No livro, a historiadora Arlene Clemesha analisa as complexas relações entre judaísmo e marxismo, abordando as transformações da chamada “questão judaica” desde o século XIX até a Segunda Guerra Mundial. Com linguagem acessível, percorre debates no movimento socialista, o surgimento do Bund, a Revolução Russa e o papel de Lênin, crítico do antissemitismo. Examina ainda a participação judaica na Guerra Civil Espanhola, a manipulação antissemita por Stálin e o Pacto Germano-Soviético. Analisa a visão crítica de Trótski sobre o antissemitismo estatal e suas previsões sobre o nazismo. Clemesha não hesita em expor o antissemitismo presente na esquerda e as contradições do movimento operário judeu, abordando também o surgimento do sionismo. A obra, segundo Jacob Gorender, é uma análise profunda e esclarecedora de um tema historicamente delicado.
Editora: Boitempo Editorial; 2ª edição (16 abril 2025); Páginas: 256 páginas; ISBN: 978-6557174395; ASIN: B0F22VQ2DN
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Biografia do autor: Arlene Clemesha é historiadora, professora de História Árabe na USP e diretora do Centro de Estudos Palestinos. Doutora em História Econômica, tem pesquisas voltadas à Palestina moderna e à questão judaica. Publicou obras como Marxismo e Judaísmo e Palestina 1948-2008, além de traduzir Edward Said ao português. Foi representante da sociedade civil na ONU pela Palestina (2005–2015) e integra o conselho do Common Action Forum. Seus textos circulam em várias línguas e contextos internacionais.
Resumo: Arlene Clemesha analisa a “questão judaica” sob a ótica do marxismo, abordando antissemitismo, sionismo e a atuação judaica no socialismo, da Revolução Russa ao nazismo, com linguagem clara e crítica.
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