O jogo da ambição e do poder na Bahia colonial de Gregório de Matos, numa trama ágil em que homens e mulheres se dilaceram entre o prazer e o pecado, o céu e o inferno. Livro de estreia de Ana Miranda que lhe valeu o prêmio Jabuti de melhor autora revelação de 1990, Boca do inferno renovou o romance histórico brasileiro. Salvador, final do século XVII. Nessa cidade de desmandos e devassidão desenrola-se a trama de Boca do Inferno, recriação de uma época turbulenta centrada na feroz luta pelo poder que opôs o governador Antonio de Souza Menezes, o temível Braço de Prata, à facção liderada por Bernardo Vieira Ravasco, da qual faziam parte o padre Antonio Vieira e o poeta Gregório de Matos. Com uma linguagem rica e precisa, e uma narrativa de extraordinária agilidade, Ana Miranda trabalha em filigrana os pontos de contato entre ficção e história, mostrando em todo o seu vigor a vida de homens e mulheres dilacerados entre o prazer e o pecado, o céu e o inferno.
Editora: Companhia das Letras; 6ª edição (3 outubro 2019); Páginas: 371 páginas; ISBN-10: 8535932623; ISBN-13: 978-8535932621; ASIN: B07YP1JB2D
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Biografia do autor: ANA MIRANDA nasceu em Fortaleza, em 1951. Morou em Brasília, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Hoje vive no Ceará. Estreou como romancista em 1989, com Boca do Inferno (prêmio Jabuti de revelação). De lá para cá escreveu diversos romances, entre eles Desmundo (1996), Amrik (1997) e Dias & Dias (2002, prêmio Jabuti de romance e prêmio da Academia Brasileira de Letras). Foi escritora visitante em universidades como Stanford e Yale, nos Estados Unidos, e representou o Brasil perante a União Latina, em Roma.