Livro ‘Até que nada mais importe’ por Luciano Subirá

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Um dos expoentes do meio cristão neopentecostal, o pastor e palestrante Luciano Subirá lança, este mês, pela Editora Hagnos, seu novo livro Até que nada mais importe. A obra chega às livrarias a partir deste mês e trata de assunto pertinente aos dias de hoje: o relacionamento pessoal com Deus. A pauta, em tese, presente em praticamente todas as liturgias cristã, nasceu no coração do pastor após reflexão pessoal a respeito do que, de fato, Deus espera de cada um de nós. “Nossa busca por Deus ainda e muito, muito fraca”, aponta ele. O objetivo de Até que nada mais importe é justamente levar o leitor a repensar sobre o verdadeiro foco de sua existência: “Devemos chegar a um ponto tal nesse anseio por Deus, que nada mais importe”. Frases destaque: “Há muitos cristãos se esforçando por ‘merecer’ o amor de Deus. Mas o amor divino não tem nada a ver com perfomance

Páginas: 160 páginas; Editora: United Press; Edição: 1 (1 de janeiro de 2018); ISBN-10: 8524305517; ISBN-13: 978-8524305511; ASIN: B07FF9J368

Leia trecho do livro

Sumário

Dedicatória

Introdução

1 Até que nada mais importe
2. Embriagados com o quê?
3. Um Deus exigente?
4. A reciprocidade de Deus 5. Amado e agradável
6. Fascinados por Deus
7. Descobrindo os tesouros de Cristo
8. Manancial ou cisterna?
9. Voltando à fonte
10. Vivendo de aparência
11. Vidas preciosas demais
12. Reacendendo a paixão

Bibliografia

Dedicatória

A Kelly, minha amada esposa,
companheira de todas as horas,
parceira em todos os projetos,
cúmplice da mesma paixão pelo Senhor Jesus
e minha maior incentivadora.
Ter você ao meu lado fez minha vida multo melhor.
Amo você e sou imensamente grato por tudo.

Introdução

O cristianismo, se é falso, não tem nenhuma importância, e, se é verdade, tem infinita importância. O que ele não pode ser é de moderada importância.
— C. S. LEWIS

Tenho aprendido muito com o Senhor, por mais de duas décadas, acerca da importância de amá-lo e por que esse é chamado, nas Escrituras, de o maior mandamento. Como resultado desse entendimento, escrevi o livro De todo o coração: vivendo a plenitude do amor ao Senhor. Porém, nos últimos anos, comecei também a entender algo mais acerca da busca apaixonada pelo Senhor e a maneira correta de fazer isso, o que me levou a começar a pregar, desde fevereiro de 2008, a mensagem “Até que nada mais importe”, que agora apresento como livro, com um conjunto bem mais abrangente de ensinos bíblicos do que a pregação em si.

Preciso ressaltar também que fiquei muito impressionado, durante o mês de julho de 2011, com as mensagens que ouvi do irmão Dwayne Roberts, bem como com seu livro Uma coisa (já traduzido e publicado em português).¹ A similaridade entre o que tenho pregado nos últimos anos e o que passei a ouvir dele a partir de então é enorme!

Tive o privilégio de, com minha familia, passar duas semanas com o Dwayne e sua familia, num misto de férias e pregações em várias cidades brasileiras, e, com certeza, posso dizer que tanto ele como os demais irmãos que servem lá em Kansas City, nos Estados Unidos, no IHOP (International House of Prayer [Casa Internacional de Oração]), entenderam profundamente esse princípio.

Na época, o Dwayne ainda morava lá em Kansas — hoje ele está à frente do FHOP [Florianópolis House of Prayer] — e, através dele, acabei conhecendo o IHOP. Ainda recordo-me de unia conversa que tive com Mike Bickle, o fundador da Casa Internacional de Oração, em 2012. Eu estava participando, com outras lideranças do Brasil, de unia semana intensiva de exposição dos valores e práticas do IHOP-KC e, nessa conversa, o Mike me perguntou o que me fizera ir até Kansas City para conhecer o trabalho deles, se seria o meu interesse no movimento de oração contínua. Respondi que não e acrescentei que, ainda que estivesse sendo muito abençoado com aquele aprendizado, o que me despertara o desejo de conhecê-los foi a forte mensagem de amor ao Senhor que eles pregavam. E concluí: “O primeiro mandamento precisa ser resgatado pela igreja moderna”. Ele respondeu que pensava o mesmo e que vinham trabalhando arduamente por isso.

Apesar de ter recebido do Senhor e começado a ensinar essas verdades antes de conhecer os irmãos do IHOP, reconheço que, nos últimos anos, também aprendi muito com eles, assim como também percebi que muitas verdades que já carregava dentro de mim foram despertadas com mais intensidade e clareza. Esse alinhamento do ensino sobre paixão por Jesus foi tão forte que cheguei a enviar meu filho, Israel Subirá, durante um tempo, para estudar e frequentar a Casa de Oração em Kansas City. Também tenho promovido a publicação de vários livros deles e penso que eles têm dado, ao Corpo de Cristo, uma colaboração enorme nessa área.

Reconheço, também, que ainda não entrei — como deveria — num lugar profundo de compreensão dessas verdades, a ponto de esgotar o assunto, embora eu reconheça que venho crescendo nisso à medida que os anos vão passando. Espero, de todo o meu coração, amadurecer mais e mais nesse assunto e desejo o mesmo a você, que separou tempo para esta leitura e reflexão!

LUCIANO SUBIRÁ
Orvalho.Com

¹ ROBERTS, Dwayne. Uma coisa. Curitiba: Orvalho, 2011, 251p.

CAPÍTULO 1

Até que nada mais importe

Que não se admita no coração outro desejo ou propósito, cujo objeto supremo não seja ele.
— JoHN WESLEY

O dia 19 de fevereiro de 2008 foi muito significativo no entendimento dessa mensagem que venho proclamando nos últimos anos. Portanto, creio que começar a partir do ocorrido que me levou a entender essa mensagem seja a melhor forma de introduzir o assunto. Aquele foi uni dia incomum, diferente e profundamente marcante. Tudo começou pela manhã, com um texto bíblico que, em meu momento devocional matinal, saltou diante de meus olhos e martelou em minha cabeça o dia todo, terminando com uma forte confrontação de Deus em uma reunião à noite, quando então — e somente então — aquele texto bíblico fez, de fato, sentido.

Contudo, antes de falar dessa reunião, preciso voltar no tempo um pouco mais de um mês e meio. Eu comecei o ano de 2008 determinado a buscar o Senhor como nunca havia feito. Passei os primeiros vinte e um dias do ano em jejum, ingerindo somente água. Até então eu nunca havia feito esse tipo de jejum por mais de catorze dias. Entretanto, eu realmente estava disposto a ir além de qualquer limite e fazer coisas para Deus que nunca fizera. Estava em um propósito de ler a Bíblia muitas vezes naquele ano e de intensificar minha vida de oração. Portanto, se qualquer pessoa me questionasse acerca de como estava buscando o Senhor, eu provavelmente teria me avaliado muito bem.

Era uma terça-feira à noite, dia de treinamento de líderes na Comunidade Alcance, a igreja que pastoreio em Curitiba, no estado do Paraná. Não considerávamos essa reunião como um culto; apenas orávamos um pouco pela igreja antes de ministrar uma palavra prática de treinamento ministerial ou alinhamento da visão que norteia nosso trabalho. Contudo, por alguma razão que não me lembro, iniciamos a reunião daquela noite cantando uma conhecida canção do Marcos Witt: “Eu te busco… te anelo… te necessito…” E, à medida que cantávamos, a unção do Espírito Santo veio sobre nós de forma singular; num mesmo instante, os irmãos começaram a se ajoelhar, sentar e até mesmo prostrar-se ao chão por todo o salão. Poderia ser interpretado como algo previamente combinado, como se alguma diretriz nesse sentido tivesse sido dada, pois a maioria fez isso praticamente ao mesmo tempo. Lembro-me que caiu um grande temor do Senhor sobre nós e que me vi, em lágrimas, em um profundo senso de arrependimento por não estar buscando a Deus como deveria… e foi exatamente nesse ponto que tudo pareceu tão contraditório para mim.

Lembre-se que eu havia acabado de fazer o maior jejum da minha vida. Eu estava orando e lendo a Bíblia com muita determinação. Eu praticamente estava “quebrando todos os meus recordes” em relação a buscar a Deus! Por conta disso, quando percebi em que direção o Espírito Santo estava me levando naquele momento de arrependimento em que muitos choravam bem alto, resisti e lutei contra aquilo. Não me alegro em contar isso. Pelo contrário, sinto-me profundamente envergonhado cada vez que tenho de falar sobre o assunto. Mas a verdade é que eu me deixei levar pela minha carnalidade em vez de me permitir entrar num quebrantamento profundo. Não verbalizei isso em momento algum, mas meus pensamentos — tomado por um grande sentimento de indignação — pareciam gritar para Deus: “Se nada do que fiz até agora em todo este tempo de devoção e consagração foi bom, quando é que será bom o suficiente para ti? Quando chegarei ao ponto de realmente te agradar? O que esperas de mim? Qual é a intensidade com que devo te buscar? Até onde devo chegar?”

Por alguns instantes devo ter esquecido com quem estava falando e sou grato pela bondade, compaixão e misericórdia com que o Senhor me tratou. Hoje penso que, se eu estivesse no lugar de Deus, teria imediatamente esmagado o “inseto” que protestasse contra mim dessa forma! O curioso é que em nenhum momento senti ter insultado o Senhor; a maneira tão doce e amorosa como o Espírito Santo falou comigo naquela noite foi inesquecível. A primeira frase que ouvi como resposta à minha indagação tornou-se o título deste capítulo e também deste livro: “Até que nada mais importe”.

Recordo-me de ter sido envolvido num amor tão intenso que faltam- -me palavras para explicar. A voz doce do Espírito Santo parecia sussurrar em meu íntimo: “Eu não estou acusando você de nada. Eu o amo de uma forma que você não consegue entender. Eu desejo comunhão e intimidade contigo numa dimensão que vai além da sua compreensão; mas seu conceito de busca está equivocado e mantendo-o distante de mim. Não estou interessado em sua performance de busca; o que realmente quero é o seu coração. Quero que você me deseje a ponto de todas as outras coisas perderem sua importância e tornarem-se desinteressantes”. Nesse momento, uma porção da Escritura brilhou dentro de mim:

Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo. Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo (Fp 3.7,8).

O apóstolo Paulo declara que tudo — isso mesmo, T-U-D-O perdeu seu valor e importância diante da sublimidade, da magnificência do Senhor Jesus, aquele que precisamos conhecer cada vez mais profundamente.

Uau! Aquilo veio como uma bomba em meu coração! Nessa ocasião eu tinha 35 anos de idade (sendo todos eles vividos na obediência da fé, dentro da igreja), vinte anos de vida no Espírito e dezessete anos de ministério. Mas reconheço que, em todo esse tempo, nunca cheguei a realmente entender aquilo que o apóstolo Paulo estava dizendo. Não considero esse tempo perdido, nem meu relacionamento com Deus nesses anos como algo nulo, mas a verdade é que, até então, eu baseara meu conceito de busca na performance, na produtividade. Eu valorizava quantas horas haviam sido gastas na oração; quantos capítulos da Bíblia eu havia lido; quantos dias de jejum havia feito… sem contar que sempre que possível deveria “quebrar o recorde” anterior. Mas nesse dia meus olhos se abriram e comecei a perceber uma outra maneira de como devemos buscar o Senhor e nos relacionar com ele.

Os textos bíblicos e suas aplicações práticas foram “sussurrados” pelo Espírito Santo em meu coração naquele dia. Fui confrontado, corrigido e, ao mesmo tempo, desafiado pelo Senhor! O que compartilho a seguir é fruto dessa experiência. Creio que foi mais do que uma experiência pessoal. Penso que o ocorrido nesse dia me permite, à semelhança dos profetas, dizer: “veio a mim a palavra do Senhor”. Acredito que essa mensagem é mais do que o ensino de princípios bíblicos; ela é uma palavra profética para nossa geração!

Por isso, convido-o, à medida que você lê este livro, a separar tempo para oração e reflexão e a abrir-se à ação do Espírito Santo.

O padrão de busca determinado por Deus

Muitas pessoas (e estou falando daqueles que de fato se converteram e conhecem o Senhor) vivem sem nenhum senso de propósito. Acordam, alimentam- -se e trabalham por mais alimento, alguns estudam (menos ou mais do que precisam), relacionam-se com outros (embora alguns façam só o estritamente necessário) e voltam a dormir. Na verdade, eles apenas sobrevivem. Vivem tão presos àquilo que é terreno! Jesus declarou: A vida do homem não consiste na abundância dos bens que ele possui (Lc 12.15). Se isso é verdade — e sabemos que é — por que a vida de tantos cristãos reflete exatamente o contrário? Por que a maioria investe tanto da sua vida em busca do que é material e tão pouco em busca do que é espiritual?

Se tivéssemos um pouquinho mais de senso de propósito, nos questionaríamos acerca daquilo que é mais importante. Para que existimos? Para que fomos criados? Quando entendemos o propósito de Deus para nossa vida, podemos focar nossa energia e dedicação no que é realmente importante e prioritário.

O ser humano foi criado e estabelecido por Deus na terra com um único e distinto propósito: buscar a Deus. A Bíblia é muito clara acerca disso:

De um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação; PARA BUSCAREM A DEUS se, porventura, tateando, o possam achar, bem que não está longe de cada um de nós (At 17.26,27 — grifo do autor).

Desde os meus 15 anos de idade, quando fui batizado no Espírito Santo, decidi viver focado no que é eterno; descobri, ainda adolescente, que a maioria dos cristãos estava mais focada no que é terreno (na verdade, o certo seria dizer que essa turma estava totalmente desfocada) do que no que é celestial.

O apóstolo Paulo instruiu os irmãos colossenses acerca do que realmente importa — as coisas de cima, e não as que são da terra:

… se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra; porque morrestes, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus (Cl 3.1-3).

Apesar dessa ordem tão explícita sobre o foco correto do cristão, o que encontramos, na prática, é algo bem diferente. Buscar a Deus, na concepção de muitos crentes, é, na melhor das hipóteses, cumprir suas obrigações de ir aos cultos semanalmente (e especialmente evitar faltar na celebração mensal da Santa Ceia), conhecer o mínimo do que a Bíblia ensina, orar um pouco todo dia (pelo menos para agradecer a comida e, talvez, antes de dormir). E lógico que, se estiver em apuros e diante de grandes tribulações, esse cristão pode aumentar consideravelmente suas orações e, em casos extremos, até mesmo jejuar! O que atualmente chamamos de “busca” (e sei que estou generalizando — há exceções), pode ser classificado como uma coisa medíocre, interesseira e nada intensa.

É evidente a razão pela qual nossa paixão pelo Senhor tem se mostrado tão pobre. Li, em algum lugar, uma afirmação atribuída a William Inge que ilustra bem essa questão: “Se gastarmos dezesseis horas por dia em contato com coisas desta vida e apenas cinco minutos por dia em contato com Deus, será de admirar que as coisas desta vida sejam para nós duzentas vezes mais reais do que Deus?”

Nossa busca por Deus ainda é muito, muito fraca. É necessário compreender não apenas que fomos criados para buscar o Senhor, mas também como deve ser essa busca. Ao falar acerca dessa busca, as Escrituras Sagradas nos revelam que ela não pode acontecer de qualquer forma. Há um padrão de busca que Deus determinou para nós. Esse padrão é alcançado quando ele se torna mais importante do que qualquer outra coisa!

Devemos chegar a um ponto tal nesse anseio por Deus, que nada mais importe. O Senhor, através do profeta Jeremias, revelou qual é o tipo de busca que nos levará a encontrá-lo: Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração (Jr 29.13).

Logo, o interesse de Deus não está apenas no fato de o buscarmos, mas em como fazemos isso.Ele não aceita nada menos que nossa inteira dedicação e paixão nessa busca. Essa é a razão pela qual o Senhor não está interessado na busca em si, mas no motivo que nos leva a buscá-lo.

Observe também que, ao falar sobre buscar a Deus, o profeta Jeremias usou a expressão de todo coração. Ela foi usada na Bíblia tanto para falar da intensidade de nossa busca ao Senhor como para determinar a intensidade de nosso amor para com Deus: Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força (Mc 12.30).

O que Deus espera de nós é nada menos do que amor total. O maior mandamento determina que não só o amemos, mas que façamos isso com toda a intensidade possível! E o mesmo é verdadeiro em relação à nossa busca: de todo o coração. Essa é a única forma de busca aceitável: com todo o nosso ser, com tudo o que há em nós (coração, alma e entendimento), com toda a nossa força (dedicação, empenho, determinação, energia e entrega).

Há uma declaração de C. S. Lewis que merece ser destacada aqui: “O cristianismo, se é falso, não tem nenhuma importância, e, se é verdadeiro, tem infinita importância. O que ele não pode ser é de moderada importância”. Contudo, me assusta constatar que a maioria dos cristãos parece estar vivendo como se a vida cristã fosse de moderada importância!

Somos parte de uma geração que o Senhor declarou não ser fria nem quente. Infelizmente, estamos exatamente nesse ponto, de atribuir ao relacionamento com Deus uma baixa ou moderada importância. A ausência não só da atitude da busca apaixonada como também da falta de ensino sobre o assunto é evidente por toda parte.

No livro A vida crucificada: como viver uma experiência cristã mais profunda, encontramos um desabafo de A. W. Tozer:

A nossa fraqueza é que não prosseguimos para conhecer Cristo em intimidade e familiaridade enriquecidas; e, pior, nem estamos falando sobre fazer isso. Raramente ouvimos a seu respeito, e esse tema não entra nas nossas revistas, nos nossos livros ou em qualquer tipo de ministério midiático, e também não se encontra nas nossas igrejas. Estou falando desse anseio, desse desejo ardente de conhecer Deus em medida crescente. Esse anseio deveria empurrar-nos adiante, em direção à perfeição espiritual.²

O problema de muitos de nós é que ainda que aleguemos estar buscando a Deus, estamos fazendo isso com pouca intensidade. E a razão da falta de empenho nessa busca não é o fato de que não queremos Deus, senão nem mesmo buscando-o estaríamos. Penso que um dos nossos piores inimigos depois do pecado sejam as distrações.

Fim da amostra…


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