No livro, o psicanalista Douglas Barros propõe uma interpretação original do fenômeno do identitarismo, que, segundo ele, representa uma forma de gestão da vida social contemporânea que envolve tanto a esquerda quanto a direita. Barros vê o identitarismo como sintoma do século XXI e uma consequência do desaparecimento da política tradicional. Ele argumenta que o processo de identitarização da diferença começa com o colonialismo, com o colonizador europeu sendo o primeiro “identitário” da história moderna. A partir dessa análise, Barros revisita o surgimento e a desintegração do sujeito, do Estado e do capitalismo modernos, abordando as dificuldades da política atual, marcada por bolhas identitárias. Ele reconhece a importância histórica das lutas identitárias, mas alerta para suas distorções e manipulações no contexto neoliberal. O livro articula filosofia, teoria social e psicanálise, oferecendo uma análise crítica e relevante do tema.
Editora: Boitempo Editorial; 1ª edição (16 dezembro 2024); Páginas: 208 páginas; ISBN-13: 978-6557174142
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Biografia do autor: Douglas Barros é psicanalista, doutor em ética e filosofia política pela Unifesp, e professor do Instituto D’alma e da UFF. Membro do Fórum do Campo Lacaniano e do ÍMPAR, publicou livros como Lugar de negro, lugar de branco? e Hegel e o sentido do político. Instagram @douglasbaro
Resumo: Douglas Barros analisa o identitarismo como sintoma do século XXI, ligado ao colonialismo e ao desmonte do sujeito moderno. Ele aborda as lutas identitárias no contexto neoliberal e suas distorções.