O atual grau de contaminação do planeta por radioatividade repercute nas esferas sutis desintegrando o fio de vida que une a consciência aos corpos. Os átomos materiais possuem uma contraparte sutil à qual estão ligados por uma rede de éteres. Quando o homem, movido por forças obscuras, engendra processos para obter energia do núcleo desses átomos, atua diretamente sobre aquilo que serve de base físico-concreta para a ancoragem do poder divino na existência manifestada. Tais processos constituem uma violação de leis que deveriam ser apreendidas, controladas e então utilizadas de maneira altruísta e em benefício do Todo...
Editora Irdin Editora Publicado em 19 de nov de 2018 Páginas: 181 ISBN: 9788594862747
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Leia trecho do livro
Ao se fazerem aqui referências a regiões da superfície da Terra, não se pretende confirmar sua atual conjuntura político-geográfica, mas trazer ao leitor dados e elementos que o ajudem a transcendê-la e levá-lo a perceber que, além da presente vida terrestre, outras realidades atuam tanto nessas áreas físicas como nos seres humanos.
Urge maior conscientização dessas realidades e que os membros despertos da humanidade assumam seu verdadeiro papel na corrente evolutiva, dado que o caos no planeta já se torna generalizado e evidente.
Esse tema, embora considerado contundente pelos que se prendem à vida concreta, contém em si preciosa energia e esparge as sementes do novo estado de ser que nos aguarda a todos.
1993
Introdução
“Quando os fogos da Terra estão em fúria,
o fogo do Agni Yogi responde.
Quando o espírito responde
às manifestações cósmicas,
pode-se dizer que a união cósmica
foi estabelecida.”
Morya, em Infinito I.
As ilhas de salvação
Durante quase dois dias estive diante da situação planetária de modo especial, principalmente no que diz respeito à conjuntura engendrada no seu nível concreto nesta época. A impressão que tinha era a de que internamente estava sendo informado acerca de pormenores dessa situação, bem como de possíveis desdobramentos futuros. Na consciência externa estampavam-se certos quadros com tal clareza que me custava crer que a humanidade em geral não estivesse percebendo a gravidade do caos que se está armando generalizadamente em quase todos os setores da vida.
Via o efeito da radiação solar, que penetra cada vez mais intensamente a atmosfera da Terra, somado ao da crescente radiação nuclear gerada pelo homem, bem como a conjuntura que daí adviria. Via, também, que os que permanecerão no plano físico da superfície terrestre durante a fase mais aguda da transição planetária, já próxima, devem preparar-se para situações bastante inóspitas. Esse preparo, apesar de fundamentado essencialmente na fé e na entrega, inclui o conhecimento de certos fatos materiais.
Não tarda o momento – ainda antes de um holocausto global – em que a atividade externa em muitas áreas do planeta poderá ter de desenvolver-se quase exclusivamente em horá rios sem sol, tão intensos e purificadores se tornam dia a dia os seus raios. Nesse sentido, as previsões da ciência oficial não têm serventia, pois os parâmetros em jogo são muito diferentes dos que ela revela. Além da incontrolável poluição química, há locais onde as fontes de água, antes potáveis, se tornam salobras; outros, em que as nascentes secam. As águas estão -se deslocando, a fim de se adequarem à manifestação da Terra futura. Assim, por esses e outros motivos, de um momento para outro, regiões inteiras podem ter seu ambiente natural totalmente transformado.
Outras constatações emergiam em minha consciência de modo igualmente inequívoco. Percebia que, dentro das leis ora conhecidas no plano material, em dado momento será impossível a sobrevivência na superfície do planeta. Até lá, cada vez maior será o sofrimento desta humanidade. Muitos irão querer morrer antes do previsto, mas esse anseio não será satisfeito. Clamarão pela morte, mas ela não os atenderá até que seus débitos cármicos[1] estejam saldados, quando, então, sua essência poderá desligar-se dos corpos moribundos e trasladar-se para outros pontos do cosmos.
1 Débitos cármicos. Segundo a lei do carma material, ou lei de causa e efeito, toda ação – no plano físico, emocional ou mental – gera efeitos positivos, negativos ou neutros. Chamam-se débitos cármicos os efeitos negativos gerados nos níveis materiais no decorrer da existência de uma partícula, que pode ser um átomo, um indivíduo, uma nação, um planeta ou núcleos mais amplos.
Essas impressões chegavam-me claras. Não despertavam sentimentos conhecidos, mas traziam consigo um sentido de responsabilidade, a demanda de um aprofundamento da coligação com a Irmandade do Cosmos – rede de consciências que conduz a evolução dos universos e por meio da qual essa evolução se processa.
Porém, naquele momento, dentro da gravidade do que me era mostrado, não podia antever como faria o homem para atra vessar fase tão crítica. Permaneci em silêncio até que, internamente, me foi revelada a existência de pequenos núcleos, instalados nos níveis sutis e no próprio nível físico do planeta, que poderiam ser denominados ilhas de salvação[2]. Neles, a vida na superfície da Terra será preservada.
2 Ilhas de salvação. É necessário esclarecer que o termo salvação não inclui aqui o sentido egoísta que normalmente lhe é emprestado na linguagem comum. Deve ser compreendido como a elevação da consciência e sua introdução em uma conjuntura evolutiva, de âmbito cósmico, processo que ocorre na Terra como um todo e que se reflete em diferentes graus nas partículas de vida que a compõem. Portanto, as ilhas de salvação não têm por objetivo a preservação do atual estado humano e planetário, mas, sim, a sublimação dos seres e da vida, e de seu contato com padrões futuros de desenvolvimento.
Ao mesmo tempo que por vias subjetivas me chegavam esses esclarecimentos, por intermédio de um noticiário recebia informações acerca do insucesso de experiências realizadas por grupos científicos que tentavam manter alguns indivíduos isolados do mundo exterior, usando para isso um ecossistema que buscavam tornar equilibrado e autossustentável. Em outras palavras, um ambiente que não se contaminasse com a atual poluição planetária e que pudesse sobreviver a ela.
No decorrer dos tempos, incontáveis oportunidades evolutivas foram concedidas ao homem, mas ele as recusou. Hoje, com tantos estados retrógrados arraigados na vida e na consciência da humanidade, a transição para uma nova etapa pede clareza de metas e firme decisão de ir ao seu encalço, para não se entrar na corrente desintegradora.
As ilhas de salvação não são erigidas por tecnologia terrestre, como na mencionada experiência de se criar artificialmente um ecossistema, o que inutilmente ainda se poderá tentar. São campânulas magnéticas construídas não por homens, mas por naves[3] intraterrenas e extraterrestres, a partir dos planos sutis, a fim de evitar que certas regiões se contaminem pela densa vibração da civilização em geral. Nelas é instalado um Sistema de Espelhos[4] em coligação com algum dos centros planetários[5] ativos e um contínuo trabalho de transmutação[6] é mantido.
Para o interior dessas campânulas magnéticas são conduzi dos os seres que devem transformar-se em semeadores da vida futura da Terra. Essa semeadura conta não só com a participação do reino humano mas, também, com a dos reinos elemental[7], mineral, vegetal, animal e dévico[8]. O âmbito de atuação dessas ilhas pode variar segundo sua tarefa, e também em decorrência da resposta dos seres que dela participem no plano material.
3 Naves. Normalmente tidas como “objetos voadores não identificados”, as naves extraterrestres e intraterrenas que ora se manifestam na Terra são, na realidade, veículos materializados de elevadas consciências cósmicas. O homem terrestre procura percorrer o espaço por meio de tecnologia material. Essas naves, no entanto, obedecem a leis suprafísicas, e são o adensamento do próprio elemento-luz. Ressalta-se que, a partir de 8.8.88, com o início da transição planetária em âmbito material, a órbita da Terra está sendo cuidadosamente guardada por Hierarquias, de modo a não permitir o ingresso de elementos negativos, oriundos das regiões obscuras do espaço sideral, que no passado vinham somar-se ao já pesado contingente de forças caóticas presentes no planeta. Esses elementos manifestam-se também por intermédio de veículos interdimensionais, e daí decorreu uma série de contatos negativos do homem com seres extraterrestres. Além disso, há uma campanha semissecreta, movida por órgãos oficiais de certos países, com o objetivo de condicionar a opinião pública a determinadas direções e de manter a humanidade na ignorância do que realmente se passa nesse campo. Desse modo, inverdades foram intencionalmente engendradas e propaladas, e a ficção colocou-se a serviço dos mais variados interesses das instituições científicas, interesses em sua maioria escusos. Porém a luz não pode permanecer ocultada e, apesar de tudo, revela-se no interior daqueles que a buscam.
4 Espelho. Núcleo integrante da rede sutil de comunicações cósmicas, denominado Sistema de Espelhos, ou simplesmente Espelhos. Esse núcleo pode ser uma espaçonave, um indivíduo, uma civilização, uma Hierarquia, um planeta ou mesmo uma galáxia inteira. Certos membros da humanidade da superfície da Terra estão sendo preparados para conscientemente participar dessa rede. Vide HISTÓRIA ESCRITANOS ESPELHOS (Princípios de Comunicação Cósmica) do mesmo autor, Editora Pensamento.
5 Centros planetários Núcleos controladores e transformadores das energias do planeta; a eles estão vinculadas civilizações intraterrenas de elevado grau evolutivo. Compõem a base energética por meio da qual a Hierarquia planetária atua. O trabalho dos sete principais centros planetários (Anu Tea, Aurora, Erks, Iberah, Lis-Fátima, Mirna Jad e Miz Tli Tlan) já foi revelado ao homem da superfície desta época. Vide página 135 deste livro e também livros homônimos do mesmo autor. Editora Pensamento.
6 Transmutação Processo por meio do qual transcorre a elevação das energias num âmbito determinado, tanto no que se refere ao padrão vibratório quanto à qualidade intrínseca da energia. Esse termo pode também designar o processo em que uma mônada cede seus corpos a outra, mais evoluída. Sobre transmutação monádica vide SINAIS DE CONTATO do mesmo autor, Editora Pensamento.
7 Reino elemental. Existência paralela à humana, está na base da cadeia evolutiva na Terra; trabalha estreitamente ligado ao reino dévico. A vida elemental compõe a substância dos planos de existência. Vide o NASCIMENTO DA HUMANIDADE FUTURA e o Apêndice de O RESSURGIMENTO DE FÁTIMA (Lis) do mesmo autor, Editora Pensamento.
8 Reino dévico. Reino cuja evolução transcorre numa linha paralela à do reino humano. É composto por seres, consciências e hierarquias, de elevado grau de pureza, que propiciam a manifestação da vida nos universos. Em psicologia esotérica é denominado, simbolicamente, o “exército do som”, por lidar com vibrações e plasmar por meio delas os moldes do que se deve manifestar. Para isso, atuam numa ampla faixa vibratória que inclui desde o contato com os arquétipos até a construção dos moldes plasmadores das formas concretas. Os anjos constituem um setor do reino dévico. Vide O NASCIMENTO DA HUMANIDADE FUTURA e o Apêndice de O RESSURGIMENTO DE FÁTIMA (Lis) do mesmo autor, Editora Pensamento.
Tais fatos são ainda praticamente desconhecidos da humanidade terrestre, apesar de inúmeras vezes indivíduos terem sido atraídos para essas áreas magnéticas e inspirados a ali desenvolver uma atividade em harmonia com o Plano Evolutivo[9]. Porém, a maioria dessas tentativas fracassou, pois essas ilhas acabaram contaminando-se com os corrompidos hábitos vigentes na atual civilização.
Nestes tempos, em que extensas regiões se tornam inabitáveis, será revelada ao indivíduo resgatável[10] a localização de algumas dessas ilhas de salvação. Por terem um campo etérico[11] de qualidade vibratória especial e por estarem coligadas a centros intraterrenos, sob suas campânulas será possível o desenvolvimento relativamente harmonioso da vida, no plano físico inclusive, até que o equilíbrio planetário se refaça. Pode-se dizer, todavia, que a humanidade será globalmente retirada da superfície do planeta para que a rearmonização da superfície se dê, pois serão poucos os que permanecerão aqui durante essa fase crítica[12].
Uma característica dessas ilhas é a de que em sua aura ocorre com grande facilidade aquilo que se pode chamar de inversão magnética, o que permite a materialização e a desmaterialização de seres, naves e objetos com o mínimo dispêndio de energia. Essa possibilidade será especialmente importante para o resgate[13] , seja do corpo físico, seja do corpo sutil. É também devido à aplicação dessas e de outras leis suprafísicas que os efeitos da contaminação nuclear podem ser ali controlados.
A atuação benéfica dessas ilhas não se restringe ao interior de suas campânulas magnéticas; quando ativadas, podem irradiar diferentes energias para a aura da Terra. Os centros intraterrenos a que estão coligadas controlam seu mecanismo irradiador segundo a necessidade de cada momento.
Apesar de a existência dessas áreas ser um fato promis sor, o homem em geral não responde de imediato ao chamado de ir ao seu encontro. Assim, muitas delas, verdadeiros oásis em meio à desolação da superfície da Terra, não podem ser ativadas no plano físico por falta de canais de contato. Há de se levar em conta que o elemento humano é componente de um circuito que não se completa sem sua participação e que esse elemento, nos dias de hoje, está cada vez mais alienado da realidade planetária.
Não se deveria esperar o caos instalar-se totalmente para sair à busca de soluções, dado que os estados de desarmonia atingirão graus irreparáveis no âmbito das leis materiais. Os que foram chamados a locais onde possam desenvolver uma atividade em consonância com o Plano Evolutivo: que não retardem seus passos nem adiem suas resoluções – conforme permita sua estrutura psicológica e espiritual. Como disse Morya[14], deixar de seguir fiel e prontamente uma instrução da Hierarquia[15] gera efeitos semelhantes ao descarrilhamento de vagões de um trem. Na verdade, cada ser está coligado a uma rede composta de muitos outros que aguardam certos eventos e atitudes para deslocarem-se juntos rumo à meta evolutiva que, no profundo da consciência, conhecem.
Há linhas de desenvolvimento previstas para a redenção do planeta e da humanidade de superfície. Principalmente nestes tempos de emergência, esse processo necessita de colaboradores, seres que concretizem na Terra manifestações sagradas. Nunca antes havia sido possível à humanidade penetrar tão profundamente esse campo, como veremos.
9 Plano Evolutivo. É a expressão do propósito cósmico de um universo, portanto, de todas as partículas de vida que o compõem; determina as vias por meio das quais a evolução deve dar-se. A Hierarquia é a plasmadora do Plano Evolutivo no universo que se encontra sob sua regência; vide nota “Hierarquia” na página 17.
10 Seres resgatáveis. Seres humanos e não humanos que serão retirados da superfície do planeta a fim de manterem seus núcleos de consciência internos, intactos, deixando assim de participar dos fortes embates que ocorrerão no campo material terrestre. O que determina ser uma partícula de vida resgatável ou não é um fator vibratório, decorrente do potencial interno da partícula de vida resgatável e do nível de consciência no qual está polarizada. No caso do reino humano, ocorre também uma eleição, a nível monádico. Vide nota “Resgate” nesta página; e A NAVE DE NÓE, PORTAS DO COSMOS, ENCONTRO INTERNO (A Consciência-Nave) e A HORA DO RESGATE do mesmo autor, Editora Pensamento.
11 Campo etérico. Nível vibratório que interliga o plano físico concreto e os planos sutis.
12 Segundo informações anteriores, toda a humanidade seria retirada da superfície da Terra durante a fase de rearmonização do plano material, fase esta sucessiva à purificação já em ato. Porém, a possibilidade de permanecerem alguns seres humanos encarnados foi confirmada pelos Conselhos encarregados da Operação Resgate. Vide A CRIAÇÃO (Nos caminhos da energia) do mesmo autor, Editora Pensamento.
13 Resgate. Também denominado Operação Resgate. Corresponde à retirada de seres, humanos ou não, da órbita da Terra. Esse resgate pode dar-se no plano material, incluindo os corpos materiais do ser, ou nos níveis subjetivos. Isso depende, fundamentalmente, do destino do ser resgatável. Vide PORTAS DO COSMOS, ENCONTRO INTERNO (A Consciência-Nave) e A HORA DO RESGATE do mesmo autor, Editora Pensamento.
14 Morya. Denominação, no ciclo planetário passado, de uma importante Hierarquia coligada à energia da vontade-poder cósmica. Essa Hierarquia é hoje reconhecida.em um nível mais profundo, pelo nome Amhaj. Vide A VOZ DE AMHAJ e A FORMAÇÃO DE CURADORES do mesmo autor, Editora Pensamento.
15 Hierarquia. Pode ser planetária, solar ou cósmica. É a união de consciências que transcenderam as leis materiais e que galgaram os sublimes degraus da existência imaterial. Como um corpo unificado e coeso, essas consciências transmitem o propósito logoico para os seres que evoluem no universo em que elas atuam e estimulam a sua realização. Muitas transformações estão ocorrendo nesta época na Hierarquia planetária, a qual eleva seu potencial de serviço. Uma Hierarquia é, na realidade, um veio energético, e as consciências que a ela pertencem encontram-se em diferentes escalões. O núcleo central desse veio é também denominado Hierarquia. Vide A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia) do mesmo autor, Editora Pensamento.