Nem mesmo os mortos narra a jornada épica de Juan de Toñanes, velho garimpeiro e ex-soldado inglório do Vice-reinado da Nova Espanha. Proprietário de uma taverna decadente, ele é incumbido de capturar um indígena renegado chamado Juan, conhecido como Pai, figura profética que encarna o poder ao longo dos séculos. O que começa como uma missão com prazo de duas semanas se transforma em uma busca interminável, atravessando décadas, séculos e fronteiras, até dias atuais, quando Juan cruza o muro de Trump, símbolo de divisão e desolação. A história trans-histórica é uma reflexão alucinada, poética e filosófica sobre o tempo, o progresso e as complexidades da humanidade, em um jogo de espelhos que expõe as marcas da colonização e os fantasmas do passado.
Editora: DBA Editora; 1ª edição (29 outubro 2024); Páginas: 448 páginas; ISBN: 978-6558260882; ASIN: B0DJSXJZQS
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Biografia do autor: Juan Gómez Bárcena (Santander, 1984) é um escritor espanhol formado em Filosofia, História, Teoria da Literatura e Literatura Comparada. Reconhecido por sua escrita versátil, publicou romances como O céu de Lima (2014), vencedor do Prêmio Ojo Crítico de Narrativa, Kanada (2017), que recebeu o Prêmio de las Letras Ciudad de Santander e o Prêmio Cálamo «Otra Mirada», além de Nem mesmo os mortos (2020) e Lo demás es aire (2023). Também é autor da coletânea de contos Los que duermen (2012) e do livro de poemas Doctrina de los ciclos (2007), obras que consolidaram seu destaque na literatura contemporânea espanhola. Instagram @juangomezbarcena
Resumo: Em Nem mesmo os mortos, Juan, um ex-soldado do século XVI, persegue o indígena Pai por séculos e encarnações, em uma jornada filosófica que cruza tempos e fronteiras, refletindo o progresso e o poder até os dias atuais.