Uma virgem resgatada pelo CEO – Livro de Mya Adam

Uma virgem resgatada pelo CEO - Livro de Mya Adam

Daniel Vilella é um CEO frio, rude e que não tem interesse em relacionamentos. Com a vida rodeada de luxúria, o dono da maior rede de sex shops do país repele tudo o que não esteja relacionado ao sexo. Até conhecer Sofia Pires, sua nova secretária. A garota vinte anos mais nova é delicada, sensível, meiga. E virgem. O tipo oposto de mulher que para na cama de Daniel. Mas tem alguma coisa nela que vira a cabeça dele do avesso. Ela carrega problemas demais para uma garota tão nova e desperta em Daniel um instinto protetor que ele não sabia possuir. Ele vai fazer de tudo para que ela seja sua, e Sofia precisa decidir que pode confiar no homem grosseiro e distante que conheceu.

Data da publicação: 8 dezembro 2020; ASIN: ‎ B08Q5T7387; Número de páginas: ‎ 227 páginas

Biografia do autor: Mya Adam – Autora de Romances Hot. Instagram @mya.adam.autora

Trecho do livro

Uma virgem resgatada pelo CEO - Livro de Mya Adam

Daniel Vilella é um CEO frio, rude e que não tem interesse em relacionamentos. Com a vida rodeada de luxúria, o dono da maior rede de sex shops do país repele tudo o que não esteja relacionado ao sexo.

Até conhecer Sofia Pires, sua nova secretária. A garota vinte anos mais nova é delicada, sensível, meiga. E virgem. O tipo oposto de mulher que para na cama de Daniel. Mas tem alguma coisa nela que vira a cabeça dele do avesso.

Ela carrega problemas demais para uma garota tão nova e desperta em Daniel um instinto protetor que ele não sabia possuir.

Ele vai fazer de tudo para que ela seja sua, e Sofia precisa decidir que pode confiar no homem grosseiro e distante que conheceu.

Uma virgem resgatada pelo CEO - Livro de Mya Adam

DANIEL

Mas que semana de merda eu tive.

Às vezes parece que estou cercado de idiotas e que sou o diretor de um jardim de infância, e não o CEO da maior rede de sex shops do país. Não essas lojas de esquina que têm em toda cidade, não. Vendo sexo caro para mocinhas de família rica e esposas de empresários que não estão nada satisfeitas com a ausência do marido que provavelmente está mais ocupado fodendo a secretária que dando conta da própria mulher. Ofereço fantasias, promessas, sedução e horas de diversão suja e quente. E ajuda muito que seja a minha cara junto com os produtos, porque se tem uma coisa que eu sei que sou é a promessa de uma foda muito satisfatória.

Sexo é a minha vida, e eu sou muito bom no que faço. E é exatamente de uma foda que estou precisando agora, porque estou puto da vida, estressado e precisando extravasar. Não tem nada melhor do que uma bela mulher gemendo debaixo de mim para resolver isso.

Meu celular toca quando estou chegando na garagem privativa do prédio onde moro. Atendo sem olhar o visor.

— Está com as bolas presas no trabalho de novo ou vai me dar a honra da sua companhia? — meu irmão pergunta. Aperto o botão do alarme e destravo o carro. Coloco o celular no viva-voz e jogo no banco do passageiro antes de ajustar o retrovisor.

— Minhas bolas presas no trabalho são o que bancam sua vida de farra, seu inútil — respondo, colocando o cinto e dando a partida. Samuel é dez anos mais novo que eu, mas mais parece um adolescente. Quando assumi a empresa da família depois que nosso pai morreu, não éramos nem de longe o império que somos hoje. Trabalhei muito e agora, dez anos depois, sou um dos homens mais ricos do país aos quarenta anos. Samuel nunca quis saber de nada e gasta mais tempo torrando o dinheiro da família com farra e mulheres. Onde tem uma festa, sei que meu irmão está no meio, e hoje isso vai vir a calhar. — Onde você está?

— Não acredito que o poderoso Daniel Vadia vai finalmente festar comigo! — ele debocha.

Acelero o veículo pelas ruas vazias da orla carioca a essa hora da noite. Saí da empresa tem pouco mais de uma hora e agora, quase meia-noite, não tem quase nenhum carro na rua.

— Vai se foder, Samuel. Se não me disser onde está, vai ter que bancar as bebidas desses seus amigos inúteis. Quem perde é você.

Ouço Samuel resmungar no telefone. Ele sabe que não pode me contrariar, e eu adoro essa sensação de controle. Desligo a ligação quando paro em sinal de trânsito depois que meu irmão me diz o nome da boate onde está e, poucos minutos depois, estou lá.

A fila do lado de fora está enorme, mas não me dou ao trabalho de ir para lá. Largo o carro de qualquer jeito no estacionamento VIP e jogo a chave para o manobrista antes de seguir até a entrada privativa. É um lugar normalmente frequentado por celebridades com quem não me importo e empresários que usam uma boa garrafa de uísque para fechar um negócio. Já vim aqui algumas vezes exatamente para isso, mas hoje só tem um negócio que estou interessado em fechar e é com alguma das garotas sempre muito dispostas a se divertir que encontro facilmente pelas pistas de dança. É de uma boa trepada no banheiro que estou precisando. Preciso socar meu pau em uma boceta gostosa para não socar a cara de alguém.

O segurança abre passagem sem nem se dar ao trabalho de pedir por identificação, e a porta dá acesso direto a uma área bem reservada da boate. Não é difícil encontrar meu irmão e o seu grupinho de sempre.

— Daniel! — Ele tira uma garota do seu colo e praticamente a joga para lado quando se levanta para vir até mim, tropeçando de bêbado. Meu irmão passa um braço ao redor do meu ombro e aponta para a pista de dança com a outra mão. — Bem-vindo à melhor parte da vida! — grita por cima da música eletrônica alta.

Sei bem como funciona essa “melhor parte da vida” de Samuel. Das poucas vezes em que encontrei com ele aqui, só me sentei em um dos sofás confortáveis reservados por cordões de isolamento, esperei me servirem uma bebida e apreciei a vista um pouco antes de encontrar alguém que chamasse minha atenção na pista de dança e pedir para uma das funcionárias trazer a garota até mim.

Só que antes mesmo que eu possa me sentar, bato os olhos em uma mulher.

— O que vai querer? — Samuel pergunta, gritando no meu ouvido, o bafo de cerveja chegando em mim. Empurro meu irmão um pouco para longe, mas ele se pendura em mim de novo igual a um carrapato. — Você é desses que gosta de uísque caro, né? Vou pedir para descer uma garrafa! — grita, mas balanço a cabeça que não.

— Não quero uísque. Quero ela.

Aponto com o queixo para a pista de dança e começo a puxar as mangas da camisa social até o cotovelo enquanto dou uma boa olhada na mulher que dança junto com uma amiga.

Mulher não, garota. O rosto de menina não deve passar dos vinte anos, o que a faria ter vinte a menos do que eu. Não me importo. O cabelo loiro cai pelos ombros até a metade das costas, mas deixa à mostra um decote generoso que aperta os peitos redondos. Ela é pequena mesmo em cima de saltos gigantes e as curvas discretas ficam visíveis no vestido que mais parece uma lingerie de tão pequeno e apertado.

Sorrio como um predador prestes a devorar uma pobre presa indefesa. Ela deve ser toda pequena e apertada. Decido que é com ela mesmo que quero terminar a noite. A boquinha de lábios rosados vai ficar linda em volta do meu pau.

— Está achando que sou seu empregado, porra? — Samuel ri e me empurra pelo ombro. — Vai buscar sua comida.

Olho para ele de lado. Como esse imbecil tem o mesmo sangue que eu? Não me surpreende que é um desastre com mulheres. Samuel parece um adolescente que só precisa de uma punheta para gozar. As mulheres que ele come só abrem as pernas depois que ele dá carteirada, porque se dependesse da lábia, não ia ser ninguém. Ele nunca aprendeu que a melhor parte é fazer a mulher se derreter inteira e implorar para ser fodida. Essa é a minha especialidade.

Vejo a loirinha dizer alguma coisa no ouvido da amiga, se afastar dela e começar a ir em direção ao bar, que tem uma fila gigantesca. Saio da área reservada e começo a atravessar a pista de dança até conseguir chegar onde ela está. Paro atrás dela e inclino a boca no seu ouvido.

— Vai demorar para você ser atendida.

Ela parece levar um susto quando me nota e pula no lugar, levando uma mão ao peito.

— Eu… — ela gagueja e passa a língua pelos lábios. Abro um sorriso ao ver que ela parece um animalzinho assustado com a boca entreaberta, piscando os cílios devagar, mas que isso não a impede de me olhar de cima a baixo. Espero para ver se vai correr, mas ela não se move um centímetro, então diminuo a distância entre nós dois. — Eu só queria água — diz por fim com a voz fina.

Seu peito sobe e desce rapidamente, e encaro seu decote onde a pele alva começa a ganhar uma coloração rosada.

— Vai demorar para ser atendida mesmo se só quiser água — respondo e volto a olhar para o seu rosto. Ela não diz nada, só continua me olhando, e abaixo a boca até o seu ouvido. Sou atingido em cheio pelo cheiro doce da sua pele e sinto meu pau pulsar dentro da calça. — Posso te fazer companhia enquanto espera.

Ela dá uma risada nervosa e apoia uma mão no meu peito.

— Eu não… — diz baixinho e pigarreia.

— Não quer? — interrompo. Coloco uma mão na sua cintura e puxo o corpo pequeno para mim. — Se nào quiser é só dizer.

Tiro a boca do seu ouvido para olhar para o seu rosto. Ela continua me encarando com os olhos arregalados como se não tivesse a menor ideia do que fazer. Arrasto a mão da sua cintura para a base das suas costas, parando bem em cima da curva da bunda. Ela dá um pulinho nos meus braços e afunda as unhas da mão apoiada no meu peito. …


Tags: ,