Polêmico, subversivo e implacável da primeira à última página, este livro deu início à fase obscena da autora de Júbilo, memória, noviciado da paixão. Aos sessenta anos de idade, quatro décadas depois de estrear como poeta e inconformada com a tímida recepção de sua obra, Hilda Hilst tomou uma atitude radical. Em 1990, com O caderno rosa de Lori Lamby, resolveu se despedir da “literatura séria” e se dedicar a escrever “adoráveis bandalheiras”. A narradora, Lori, é uma menina de oito anos que decide se prostituir, com o consentimento dos pais, e registrar tudo ― tudo mesmo ― em seu diário. Com humor ácido e autoconsciência brutal, ela relata os desenlaces da sedução e o prazer que o dinheiro lhe traz. Não à toa, a premissa escandalosa rendeu as mais diversas e enfáticas interpretações dos críticos e continua despertando a ávida curiosidade dos leitores. No posfácio a esta edição, a psicanalista Vera Iaconelli destaca como Hilda Hilst…
Editora: Companhia das Letras; 1ª edição (17 maio 2021); Páginas: 80 páginas; ISBN-10: 6559210553; ISBN-13: 978-6559210558; ASIN: B092KNBLQ6
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Biografia do autor: HILDA HILST nasceu em 1930, em Jaú, no interior do estado de São Paulo. Formada em direito pela Universidade de São Paulo (USP), aos 35 anos mudou-se para a chácara Casa do Sol, próxima a Campinas, onde se dedicou integralmente à criação literária. Escreveu poesia, ficção e peças de teatro. Morreu em 2004. Foi a autora homenageada da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) em 2018.