Brutal e sincera, a nova edição do livro de poemas de Jarid Arraes conta com sete peças inéditas, além de novo projeto gráfico e ilustrações da autora. Com uma crítica social afiada, Arraes fala sobre o corpo negro feminino com precisão e maestria. Autora vencedora dos prêmios APCA e Biblioteca Nacional. Jarid Arraes se destaca como uma das maiores escritoras brasileiras da atualidade. Os temas de sua obra, sempre urgentes e igualmente atuais, colocam em evidência sujeitos preteridos, fora do padrão e das vistas da sociedade: “eu quero ouvir/ sobre as pequenas vidas/ os pequenos instantes/ de vida/ que ainda resistem/ aí”. Nesta antologia, a autora de Redemoinho em dia quente vai em busca de “uma toca/ de paredes/ grossas// um abrigo/ que cesse/ a fome”, um refúgio em meio a campo aberto. Em um denso equilíbrio entre introspecção e crítica social, estes poemas se dividem em cinco ramos ― selvageria, fera, corpo aberto, caverna e poemas inéditos…
Editora: Alfaguara; 2ª edição (31 maio 2021); Páginas: 176 páginas; ISBN-10: 8556521215; ISBN-13: 978-8556521217; ASIN: B094RF6D32
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Biografia do autor: JARID ARRAES nasceu em Juazeiro do Norte, na região do Cariri (CE), em 1991. Escritora, cordelista e poeta, é autora de Heroínas negras brasileiras: em 15 cordéis (Seguinte, 2020); Redemoinho em dia quente (Alfaguara, 2019), vencedor do prêmio APCA e do prêmio Biblioteca Nacional na categoria contos/crônicas; e As lendas de Dandara (Editora de Cultura, 2016). Atualmente vive em São Paulo, onde criou o Clube de Escrita para Mulheres. Tem mais de setenta títulos publicados em literatura de cordel, incluindo a coleção Heroínas Negras na História do Brasil.