O regresso à condição de “coisa” pressupõe a libertação das amarras racionais da vida dita civilizada, permitindo assim a criação espontânea e autêntica do poeta. Publicado originalmente em 1998, Retrato do artista quando coisa traz, nessa edição, prefácio de Regina Zilberman e imagens do acervo pessoal de Manoel de Barros. No ano de nascimento de Manoel de Barros ― 1916 ―, James Joyce lançou Retrato do artista quando jovem, romance que iniciou o projeto de desarticulação da linguagem que se transformaria em uma marca do escritor irlandês. Não é difícil reconhecer os vínculos de Retrato do artista quando coisa com esse contexto. Além da subversão à lógica da sintaxe e da morfologia das palavras, este livro demonstra, mais uma vez, a conexão de Manoel à natureza...
Editora: Alfaguara; 1ª edição (1 junho 2022) Páginas: 120 páginas ISBN-10: 8556521398 ISBN-13: 978-8556521392 ASIN: B09Y1D3GGJ
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Sobre o autor: MANOEL DE BARROS (1916-2014) nasceu em Cuiabá, mas foi criado numa fazenda próxima a Corumbá. Em 1937, publicou seu primeiro livro de poesia, Poemas concebidos sem pecado. A partir de então, conquistou vários prêmios importantes, nacionais e internacionais, e sua obra foi traduzida para diversos idiomas