Se as suas finanças andam na corda bamba, talvez esteja na hora de você refletir sobre o que T. Harv Eker chama de o seu modelo de dinheiro – um conjunto de crenças que cada um de nós alimenta desde a infância e que molda o nosso destino financeiro, quase sempre nos levando para uma situação difícil. Neste livro, Eker mostra como substituir uma mentalidade destrutiva – que você talvez nem perceba que tem – pelos arquivos de riqueza, 17 modos de pensar e agir que distinguem os ricos das demais pessoas. Alguns desses princípios fundamentais são: - Ou você controla o seu dinheiro ou ele controlará você...
Capa comum: 176 páginas Editora: Editora Sextante; Edição: 1 (1 de agosto de 1992) Idioma: Português ISBN-10: 8575422391 ISBN-13: 978-8575422397 Dimensões do produto: 20,8 x 13,8 x 0,8 cm
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Leia trecho do livro
Este livro é dedicado à minha família:
à minha amorosa mulher, Rochelle,
à minha incrível filha, Madison,
e ao meu fantástico filho, Jesse.
Sumário
“Quem é, afinal, T. Harv Eker e por que devo ler este livro?”
PARTE 1
O seu modelo de dinheiro
PARTE 2
Os arquivos de riqueza “E o que eu faço agora?”
Agradecimentos
“Quem é, afinal, T. Harv Eker
e por que devo ler este livro?”
As ideias e os conceitos que apresento neste livro não são por si mesmos verdadeiros nem falsos, não estão certos nem errados. Apenas refletem os resultados que obtive em minha carreira e as conquistas que observei na vida de milhares de alunos meus. Creio que, aplicando os princípios que descrevo aqui, você transformará a sua vida. Não se limite a ler este livro. Leve a sério os conceitos e, depois, faça a sua própria experiência com eles. Guarde o que lhe for útil e sinta-se à vontade para descartar o que não for.
No que se refere a dinheiro, este livro talvez seja o mais importante que você terá lido. Sei que essa é uma afirmação ousada, mas acredito que ele contém o elo que faltava entre o desejo e a conquista do sucesso. Como você já deve ter reparado, esses são dois mundos inteiramente diferentes.
É provável que você já tenha lido outros livros, assistido a vídeos on-line, frequentado cursos e estudado diferentes métodos de como enriquecer com imóveis, ações ou negócios. Mas o que aconteceu? Para a maioria das pessoas, praticamente nada. Depois de um início promissor, tudo voltou a ser como antes.
Mas a resposta existe. Ela é simples, é garantida, e você não vai conseguir driblá-la. Tudo se resume ao seguinte: se o “modelo financeiro” que existe no seu subconsciente não estiver programado para o sucesso, nada que você aprenda, saiba ou faça terá grande importância.
Vou desmistificar o motivo pelo qual algumas pessoas estão fadadas a ser ricas e outras destinadas a uma vida de dureza. Você entenderá as raízes do sucesso, da mediocridade e do fracasso financeiro e começará a mudar para melhor o seu futuro nessa área. Saberá como as influências que recebemos na infância moldam o nosso modelo financeiro e podem nos conduzir a pensamentos e hábitos autodestrutivos. Aprenderá a fazer poderosas declarações que ajudarão a substituir maneiras negativas de pensar por “arquivos de riqueza”: você passará a pensar – e a prosperar – como as pessoas ricas. Conhecerá também, passo a passo, estratégias práticas para aumentar a sua renda e construir a sua riqueza.
Na parte 1, explico como cada um de nós está condicionado a pensar e agir nos assuntos financeiros e esboço quatro estratégias chave para você rever o seu modelo mental de dinheiro. Na parte 2, examino as diferenças entre o modo de pensar das pessoas ricas e o da grande maioria das pessoas. Além disso, sugiro 17 atitudes e ações capazes de promover mudanças permanentes na sua vida financeira.
E qual é a minha experiência? De onde venho? Sempre fui bem sucedido? Quem dera!
Assim como um grande número de pessoas, sempre tive muito “potencial”, mas os resultados que conseguia eram poucos. Lia todos os livros, assistia a todos os seminários sobre como prosperar. Eu queria muito ser bem-sucedido. Não sabia exatamente se era por causa do dinheiro, da liberdade, do sentimento de realização ou apenas para provar a minha capacidade aos meus pais. De qualquer modo, vivia obcecado com a ideia de ser “um sucesso”. Entre os 20 e os 30 anos de idade, comecei vários negócios, sempre com o sonho de fazer fortuna, no entanto os meus resultados foram de fracos a péssimos.
Eu trabalhava sem parar, porém não decolava. Sofria da “doença do monstro do lago Ness”: embora ouvisse falar muito dessa coisa chamada lucro, nunca conseguia vê-lo. E pensava: “Se eu montar o negócio certo, se pegar uma onda boa, me dou bem.” Mas estava errado. Nada dava certo… pelo menos para mim. E foi a última parte dessa frase que acabou chamando a minha atenção. Por que outras pessoas que atuavam no mesmo ramo estavam conseguindo ter sucesso e eu continuava quebrado?
Tratei, então, de fazer um rigoroso exame de consciência. Analisando as minhas crenças, observei que, apesar de dizer que queria ficar rico, eu tinha certas inquietações enraizadas a respeito do dinheiro. Acima de tudo, sentia medo. Temia fracassar, ou pior, ter sucesso e acabar perdendo tudo. Nesse caso, eu seria realmente um panaca. Pior, destruiria a única coisa que soprava a meu favor: a lenda de que eu tinha um grande potencial. E se eu descobrisse que não possuía as qualificações necessárias e estava condenado a uma vida de trabalho duro?
Depois, por sorte, recebi conselhos de um amigo da família, um homem extremamente rico. Ele foi à casa dos meus pais jogar cartas e notou a minha presença. Na época eu estava morando na “suíte do andar de baixo”, também conhecida como o porão. Era a terceira vez que eu voltava para casa. O meu pai deve ter falado com esse amigo sobre a minha lamentável existência porque, quando ele me viu, tinha nos olhos aquela simpatia normalmente reservada aos parentes de um morto.
Ele disse:
– Harv, eu comecei igual a você: um desastre completo.
“Fantástico, isso faz com que eu me sinta bem melhor”, pensei. Mas, antes que pudesse dizer qualquer coisa, ele prosseguiu:
– Mas recebi um conselho que mudou a minha vida e eu gostaria de transmiti-lo a você. Harv, se as coisas não estão indo como você gostaria, isso quer dizer apenas que há algo que você não sabe.
Na época eu era um jovem arrogante e achava que sabia tudo. Porém – ai de mim – a minha conta bancária mostrava o contrário. Comecei a prestar atenção. Ele continuou:
– Você sabia que a maioria das pessoas ricas pensa mais ou menos da mesma forma?
Eu disse:
– Não, nunca observei isso.
Ao que ele respondeu:
– Isso não é ciência exata, mas quase todos os ricos pensam de um jeito completamente diferente das outras pessoas. O modo de pensar determina as ações dos indivíduos e, consequentemente, os seus resultados. Você acredita que, se pensasse como os ricos e agisse como eles, conseguiria enriquecer também?
Lembro-me de ter respondido com a confiança de uma bola murcha:
– Acho que sim.
– Então – ele explicou –, tudo o que você precisa fazer é copiar o modo de pensar dos ricos.
Cético como eu era na época, perguntei: – E no que você está pensando neste momento? A sua resposta foi:
– Estou pensando que os ricos cumprem os seus compromissos, e o meu neste momento é com o seu pai. As pessoas estão me espe‐ rando para jogar. A gente se vê.
E foi embora.
Mas as palavras dele ficaram na minha cabeça.
Como nada estava dando certo para mim, pensei: “Por que não fazer o que ele disse?” E me dediquei de corpo e alma ao estudo dos ricos e do seu modo de pensar. Aprendi tudo o que podia sobre o funcionamento da mente humana, mas me concentrei principalmente na psicologia do dinheiro e do sucesso. Descobri que, sim, era verdade: os ricos pensam de um modo diferente das pessoas que não têm dinheiro e até das que possuem uma vida confortável em termos financeiros. Acabei tomando consciência de como os meus pensamentos me empurravam para longe da riqueza. E o mais importante: aprendi técnicas poderosas de recondicionamento mental para passar a pensar da mesma forma que eles.
Até que um dia decidi: “Chega de teoria, agora vou colocar isso em prática.” Resolvi tentar outro negócio. Como estava envolvido com a área de saúde e exercícios físicos, abri uma das primeiras lojas de equipamentos de ginástica da América do Norte. Mas não tinha dinheiro, então precisei fazer um empréstimo de US$ 2 mil no cartão de crédito para abrir a empresa. Comecei a aplicar o que havia aprendido, copiando as estratégias de negócios e o modo de pensar das pessoas ricas. O meu primeiro passo foi me comprometer a fazer sucesso e a jogar para vencer. Jurei manter o foco e jamais considerar a hipótese de sair do ramo antes de ficar milionário, quem sabe até mais do que isso. Era um comportamento radicalmente diferente das minhas iniciativas anteriores. Por pensar sempre no curto prazo, eu me desviava do rumo quando aparecia uma boa oportunidade ou me desinteressava quando as coisas iam mal.
Comecei a contestar também a minha atitude mental sempre que tinha pensamentos negativos ou contraproducentes na área financeira. No passado, eu costumava acreditar que o que a minha mente dizia era verdade. Mas havia aprendido que, muitas vezes, a minha própria mente era o meu maior obstáculo ao sucesso. Decidi desprezar os pensamentos que não reforçassem a visão que eu possuía da riqueza. Apliquei todos os princípios que você vai aprender neste livro. Se deu certo? E como!
O meu negócio fez tanto sucesso que abri 10 lojas em apenas dois anos e meio. Depois, vendi metade das ações da empresa para uma grande companhia por US$ 1,6 milhão e me mudei para a ensolarada San Diego, na Califórnia. Tirei dois anos para aperfeiçoar as minhas estratégias e começar a prestar consultoria de negócios a clientes em sessões individuais. Acredito que esse trabalho tenha sido bastante eficaz, pois essas pessoas começaram a levar amigos, parceiros e sócios às reuniões. Em pouco tempo, passei a orientar 10, às vezes 20 clientes ao mesmo tempo.
Um deles sugeriu que eu abrisse uma escola. Considerei a ideia excelente. Fundei a Street Smart Business School e ensinei a milhares de pessoas estratégias práticas de negócios para fazer sucesso em alta velocidade.
Enquanto eu viajava realizando seminários, percebi algo curioso.
Às vezes, duas pessoas se sentavam lado a lado na sala e aprendiam exatamente os mesmos princípios e estratégias. Uma delas utilizava essas ferramentas e subia como um foguete rumo ao sucesso. A outra, porém, não alcançava praticamente nenhum resultado.
Ficou óbvio que, mesmo de posse das ferramentas mais espetaculares do mundo, a pessoa terá grandes problemas se houver um pequeno vazamento na sua “caixa de ferramentas”, isto é, na sua cabeça. Por causa disso, formulei um programa chamado Seminário Intensivo da Mente Milionária, que se fundamenta no jogo interno do dinheiro e do sucesso. A combinação do jogo interno (a caixa de ferramentas) com o jogo externo (as ferramentas) fez com que os resultados de quase todos os participantes melhorassem extraordinariamente.
É isto o que você vai aprender neste livro: como dominar o jogo interno do dinheiro para ser bem-sucedido nele – isto é, como pensar da mesma forma que as pessoas ricas para ficar rico também.
Costumavam me perguntar se o meu sucesso era “fogo de palha” ou uma conquista sólida. Vou expor a questão da seguinte maneira: usando os mesmos princípios que ensino, ganhei muitos milhões de dólares e me tornei multimilionário. Quase todos os meus negócios e investimentos vão de vento em popa. Há quem diga que eu tenho o “toque de Midas”, porque tudo o que toco vira ouro. Essas pessoas estão certas, mas o que talvez elas não percebam é que o toque de Midas é apenas outra maneira de mencionar um “modelo financeiro” programado para o sucesso – exatamente o que você terá quando aprender esses princípios e colocá-los em prática.
No começo de cada Seminário Intensivo da Mente Milionária, eu geralmente pergunto aos participantes: “Quantos de vocês vieram aqui para aprender?” Essa pergunta é uma pegadinha porque, como diz o escritor Josh Billings: “Não é o que não sabemos que nos impede de vencer – o nosso maior obstáculo é justamente o que já sabemos.” Este livro é mais sobre “desaprender” do que sobre aprender. É essencial que você reconheça até que ponto os seus velhos modos de pensar e agir o conduziram à situação em que você está agora.
Se você já é verdadeiramente rico e feliz, ótimo. Caso contrário, eu o convido a considerar algumas possibilidades que podem não se adequar ao que você pensa que é certo ou apropriado para a sua situação.
E, por falar em confiança, adoro a história do homem que está caminhando à beira de um penhasco quando, de repente, perde o equilíbrio, escorrega e cai. Felizmente, ele tem a presença de espírito de se agarrar a uma saliência do penhasco e ficar pendurado ali de forma desesperadora. Depois de passar algum tempo nessa situação, começa a gritar por socorro:
– Há alguém aí em cima que possa me ajudar?
Não ouve nada. Ele continua gritando:
– Há alguém aí em cima que possa me ajudar?
Até que uma voz estrondosa responde:
– Sou Eu, Deus. Posso ajudá-lo. Solte-se e confie em Mim.
O que se ouviu em seguida foi:
– Há mais alguém aí em cima que possa me ajudar?
A lição é simples. Se você quer passar para um nível de vida mais elevado, tem que estar disposto a abrir mão de alguns dos seus velhos modos de ser e pensar e adotar novas opções. No fim, os resultados falarão por si mesmos.
PARTE 1
O seu modelo de dinheiro
Vivemos num mundo de dualidades. Alto e baixo, claro e escuro, quente e frio, rápido e lento, direita e esquerda são alguns exemplos dos milhares de polos opostos com que convivemos. Para que um polo exista, é necessário que o outro exista também. É possível haver um lado direito sem que haja um lado esquerdo? Sem chance.
Portanto, se existem regras “externas” para o dinheiro, há também regras “internas” para ele. As primeiras envolvem aspectos essenciais, como conhecimento comercial, administração financeira e estratégias de investimento. Mas não menos fundamental é o jogo interno. Vou fazer uma analogia com um carpinteiro e as suas ferramentas. Ter as mais modernas ferramentas é indispensável para ele, porém ser um carpinteiro de primeira categoria, capaz de utilizá las com a habilidade de um mestre, é ainda mais importante.
Eu sempre digo: não basta estar no lugar certo na hora certa. Você tem que ser a pessoa certa, no lugar certo, na hora certa.
Quem é você, então? Como você pensa? Quais são as suas crenças? Quais são os seus hábitos e as suas características? Qual é a sua opinião sobre si próprio? Quanta confiança você tem em si mesmo? Como é o seu relacionamento com as pessoas? Até que ponto você confia nelas? Você realmente acredita que merece ser rico? Qual é a sua capacidade de agir apesar do medo, da preocupação, do incômodo, do desconforto? Você consegue ir em frente mesmo quando não está disposto a fazer isso?
O fato é que o seu caráter, o seu pensamento e as suas crenças são os fatores que determinam o seu grau de sucesso.
Stuart Wilde, um dos meus escritores favoritos, apresenta a questão da seguinte maneira: “A chave do sucesso é despertar a própria energia, pois isso atrairá as pessoas até você. E, quando elas aparecerem, fature!”
PRINCÍPIO DE RIQUEZA
Os seus rendimentos crescem na mesma
medida em que você cresce!
Você já ouviu falar de pessoas que “desabrocham” financeiramente? Já notou que alguns indivíduos ganham rios de dinheiro e depois perdem tudo, ou começam aproveitando uma excelente oportunidade e, em seguida, deixam o bolo desandar? Agora você sabe qual é a verdadeira causa desse problema. Por fora, parece má sorte, uma oscilação na economia, um sócio desonesto, seja lá o que for. Por dentro, porém, a questão é outra. É por esse motivo que, se uma pessoa ganha muito dinheiro sem estar interiormente preparada para isso, o mais provável é que a sua riqueza tenha vida curta e ela acabe sem nada.
A maioria das pessoas simplesmente não tem capacidade interna para conquistar e conservar grandes quantidades de dinheiro e para enfrentar os crescentes desafios que a fortuna e o sucesso trazem. É sobretudo por causa disso que elas não enriquecem.
Um bom exemplo são os que ganham em loterias. As pesquisas mostram continuamente que, seja qual for o tamanho do prêmio, a maior parte desses felizardos acaba voltando ao seu estado financeiro original, isto é, a ter a quantidade de dinheiro com a qual conseguem lidar com mais facilidade.
No caso de quem enriquece pelo próprio esforço ocorre exatamente o contrário. Repare que, quando um milionário desse tipo perde a fortuna, geralmente ele a refaz em pouco tempo. Nesse aspecto, Donald Trump é um ótimo exemplo. Ele tinha bilhões de dólares e perdeu cada centavo. Dois anos depois, recuperou tudo e até conseguiu mais.
Como se explica esse fenômeno? É simples. Pessoas assim podem perder todo o dinheiro que possuem, mas jamais perdem o ingrediente mais importante do seu sucesso: a mente milionária. No caso de Trump, a sua mente bilionária, é claro. Você já percebeu que ele nunca poderia ser apenas um milionário? Como você acha que ele se sentiria a respeito do seu sucesso financeiro se o seu patrimônio líquido fosse de US$ 1 milhão? Provavelmente, arruinado, um completo fracasso financeiro.
Isso acontece porque o “termostato” financeiro desse empresário está regulado para produzir bilhões, e não milhões. Algumas pessoas têm um termostato financeiro programado para gerar milhares, e não milhões; outras têm um termostato ajustado para criar algumas centenas. Finalmente, existem aquelas cujo termostato financeiro está condicionado a funcionar abaixo de zero – elas estão congelando e nem sabem por quê.
A realidade é que a maior parte das pessoas não atinge o seu pleno potencial, não é bem-sucedida. As pesquisas mostram que 80% dos indivíduos jamais serão financeiramente livres como gostariam e 80% deles nunca se considerarão de fato felizes.
O motivo é simples. As pessoas, na sua maioria, agem de forma inconsciente. Quase dormem no ponto – trabalham e pensam num plano superficial da vida, baseadas somente no que veem. Elas vivem estritamente no mundo visível.
As raízes geram os frutos
Imagine uma árvore. Suponha que seja a árvore da vida. Nela há frutos. Na vida, os nossos frutos são os nossos resultados. Nós olhamos para eles e não gostamos do que vemos – achamos que os frutos que produzimos são poucos, muito pequenos ou que o seu sabor deixa a desejar.
O que tendemos a fazer, então? A maioria de nós dedica ainda mais atenção aos resultados. Mas de onde eles vêm? São as sementes e as raízes que os geram.
É o que está embaixo da terra que cria o que está em cima dela. É o invisível que produz o visível. E o que significa isso? Isso quer dizer que, se você quer mudar os frutos, primeiro tem que trocar as raízes – quando deseja alterar o que está visível, antes deve modificar o que está invisível.
PRINCÍPIO DE RIQUEZA
Se você quer mudar os frutos, primeiro tem que trocar as raízes – quando deseja alterar o que está visível, antes deve modificar o que está invisível.
Algumas pessoas dizem que é necessário ver para crer. A pergunta que tenho para elas é: “Por que você paga a conta de luz?” Mesmo não vendo a eletricidade, você com certeza percebe e utiliza o poder que ela tem. Se não estiver muito certo acerca da sua existência, experimente colocar o dedo na tomada. Garanto que a sua dúvida desaparecerá imediatamente.
Aprendi com a experiência que as coisas que não vemos são muito mais poderosas do que as que vemos. Talvez você não concorde com essa afirmação, mas tenho certeza de que você sofrerá se não aplicar esse princípio na sua vida. Por quê? Porque estará indo contra as leis da natureza que dizem que o que está embaixo do solo gera o que está em cima dele, o que é invisível cria o que é visível.
Como seres humanos, não estamos acima da natureza, somos parte dela. Portanto, quando respeitamos as suas leis e cuidamos das nossas raízes – do nosso mundo interior –, a vida flui suavemente. Se não fazemos isso, viver se torna difícil.
Em toda floresta, fazenda, pomar, é o que está embaixo da terra que gera o que está na superfície. Portanto, é inútil concentrarmos a atenção nos frutos que já estão maduros. Não temos como mudar aqueles que já estão pendendo dos galhos, mas podemos modificar os que ainda vão nascer. Para isso, precisamos cavar a terra e reforçar as nossas raízes.
Os quatro quadrantes
Uma das coisas mais importantes que você deve entender é que não vivemos num único plano da existência. A nossa vida acontece em pelo menos quatro reinos distintos. Esses quatro quadrantes são o mundo físico, o mundo mental, o mundo emocional e o mundo espiritual.
O que a maioria das pessoas nunca percebe é que o reino físico é apenas uma “impressão” dos outros três.
Suponha que você tenha acabado de escrever uma carta no computador. Você aperta a tecla “imprimir” e a carta aparece na impressora. Em seguida, você examina a página e encontra um erro de digitação. Você apaga o erro, redigita a palavra corretamente, depois manda imprimir outra vez e… lá está o mesmo erro.
Mas como pode ser? Afinal, você acabou de corrigi-lo. Então, você apaga uma área maior. Até consulta as 300 páginas do manual chamado Corrigindo erros de digitação com eficácia. Pronto, agora você tem todas as “ferramentas” e o conhecimento de que precisava. Aciona o comando “imprimir” e lá está o erro de novo! “Ah!, essa não!”, você grita, perplexo. “Não é possível! O que está acontecendo? Será que entrei na quinta dimensão?”
O que está acontecendo é que o problema não pode ser corrigido na “impressão”, no mundo físico, mas apenas no “programa”, nos mundos mental, emocional e espiritual. Dinheiro é resultado, riqueza é resultado, saúde é resultado, doença é resultado, o seu peso é resultado. Vivemos num mundo de causa e efeito.
PRINCÍPIO DE RIQUEZA
Dinheiro é resultado, riqueza é resultado, saúde é resultado, doença é resultado, o seu peso é resultado. Vivemos num mundo de causa e efeito.
Você já ouviu alguém dizer que a falta de dinheiro é um enorme problema? Na verdade, ela nunca é um problema, e sim um sintoma do que está acontecendo embaixo da terra.
A falta de dinheiro é o efeito. Mas onde está a causa? Ela se resume ao seguinte: a única maneira de mudar o seu mundo “exterior” é modificar o seu mundo “interior”.
Quaisquer que sejam os seus resultados – abundantes ou escassos, bons ou maus, positivos ou negativos –, lembre-se sempre de que o seu mundo exterior é apenas um reflexo do seu mundo interior. Se as coisas não vão bem na sua vida exterior, é porque não estão indo bem na sua vida interior. É simples assim.
Declarações: um poderoso segredo para a mudança
Nos seminários, uso técnicas de “aprendizado acelerado”. Com elas, as pessoas aprendem mais depressa e memorizam uma quantidade maior de ensinamentos. A chave é o envolvimento. A abordagem que emprego segue o velho ditado: “Você se esquece daquilo que escuta; você se lembra daquilo que vê; você entende aquilo que faz.”
Por isso, vou lhe pedir que, toda vez que você terminar a leitura de um princípio de riqueza, faça uma declaração verbal. Em seguida, emita outra “declaração”. O que é uma declaração? Uma simples afirmação positiva pronunciada enfaticamente em voz alta.
Por que as declarações são uma ferramenta tão valiosa? Porque tudo o que existe é feito de uma única coisa: energia. A energia sempre viaja em frequências e vibrações. Assim, toda declaração tem uma frequência vibratória. Quando você faz uma declaração em voz alta, a energia que ela libera vibra por todas as células do seu corpo. Ela envia mensagens específicas não apenas para o universo como também para o seu subconsciente.
A diferença entre uma declaração e uma afirmação é pequena, mas, até onde sei, poderosa. A afirmação é definida como “um enunciado positivo segundo o qual um objetivo que você pretende alcançar já está se concretizando”. Uma declaração é definida como “o anúncio formal da intenção de empreender um dado curso de ação ou de adotar uma posição específica”.
A afirmação diz que determinado objetivo já está sendo alcançado. Não a vejo com bons olhos porque, quase sempre, quando afirmamos alguma coisa que ainda não é real, uma voz dentro da nossa cabeça costuma responder: “Isso não é verdade, é lorota.”
Por outro lado, declarar não é dizer que algo já é real, e sim que temos a intenção de fazer ou de ser alguma coisa. É uma posição que a voz consegue aceitar, porque não estamos afirmando que é verdade agora, mas um propósito para o futuro.
Uma declaração é também, por definição, formal. É a emissão formal de uma energia que penetra no universo e percorre o nosso corpo.
Outra palavra importante da definição de declaração é ação. Devemos executar todas as ações necessárias para que as nossas intenções se tornem realidade. Recomendo que você faça as declarações em voz alta todo dia de manhã e à noite.
Devo admitir que, quando ouvi tudo isso pela primeira vez, eu disse: “Sem essa. Esse negócio de declaração é muito artificial.” Mas, como na época eu estava quebrado, pensei: “Mas que diabos, isso não vai doer!”, e fui em frente. Como agora estou rico, não surpreende que eu acredite que as declarações funcionam de verdade.
De qualquer forma, prefiro ser absolutamente crédulo e rico do que absolutamente incrédulo e duro. E você?
Eu o convido a dizer:
DECLARAÇÃO
O meu mundo interior cria o meu mundo exterior.
Agora diga:
Eu tenho uma mente milionária!
Qual é e como se formou o seu modelo de dinheiro?
Nos programas de rádio e de televisão de que participo nos Estados Unidos sou conhecido por fazer a seguinte afirmação: “Em cinco minutos posso prever o futuro financeiro que você terá pelo resto da sua vida.”
PRINCÍPIO DE RIQUEZA
Em cinco minutos posso prever o futuro financeiro que você terá pelo resto da sua vida.
Como? Numa rápida conversa com uma pessoa, consigo identificar aquilo que chamo de seu “modelo” de dinheiro e de sucesso. Todos nós temos um plano de dinheiro e de sucesso inscrito no subconsciente. É esse modelo, mais do que todas as outras coisas combinadas, o que determina o nosso futuro financeiro.
E o que é o modelo de dinheiro? Vou fazer uma analogia com o projeto de uma casa, que é o plano, ou o desenho preestabelecido, para aquela construção. Analogamente, o modelo de dinheiro de uma pessoa é a sua programação, ou o seu modo de ser preestabelecido, com relação às finanças.
Quero apresentar você a uma fórmula extremamente importante, que determina como criamos a nossa realidade e a nossa riqueza.
Muitos dos mais respeitados professores da área de potencial humano usam-na como base dos seus ensinamentos. Ela se chama Processo de Manifestação e tem a seguinte sequência:
PRINCÍPIO DE RIQUEZA
Pensamentos conduzem a sentimentos.
Sentimentos conduzem a ações.
Ações conduzem a resultados.
O modelo financeiro de uma pessoa consiste numa combinação dos seus pensamentos, dos seus sentimentos e das suas ações em questões de dinheiro.
Como se forma, então, o modelo de dinheiro? A resposta é simples. Ele se constitui fundamentalmente da informação ou programação que a pessoa recebeu no passado, sobretudo quando era criança.
Quais foram as fontes primárias dessa programação ou condicionamento? Para a maioria de nós, a lista inclui pais, irmãos, amigos, figuras de autoridade, professores, líderes religiosos, mídia e cultura, para mencionar alguns elementos.
Vejamos a cultura. Sabemos que algumas sociedades têm formas próprias de pensar sobre o dinheiro e de lidar com ele, enquanto outras fazem isso de um modo diferente. Você acredita que a criança já sai do ventre da mãe com as atitudes formadas em relação ao dinheiro ou que ela é ensinada a lidar com ele? Acertou: toda criança é ensinada a pensar e agir no que diz respeito às finanças.
O mesmo vale para você, para mim e para todas as pessoas. Fomos ensinados a pensar e agir de determinada maneira no que se refere ao dinheiro. Esses ensinamentos se transformaram no condicionamento, que são todas as respostas automáticas que nos conduzem ao longo da vida. A menos, é claro, que sejamos capazes.
De qualquer forma, prefiro ser absolutamente crédulo e rico do que absolutamente incrédulo e duro. E você?
Eu o convido a dizer:
DECLARAÇÃO
O meu mundo interior cria o meu mundo exterior.
Agora diga:
Eu tenho uma mente milionária!
Qual é e como se formou o seu modelo de dinheiro?
Nos programas de rádio e de televisão de que participo nos Estados Unidos sou conhecido por fazer a seguinte afirmação: “Em cinco minutos posso prever o futuro financeiro que você terá pelo resto da sua vida.”
PRINCÍPIO DE RIQUEZA
Em cinco minutos posso prever o futuro financeiro que você terá pelo resto da sua vida.
Como? Numa rápida conversa com uma pessoa, consigo identificar aquilo que chamo de seu “modelo” de dinheiro e de sucesso. Todos nós temos um plano de dinheiro e de sucesso inscrito no subconsciente. É esse modelo, mais do que todas as outras coisas combinadas, o que determina o nosso futuro financeiro.
E o que é o modelo de dinheiro? Vou fazer uma analogia com o projeto de uma casa, que é o plano, ou o desenho preestabelecido, para aquela construção. Analogamente, o modelo de dinheiro de uma pessoa é a sua programação, ou o seu modo de ser preestabelecido, com relação às finanças.
Quero apresentar você a uma fórmula extremamente importante, que determina como criamos a nossa realidade e a nossa riqueza.
Muitos dos mais respeitados professores da área de potencial humano usam-na como base dos seus ensinamentos. Ela se chama Processo de Manifestação e tem a seguinte sequência:
PRINCÍPIO DE RIQUEZA
Pensamentos conduzem a sentimentos.
Sentimentos conduzem a ações.
Ações conduzem a resultados.
O modelo financeiro de uma pessoa consiste numa combinação dos seus pensamentos, dos seus sentimentos e das suas ações em questões de dinheiro.
Como se forma, então, o modelo de dinheiro? A resposta é simples. Ele se constitui fundamentalmente da informação ou programação que a pessoa recebeu no passado, sobretudo quando era criança.
Quais foram as fontes primárias dessa programação ou condicionamento? Para a maioria de nós, a lista inclui pais, irmãos, amigos, figuras de autoridade, professores, líderes religiosos, mídia e cultura, para mencionar alguns elementos.
Vejamos a cultura. Sabemos que algumas sociedades têm formas próprias de pensar sobre o dinheiro e de lidar com ele, enquanto outras fazem isso de um modo diferente. Você acredita que a criança já sai do ventre da mãe com as atitudes formadas em relação ao di‐ nheiro ou que ela é ensinada a lidar com ele? Acertou: toda criança é ensinada a pensar e agir no que diz respeito às finanças.
O mesmo vale para você, para mim e para todas as pessoas. Fomos ensinados a pensar e agir de determinada maneira no que se refere ao dinheiro. Esses ensinamentos se transformaram no condicionamento, que são todas as respostas automáticas que nos conduzem ao longo da vida. A menos, é claro, que sejamos capazes,
De qualquer forma, prefiro ser absolutamente crédulo e rico do que absolutamente incrédulo e duro. E você?
Eu o convido a dizer:
DECLARAÇÃO
O meu mundo interior cria o meu mundo exterior.
Agora diga:
Eu tenho uma mente milionária!
fim da amostra…