O livro “Melhor não contar” começa com uma cena em que a protagonista, de dez anos, relaxa com a mãe e o padrasto em uma piscina. O padrasto, um aclamado cineasta, desenha a menina e destaca seus mamilos, marcando o fim da sua infância. A narradora, agora adulta, reflete sobre como sua mãe, uma intelectual e jornalista, também enfrentou desejos masculinos e desigualdades de gênero. O livro segue a vida da protagonista, desde a doença da mãe até um aborto na vida adulta, e explora a diferença entre como homens e mulheres narram histórias.
Editora: Todavia; 1ª edição (7 junho 2024); Páginas: 224 páginas; ISBN-13: 978-6556926032; ASIN: B0D36Q4QQG
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Biografia do autor: Tatiana Salem Levy é uma escritora brasileira nascida em Lisboa, com formação em Letras e mestrado em Estudos Literários. Autora de romances e ensaios, sua obra explora temas como identidade, memória, família e relações humanas. Seu romance de estreia, “A Chave de Casa”, recebeu o Prêmio São Paulo de Literatura. Outros romances de destaque incluem “Dois Rios” e “Vista Chinesa”, finalistas do Prêmio Jabuti. Seu último romance, “Melhor não contar”, aborda memória, maternidade e violência contra a mulher. Atualmente, ela vive entre Rio de Janeiro e Lisboa e é colunista do Valor Econômico. Instagram @tatisalemlevy
Resumo: “Melhor Não Contar” narra a história de uma mulher que revisita sua vida, desde a infância marcada por um evento perturbador com o padrasto, até a vida adulta, refletindo sobre a relação com a mãe e suas próprias experiências. O livro aborda temas como sexualização precoce, relações familiares, desigualdade de gênero e a narrativa feminina.