Publicado em 1981, Terra de Santa Cruz, de Adélia Prado, retorna com nova capa em celebração à poeta vencedora dos prêmios Camões e Machado de Assis (2024). A obra consolidou Adélia como uma das vozes mais originais da poesia brasileira, após Bagagem (1976) e O coração disparado (1978), vencedor do Jabuti. Dividido em três partes – “Território”, “Catequese” e “Sagração” –, o livro une religiosidade e cotidiano, como em “A porta estreita” e “Casamento”, onde amor e simplicidade brilham. Em tempos de ditadura, Adélia é incisiva, afirmando que “Os torturadores todos enlouquecem” e “os regimes iníquos apodrecem”. Seus poemas narram “cenas da vida privada” com força poética e intimidade, traçando o caminho que a autora brilhantemente seguiria. A nova edição traz capa assinada por Leonardo Iaccarino sobre uma obra de Manoela Monteiro, reafirmando a relevância de Terra de Santa Cruz na poesia brasileira.
Editora: Record; 1ª edição (10 fevereiro 2025); Páginas: 112 páginas; ISBN: 978-8501922779; ASIN: B01CUV3Q2K
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Biografia do autor: Adélia Prado, nascida em 1935 em Divinópolis (MG), começou a escrever aos 15 anos. Formada em Filosofia, estreou na literatura com Bagagem (1976), elogiada por Carlos Drummond de Andrade. Sua obra inclui poesia, contos, romances e teatro, sendo um marco da literatura brasileira. Vencedora de prêmios como Camões, Griffin, Machado de Assis e Jabuti, foi condecorada com a Ordem do Mérito Cultural em 2014. Adélia vive em sua cidade natal, onde construiu uma carreira literária consagrada.. Instagram @euadeliaprado
Resumo: Publicado em 1981, Terra de Santa Cruz, de Adélia Prado, retorna com nova capa. Com poemas que mesclam religiosidade, cotidiano e crítica social, a obra consolidou a autora como uma das grandes vozes da poesia brasileira do século XX.