Livro ‘Independência do Brasil’ por Heloisa M. Starling & Antonia Pellegrino

O livro destaca mulheres esquecidas que desempenharam papéis fundamentais na luta pela independência do Brasil, revelando sua coragem e influência nos bastidores e na linha de frente dos combates.

As mulheres que estavam lá. O período da Independência do Brasil, do final do século XVIII às primeiras décadas do XIX, é marcado por episódios importantes, incluindo a Conjuração Mineira e as revoluções no Nordeste a partir de 1817. Apesar de geralmente não serem destacadas, as mulheres desempenharam papéis cruciais nesses eventos, seja escrevendo panfletos, conspirando nos bastidores, liderando revoltas ou lutando no campo de batalha. Sete mulheres são resgatadas neste livro, incluindo Hipólita Jacinta Teixeira de Melo, Bárbara de Alencar, Urânia Vanério, Maria Felipa de Oliveira, Maria Quitéria de Jesus, Maria Leopoldina da Áustria e Ana Lins. Escritas por historiadoras e escritoras, essas narrativas trazem de volta essas heroínas para participarem das celebrações dos duzentos anos da Independência do Brasil.

Editora: ‎Bazar do Tempo; 1ª edição (18 agosto 2022); Páginas: ‎224 páginas; ISBN-10: 6584515109; ISBN-13: 978-6584515109; ASIN: B0B9W9FZ2V

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Biografia do autor: HELOISA M. STARLING é professora titular-livre de História da Universidade Federal de Minas Gerais e coordenadora do Projeto Republica: núcleo de pesquisa, documentação e memória da UFMG. Historiadora e cientista política seu campo principal de pesquisa está voltado tanto para o estudo da história das ideias quanto para a investigação e análise de temas próprios à tradição republicana e ao republicanismo, bem como à história da democracia no Brasil. Publicou, entre outros livros, Brasil, uma biografia (2015), em coautoria com Lília Schwartz; Ser republicano no Brasil Colônia: a história de uma tradição esquecida (2018). Organizou Ação e busca da felicidade. Hannah Arendt (2018); Vozes do Brasil: a linguagem política da Independência (2021), coorganizadora com Marcela Telles Elian de Lima. Entre seus trabalhos mais recentes está o livro Linguagem da destruição: a democracia brasileira em crise (2022), em coautoria com Miguel Lago e Newton Bignotto. ANTONIA PELLEGRINO é formada em Ciências Sociais, com mestrado em Literatura, Cultura e Contemporaneidade pela PUC-Rio. Com vinte anos de experiência como roteirista, já foi premiada pela Academia Brasileira de Letras, Academia do Cinema Brasileira, New York Film Festival e indicada ao Emmy. Tem contos em diversas antologias, entre elas Granta Brasil e Portugal. Em 2014, lançou o livro Cem ideias que deram em nada. Tem textos publicados no caderno Ilustríssima, nas revistas Piauí, Vogue, Trip, 451, entre outras. Foi colunista da revista TPM e do jornal Folha de S. Paulo. Se tornou uma voz ativa no movimento de mulheres graças ao trabalho na plataforma #AgoraÉQueSãoElas. E criadora do podcast Mulheres na Independência, da Globoplay. Socorro Acioli é jornalista e escritora, doutora em Estudos de Literatura pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Coordena a pós-graduação em Escrita e Criação da Universidade de Fortaleza (Unifor). É autora dos livros Oração para desaparecer (2022), Sobre os felizes (2019), A cabeça do santo (2014) – publicado também nos Estados Unidos, Inglaterra e França – e Frei Tito (2001). Virginia Starling é jornalista, escritora e tradutora, formada em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Traduziu, entre outras obras, Ação e a busca da felicidade (2018), de Hannah Arendt. Participou das obras História da música brasileira em 100 fotografias (2021) e A arquidiocese de Belo Horizonte e sua presença pública, social e política (2021). Foi assistente de desenvolvimento do podcast Mulheres na Independência (2022). Patrícia Valim é historiadora e professora do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal da Bahia (Ufba) em cooperação técnica com a Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop). É autora do livro Corporação dos enteados: tensão, contestação e negociação política na Conjuração Baiana de 1798 (2018).


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