativa ao sucesso, e escreveu o mais importante livro de desenvolvimento pessoal já escrito: Think and Grow Rich (Pense e enriqueça).

A maneira mais rápida de aprender alguma coisa é aprender com alguém que já dominou a habilidade buscada por você. Talvez você se surpreenda ao descobrir que, quando inquiridas, a maioria das pessoas “transmitirá de bom grado sua sabedoria, como os homens de grande experiência têm sempre o prazer de dar”.

UMA IDEIA PARA VOCÊ…
Quem você conhece em sua comunidade local que é rico ou bem de vida? A maioria das pessoas fica lisonjeada se você pede conselhos a elas. Entre em contato com elas por carta, ou pessoalmente, e as convide para almoçar, em troca de alguns conselhos a respeito de como elas se tornaram tão bem-sucedidas. O ego é algo poderoso…


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