Livro ‘Mais Esperto que o Diabo’ por Napoleon Hill

Livro revela segredos da mente do Diabo após 75 anos. Entrevista exclusiva com Napoleon Hill. Descubra como resistir à influência e alcançar realização pessoal.

O livro apresenta uma entrevista exclusiva conduzida por Napoleon Hill, revelando segredos sobre a mente do Diabo após 75 anos de mistério. Ele explora a identidade do Diabo, sua influência na vida cotidiana, suas principais armas mentais e como ele afeta nossas atitudes. Discute também o medo, alienação, efeito sobre líderes religiosos e professores, bem como estratégias para resistir a essa influência. O Diabo, autodenominado “Sua Majestade”, compartilha sua visão sobre energia sexual e busca pela realização pessoal. O propósito do livro é capacitar os leitores a descobrir seu verdadeiro potencial, superando armadilhas mentais que limitam sua liberdade e felicidade.

Páginas: 208 páginas; ISBN-10: 8568014003; ISBN-13: 978-8568014004; Editora: Citadel Editora; 1ª Edição (10 julho 2014); ASIN: B0153SZLXO

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Leia trecho do livro

SUMÁRIO

Capítulo Um
MEU PRIMEIRO ENCONTRO COM ANDREW CARNEGIE
Capítulo Dois
UM NOVO MUNDO SE REVELA PARA MIM
Capítulo Três
UMA ESTRANHA ENTREVISTA COM O DIABO
Capítulo Quatro
ALIENANDO-SE COM O DIABO
Capítulo Cinco
A CONFISSÃO CONTINUA
Capítulo Seis
RITMO HIPNÓTICO
Capítulo Sete
SEMENTES DO MEDO
Capítulo Oito
PROPÓSITO DEFINIDO
Capítulo Nove
EDUCAÇÃO E RELIGIÃO
Capítulo Dez
AUTODISCIPLINA
Capítulo Onze
APRENDENDO COM A ADVERSIDADE
Capítulo Doze
AMBIENTE, TEMPO, HARMONIA E PRECAUÇÃO

RESUMO
EPÍLOGO

+ ESPERTO QUE O DIABO

Pelo homem que quebrou o código do Diabo e o forçou a confessar.

O mais corajoso e inspirador de todos os livros de autoconhecimento, escrito pelo filósofo do sucesso número 1 da América, que, após trinta anos de pesquisas, achou o Diabo e arrancou dele uma confissão fantástica, revelando onde ele mora, por que ele existe, como ele ganha o controle da mente das pessoas e o principal: como qualquer um pode vencê-lo. Este livro é um curso generoso em psicologia, deixando claros os princípios de como funciona a mente humana. Quando você terminar esta história do Diabo, você saberá muito mais sobre Deus.

Por Napoleon Hill
Autor de
Pense e enriqueça

Capítulo UM

MEU PRIMEIRO ENCONTRO COM ANDREW CARNEGIE

Por mais de um quarto de século, meu principal objetivo foi o de separar e organizar, em uma filosofia de realizações, as principais causas tanto do fracasso como do sucesso, com o p objetivo de ser útil a todos os outros que não têm nem a inclinação nem a oportunidade de se engajar nesse tipo de pesquisa.

Meu trabalho começou em 1908, como resultado de uma entrevista que fiz com Andrew Carnegie. Eu, francamente, contei ao senhor Carnegie que eu tinha concebido a ideia de entrar para a faculdade de Direito e que eu havia pensado em pagá-la entrevistando homens e mulheres bem-sucedidos, descobrindo como eles conseguiam sucesso e descrevendo as minhas descobertas para revistas. No final de minha visita, o senhor Carnegie me perguntou se eu tinha ou não coragem para realizar algo que ele estava para me oferecer. Respondi que coragem era tudo o que eu tinha e que estava preparado para dar o meu melhor, independentemente da proposta que ele tinha a me oferecer.

Ele então disse:
“A sua ideia de escrever histórias sobre homens e mulheres bem-sucedidos é memorável enquanto ideia, e eu não tenho nenhuma intenção de tentar desencorajá-lo de cumprir o seu objetivo. Mas eu preciso lhe dizer que, se você realmente quer fazer um serviço que seja útil, não somente para as pessoas de hoje, mas também que dure para toda a posteridade, ocupe o seu tempo organizando, baseado nessas histórias, as causas do fracasso e do sucesso dessas pessoas. Há milhões de pessoas no mundo que não têm a menor concepção das causas do sucesso e do fracasso. As escolas e faculdades ensinam praticamente tudo, exceto os princípios de realização pessoal. Eles exigem que jovens, homens e mulheres, passem de quatro a oito anos adquirindo conhecimentos abstratos, mas não os ensinam o que fazer com esse conhecimento depois de tê-lo.

“O mundo está precisando de uma filosofia de realização prática e inteligível, organizada a partir de conhecimento resultante da experiência de homens e mulheres da grande universidade da vida. Em todo o campo da filosofia, eu não encontro nada que se assemelhe ao tipo de filosofia que tenho em mente. Nós temos muito poucos filósofos que são capazes de ensinar a homens e mulheres a arte de viver. Parece, para mim, que há uma oportunidade que deveria desafiar um jovem ambicioso do seu tipo, mas ambição pura não basta para essa tarefa que eu sugeri. Aquele que ousar seguir minha sugestão deverá ter coragem e tenacidade.

“O trabalho demandará pelo menos vinte anos de esforço contínuo, durante o qual aquele que topar terá que ganhar a vida com outra fonte de renda, porque esse tipo de pesquisa nunca é lucrativo no seu início, e geralmente os poucos que se aventuraram a contribuir para a civilização através de trabalhos dessa natureza tiveram que esperar cem anos ou mais após seus próprios funerais para receber reconhecimento pelo seu feito. Se você prosseguir com esse trabalho, deve entrevistar não somente os poucos que foram extraordinariamente bem-sucedidos, mas também os muitos que fracassaram. Você deve cuidadosamente analisar milhares de pessoas que foram classificadas de ‘fracassadas’ — e eu quero dizer com o termo ‘fracassado’ homens e mulheres que chegam aos estágios finais de suas vidas desapontados porque não conseguiram alcançar as metas que haviam se proposto de coração. Tão inconsistente como parece ser, você aprenderá muito mais como ser bem-sucedido a partir dos fracassos do que com o tão chamado ‘sucesso’. Eles lhe ensinarão o que não fazer.

“Na parte final da sua pesquisa, se você conseguir com sucesso manter o foco, fará uma descoberta que poderá ser uma grande surpresa. Descobrirá que a causa para o sucesso não é algo separado e longe do homem, mas que é uma força tão intangível na natureza, que a maioria dos homens nunca a reconhece; uma força que pode muito bem ser chamada de ‘Outro Eu’. O mais interessante é o fato de que este ‘outro eu’ raramente exerce sua influência ou se faz conhecer, exceto em momentos de emergência, quando os homens são forçados, por meio das adversidades e das derrotas temporárias, a mudar seus hábitos e pensar estratégias para sair das dificuldades. Minha experiência me ensinou que um homem nunca está tão perto do sucesso como quando o que ele chama de ‘fracasso’ toma conta de sua vida, porque nessas ocasiões ele é forçado a pensar. Se ele pensar com exatidão e com persistência, vai descobrir que aquilo que ele chama de fracasso, na verdade, nada mais é que um sinal para elaborar um novo plano ou objetivo. A maior parte dos fracassos reais se deve a limitações que os homens impõem a si mesmos em suas próprias mentes. Se eles tivessem a coragem de ir mais um passo à frente, eles descobririam os seus próprios erros.

Começando uma vida nova

O discurso do senhor Carnegie reformulou a minha vida por completo e plantou em minha mente um desejo ardente, que me orientou sem cessar. Isso aconteceu mesmo eu não tendo a mais vaga ideia do que significava o termo o “Outro Eu”.

Durante o meu trabalho de pesquisa nas causas de fracasso e sucesso, tive o privilégio de analisar mais de 25 mil homens e mulheres que eram rotulados de “derrotados”, e mais de soo que eram classificados de “bem-sucedidos”. Muitos anos atrás, tive meu primeiro contato com aquele “Outro Eu” que o senhor Carnegie havia mencionado. A descoberta veio como ele disse que viria: como resultado de dois pontos cruciais da minha vida, mas que foram, na verdade, emergências e que me forçaram a pensar um jeito de vencer as minhas dificuldades de tal maneira que eu nunca havia experimentado.

Gostaria que fosse possível descrever essa descoberta sem o uso do pronome pessoal “eu”, mas isso é impossível, visto que ela ocorreu através de experiências pessoais que não podem ser separadas. Para dar uma visão completa da descoberta, terei que voltar ao primeiro desses dois pontos marcantes da minha vida e mostrar, passo a passo, essa descoberta.

Para realizar a pesquisa, com a compilação de dados, foram necessários anos de trabalho. Eu tinha chegado à falsa conclusão de que minha tarefa de organizar uma filosofia completa de sucesso pessoal havia terminado. Longe de estar completo, meu trabalho havia apenas começado. Eu havia erigido o esqueleto de uma filosofia, organizando os dezessete princípios do sucesso e as trinta maiores causas do fracasso, mas aquele esqueleto tinha que ser coberto com a carne da realização e da experiência. Além disso, tinha que ser dada ao trabalho uma alma que inspirasse homens e mulheres a não somente transporem obstáculos, mas também a não se deixarem abater por eles.

A “alma”, que ainda teria que ser adicionada, como eu descobri depois, somente se tornaria disponível após aparecer o meu “outro eu”, através dos dois pontos cruciais da minha vida. Resolvendo focar a minha atenção e quaisquer talentos que eu por ventura tivesse em retornos monetários através de canais de negócios, decidi dedicar-me à profissão de publicitário. Tornei-me, então, o gerente de publicidade do curso de extensão La Salle da Universidade de Chicago. Tudo correu maravilhosamente bem durante um ano. Entretanto, no final desse ano, fui tomado por um violento desgosto pelo meu trabalho e, então, me demiti.

Posteriormente, ingressei no ramo de cadeias de lojas, juntamente com o ex-presidente da Universidade de Extensão La Salle. Logo me tornei presidente da Cia. de Doces Betsy Ross. Porém desacordos com os sócios desse negócio fizeram com que eu saísse do empreendimento. A atração pela propaganda ainda estava em meu sangue, e tentei novamente dar expressão a ela. Organizei uma escola de propaganda e vendas, como uma parte da Escola de Negócios Bryant & Stratton.

O empreendimento navegava em águas tranquilas e muito dinheiro entrava rapidamente. Foi então que os Estados Unidos tomaram parte da Primeira Guerra Mundial. Em resposta a um chamado interior, que palavras não conseguem descrever, saí da Escola e entrei para o serviço do governo dos Estados Unidos, sob a direção pessoal do presidente Woodrow Wilson, deixando um negócio fantástico desintegrar-se.

No dia do armistício, em 1918, comecei a atuar na publicação da revista Golden Ride (Regra de Ouro, na tradução livre). Apesar do fato de eu não ter nenhum centavo de capital, a revista cresceu rapidamente e em pouco tempo ganhou circulação nacional, chegando a quase meio milhão de exemplares, finalizando seu primeiro ano de negócios com um lucro de 3,156 mil dólares. Alguns anos depois, aprendi com um experiente executivo de uma empresa de publicações que nenhum homem capaz naquele ramo pensaria em começar uma revista tal como esta com menos do que 500 mil dólares de capital.

A revista Golden Rule e eu estávamos destinados a nos separar. Quanto mais sucesso alcançávamos, mais descontente eu me tornava. Até que, finalmente, devido a um acúmulo de perturbações causadas por sócios no negócio, dei a revista como um presente a eles e deixei o negócio. Com essa atitude, provavelmente joguei fora uma pequena fortuna.

Logo após, organizei uma Escola de Treinamento para vendedores. Minha primeira missão era treinar um exército de vendas de 3 mil pessoas para uma rede de lojas. Receberia to dólares para cada vendedor que frequentasse a minha aula. Dentro de seis meses, esse trabalho havia me rendido um pouco mais de 30 mil dólares. O Sucesso, em termos financeiros, estava coroando meus esforços com abundância. Novamente meu espírito estava descontente. Eu não estava feliz. Tornava-se, a cada dia, mais óbvio que nenhuma quantidade de dinheiro, em algum momento, me faria feliz.

Sem a menor desculpa razoável por minhas ações, saí do negócio e desisti de um empreendimento no qual teria facilmente recebido um salário satisfatório. Meus amigos e sócios no negócio pensaram que eu estava louco, e eles não estavam tão errados nos seus pensamentos. No fundo, eu estava inclinado a concordar com eles, mas parecia que não havia nada que eu pudesse fazer para mudar de ideia. Procurava pela felicidade e ainda não a tinha encontrado. Pelo menos, essa é a única explicação que eu poderia oferecer para justificar as minhas atitudes um tanto quanto inusitadas. Qual o homem que realmente conhece a si mesmo?

Isso aconteceu no final do outono de 1923. Eu me sentia solitário em Columbus, Ohio, sem recursos e, pior ainda, sem nenhum plano para me tirar daquela situação difícil. Na verdade, era a primeira vez na vida que eu estava acuado devido à falta de recursos. Em muitas ocasiões, já havia passado por momentos de aperto, mas nunca antes havia faltado dinheiro a tal ponto de eu não conseguir suprir as minhas necessidades pessoais. A experiência me assombrou: eu parecia estar totalmente à margem do que poderia ou deveria fazer.

Pensei em uma dúzia de jeitos de conseguir resolver os meus problemas, mas descartei-os todos: eram impraticáveis e impossíveis de realizar. Me senti como alguém que estava perdido em uma selva, sem uma bússola sequer. Toda tentativa que eu fazia para me tirar da dificuldade acabava me trazendo de volta para o ponto de partida.

Por quase dois meses, sofri com a pior das doenças humanas: a indecisão. Eu conhecia os dezessete princípios da realização pessoal, mas não sabia como aplicá-los. Sem saber, estava encarando uma daquelas emergências da vida de que o senhor Carnegie havia me falado, situações essas em que os homens muitas vezes descobrem os seus “Outros Eus”. Meu estresse era tão grande que em nenhum momento me ocorreu sentar, analisar a sua causa e procurar a sua cura.

Derrota é convertida em vitória

Uma tarde, tomei uma decisão que me ajudou a sair daquela situação. Eu tinha um sentimento de que o que eu realmente desejava era sair para os “espaços abertos do país”, onde poderia respirar ar fresco e, principalmente, pensar.

Comecei a caminhar e já havia percorrido mais ou menos sete ou oito milhas quando, de repente, me vi parado. Por muitos minutos, fiquei ali como se estivesse com os pés colados. Tudo na minha volta tornou-se escuro. Eu podia ouvir o som estridente de alguma forma de energia que estava vibrando a uma frequência muito alta.

Então meus nervos aquietaram-se, meus músculos relaxaram e uma grande calma tomou conta de mim. A atmosfera começou a clarear e, enquanto isso ocorria, recebi um comando de meu interior, que veio na forma de um pensamento, tão perto quanto eu posso descrevê-lo.

O comando era tão claro e distinto, que não havia meios de eu não entendê-lo. Na essência, ele disse: “Chegou o momento de você completar a filosofia de sucesso que você começou, seguindo a sugestão de Carnegie. Volte para casa de uma vez por todas e comece a transferir os dados que você juntou da sua própria mente, transformando-os em manuscritos”. O meu “Outro Eu” havia acordado.

Por alguns minutos, permaneci aterrorizado. Essa experiência não era parecida com nada que eu houvesse experimentado antes. Eu virei e caminhei rapidamente até chegar em casa. Quando me aproximei de casa, vi meus três filhos olhando pela janela para as crianças do vizinho, que estavam decorando uma árvore de Natal. Então, me lembrei que era véspera de Natal. Para completar, me dei conta, com um sentimento de pura tristeza, tal qual eu jamais havia experimentado, de que não haveria árvore de Natal na nossa casa. O olhar de desapontamento no rosto das minhas crianças me fez lembrar desse fato com muita dor.

Entrei em casa, sentei em frente à minha máquina de escrever e comecei de uma vez por todas a transcrever todas as descobertas que eu havia feito, relacionadas às causas de sucesso e fracasso. No instante em que coloquei a primeira folha de papel na máquina, fui interrompido pelo mesmo sentimento estranho que havia me ocorrido algumas horas antes. E este pensamento passou de forma muito clara na minha mente.

“Sua missão nesta vida é completar a primeira filosofia de sucesso e realização pessoal. Você tem tentado em vão escapar da sua tarefa, cada esforço trazendo fracasso para você. Você está procurando pela felicidade. Aprenda esta lição, de uma vez por todas: você somente achará a alegria ajudando outros a encontrá-la. Você tem sido um estudante teimoso. Você tinha que ser curado da sua teimosia através de desapontamentos sucessivos. Dentro de poucos anos, o mundo todo começará uma experiência na qual milhões de pessoas que necessitam desta filosofia terão acesso a ela, justamente devido a este direcionamento que você recebeu para completá-la. A sua grande oportunidade de achar a felicidade prestando um serviço útil terá chegado. Vá trabalhar e não pare até que você tenha completado e publicado os manuscritos que você começou.”

Eu estava consciente de ter chegado ao final do arco-íris da vida e estava feliz!

A dúvida aparece

O “feitiço”, se é que essa experiência pode ser assim chamada, passou. Comecei a escrever e, pouco depois, fui sugestionado pela minha “razão” e pensei que talvez eu estivesse entrando numa missão estúpida. A ideia de que um homem que estava em plena depressão e praticamente falido pudesse escrever uma filosofia de sucesso pessoal me parecia tão fantasiosa que ri vigorosamente e acabei dando gargalhadas.

Me arrumei na cadeira, passei os dedos pelo meu cabelo e tentei criar um álibi que justificaria à minha própria mente que eu deveria tirar o papel da máquina de escrever antes de começar. Mas a vontade de continuar era muito mais forte do que o desejo de desistir, e acabei me reconciliando com a minha tarefa e segui em frente.

Olhando aos eventos passados, agora sob a ótica de tudo o que aconteceu, posso ver que essas pequenas experiências de adversidade, pelas quais passei, foram entre as mais enriquecedoras e lucrativas de todas as minhas vivências. Elas na verdade foram bênçãos, porque me forçaram a continuar um trabalho que finalmente me trouxe uma oportunidade para me fazer mais útil ao mundo do que eu jamais teria sido caso tivesse sido bem-sucedido em quaisquer dos planos ou objetivos anteriores.

Por quase três meses, trabalhei nesses manuscritos, finalizando-os durante o começo de 1924. Assim que os completei, me senti novamente compelido a voltar ao grande jogo dos negócios americanos.

Sucumbindo ao meu desejo, comprei a Faculdade de Negócios Metropolitana em Cleveland, Ohio, e comecei a organizar os planos para aumentar a sua capacidade. No final de 1924, tínhamos desenvolvido e expandido, adicionando novos cursos. Havíamos dobrado os números, considerando o melhor momento que a escola já tinha vivido.

Novamente, o germe do descontentamento começou a se fazer sentir em meu sangue. Maís uma vez, eu sabia que não poderia achar a felicidade neste tipo de empreendimento. Repassei o negócio aos meus sócios e fui para a plataforma de palestras, falando sobre a filosofia de realização e sucesso pessoal, para a organização pela qual eu havia devotado tantos dos meus anos anteriores.

Uma noite, estava marcado para eu palestrar em Canton, Ohio. O destino, ou o que quer que algumas vezes pareça moldar o futuro dos homens, não importasse o quanto eu tentasse lutar contra ele, novamente me colocou cara a cara com uma nova e muito dolorosa experiência.

No meu auditório em Canton estava sentado Don R Mellett, responsável pela publicação do Canton Daily News. O Sr. Mellett ficou tão interessado na filosofia de realização e sucesso pessoal da minha palestra naquela noite que me convidou para visitá-lo no dia seguinte.

Essa visita resultou em um acordo de parceria que era para ter acontecido no dia 10 de janeiro seguinte, quando o senhor Mellett planejava renunciar ao cargo de chefe da publicação do Daily News para se encarregar do negócio e da publicação da filosofia na qual eu estava trabalhando. Contudo, em julho de 1926, o Sr. Mellet foi morto por Pat McDermott, uma figura carimbada do submundo, e um policial de Canton, sendo ambos posteriormente sentenciados à prisão perpétua. Ele foi morto porque estava expondo em seu jornal uma ligação entre os bandidos e alguns membros da policia de Canton. O crime foi um dos mais chocantes que a Era da Proibição já produziu.

O acaso (?) salva minha vida

Na manhã seguinte à morte do senhor Mellet, fui chamado no telefone por uma pessoa desconhecida que me alertou de que eu teria uma hora para sair de Canton e de que eu poderia ir voluntariamente dentro de uma hora, mas se eu esperasse mais tempo eu provavelmente iria dentro de um caixão. Minha associação com o senhor Mellett havia aparentemente sido mal interpretada. Seus assassinos decerto acreditavam que eu estava conectado de forma direta à exposição que ele vinha fazendo em seus jornais.

Não esperei acabar o meu limite de uma hora, mas imediatamente entrei no meu carro e dirigi para a casa de parentes nas montanhas a oeste de Virgínia, onde fiquei até que os assassinos tivessem sido colocados na prisão. Essa experiência veio bem dentro da categoria descrita pelo senhor Carnegie como “uma emergência” que força homens a pensarem. Pela primeira vez na minha vida, conheci a dor do medo constante. A minha experiência de alguns anos anteriores, em Columbus, havia preenchido a minha mente com dúvida e indecisão temporária, mas esta preencheu a minha mente com um medo que parecia impossível de remover. Durante o tempo em que eu estava escondido, raramente deixava a casa à noite e, quando saía, mantinha minha mão em uma pistola automática levada no bolso do casaco, mantida destravada para ação imediata. Se um automóvel estranho parasse em frente à casa onde eu estava escondido, eu ia imediatamente para o porão e, com cuidado, escrutinava os seus ocupantes através das janelas.

Depois de alguns meses convivendo com esse tipo de experiência, meus nervos começaram a sentir. A coragem sumiu por completo, assim como a ambição que eu tinha em meu coração durante os longos anos de trabalho em busca das causas do fracasso e do sucesso também partiu.

Vagarosamente, passo a passo, me senti caindo num estado de total letargia da qual eu temia que jamais conseguisse emergir. O sentimento deve ter sido o mesmo que aqueles que pisam na areia movediça sentem, quando se dão conta de que cada esforço que fazem para tirá-los da areia apenas leva mais para o fundo. O medo é uma areia movediça que se retroalimenta.

Se a semente da insanidade estivesse presente na minha constituição física, certamente ela teria germinado durante esses meses subsistindo como um morto-vivo. Indecisão completa, sonhos irresolutos, dúvidas e medo eram tudo o que a minha mente experimentava dia e noite.

A “emergência” que eu encarei fora desastrosa por dois motivos. Primeiro, a verdadeira natureza dessa emergência me manteve num estado de constante indecisão e medo. Segundo, esse enclausuramento forçado me deixou em estado de tensão constante. Eu tendia a me preocupar com o peso do tempo que passava.

A minha faculdade da razão tinha sido quase paralisada. Me dei conta de que precisava trabalhar a minha mente para sair desse estado mental. Mas como? Os recursos que tinham me ajudado a resolver todas as emergências anteriores da minha vida parece que criaram asas e me deixaram completamente à mercê da situação.

Além de todas as dificuldades que eu estava enfrentando até esse momento, outra situação que parecia mais dolorosa que todas as outras combinadas surgiu. Era a tomada de consciência de que eu havia gasto a maior parte dos meus últimos anos em busca do arco-íris, procurando aqui e lá pelas causas do sucesso, e me achando agora neste exato momento mais fraco e incapacitado do que qualquer uma das 25 mil pessoas às quais eu havia julgado como sendo “fracassos”.

Esse pensamento era quase que enlouquecedor. Além disso, era também extremamente humilhante, porque eu estava palestrando por todo o país em escolas e faculdades e para organizações de comércio, tentando contar às outras pessoas como aplicar os 17 princípios do sucesso, enquanto aqui estava eu, incapaz de aplicá-los para mim mesmo. Estava certo de que nunca mais poderia encarar o mundo com um sentimento de confiança.

Toda vez em que me olhava no espelho, notava uma expressão de desgosto próprio na minha face, e frequentemente disse coisas ao homem no espelho que não devem ser escritas. Eu havia começado a tomar o lugar na categoria dos charlatões que oferecem a outros um remédio para a cura que eles não conseguem aplicar com sucesso a si mesmos.

Os criminosos que assassinaram o senhor Mellett foram julgados e mandados para a prisão perpétua; por isso, seria perfeitamente seguro, considerando onde eles estavam, sair do meu esconderijo e novamente tocar o meu trabalho. Contudo, não conseguia sair porque agora encarava circunstâncias mais aterrorizantes do que aquela que havia sido criada pelos assassinos.

A experiência destruíra qualquer tipo de iniciativa que eu havia possuído. Eu sentia uma influência de tal modo depressiva que tudo parecia um pesadelo. Estava vivo e poderia me mover, mas não conseguia pensar em um único movimento por meio do qual eu pudesse continuar a procurar pela meta que eu tinha estipulado para mim mesmo, baseado na sugestão do senhor Carnegie. Estava rapidamente me tornando indiferente não apenas a mim mesmo, mas, pior ainda, começava a me tornar mal-humorado e irritado com aqueles que haviam me oferecido abrigo durante a minha “emergência”.

Encarei a maior emergência da minha vida. A menos que tenha passado por uma experiência similar, você não consegue imaginar como me senti. Tais experiências não conseguem ser descritas. Para serem entendidas, devem ser sentidas.

O momento mais dramático da minha vida

A virada veio de repente, no outono de 1927, mais de um ano após o incidente de Canton. Deixei a casa em uma noite e caminhei para o prédio da escola pública que se situava no topo de uma montanha acima da cidade. Eu havia chegado a uma decisão de lutar contra tudo aquilo antes que a noite acabasse. Comecei a caminhar em volta do edifício, tentando forçar meu cérebro confuso a pensar com clareza. Devo ter dado centenas de voltas ao redor do prédio antes que qualquer coisa que se assemelhasse a um pensamento organizado pudesse cruzar a minha mente. Enquanto caminhava, repetia constantemente para mim mesmo: “Existe uma saída e vou achá-la antes de voltar pra casa”. Devo ter repetido essa frase mil vezes. Além disso, estava decidido a fazer exatamente o que eu estava dizendo a mim mesmo. Estava totalmente desgostoso comigo mesmo, mas ensaiei uma esperança de salvação.

Então, como um raio que cai de um céu claro, uma ideia explodiu em minha mente com tal força que o impulso fez com que meu sangue subisse e descesse das minhas veias de forma abrupta: “Este é o seu período de teste. Você foi reduzido à pobreza e humilhado para que pudesse ser forçado a descobrir o seu outro eu”.

Pela primeira vez em anos, recordei o que o senhor Carnegie dissera sobre este “outro eu”. Nesse momento, lembrei-me que ele havia dito que eu descobriria este outro eu no final do meu trabalho de pesquisa pelas causas de fracasso e sucesso, e ainda recordei que ele disse que a descoberta normalmente viria como resultado de uma emergência, quando homens são forçados a mudar os seus hábitos e pensar formas de sair da dificuldade.

Continuei caminhando ao redor da escola, só que agora eu estava flutuando. Inconscientemente, parecia saber que estava para ser liberado da prisão que havia feito a mim mesmo.

A partir desse momento, me dei conta de que esta grande emergência havia me trazido uma oportunidade não somente para descobrir o meu “outro eu”, mas também para testar a eficácia da filosofia de sucesso que eu vinha ensinando a outros como sendo algo palpável e realizável. Brevemente, eu saberia se ela funcionaria ou não. Tomei a decisão de que, se ela não funcionasse, eu queimaria todos os manuscritos e nunca mais me sentiria culpado por tentar provar aos outros que eles eram “os mestres de seus destinos, os capitães de suas almas”.

A lua cheia estava recém cobrindo o topo da montanha. Eu nunca a havia visto brilhar tão intensamente antes. Enquanto a estava contemplando, outro pensamento cruzou a minha mente: “Você tem mostrado às outras pessoas como dominar o medo e como sobrepujar as dificuldades que surgem nas emergências da vida. De agora em diante, você pode falar com autoridade, porque está a ponto de superar as suas próprias dificuldades com coragem e objetivo, resoluto e destemido”.

Com este pensamento veio uma mudança na química do meu ser que me elevou a um estado de euforia que eu nunca havia experimentado. Meu cérebro começou a clarear, e o estado de letargia no qual ele se encontrava começou a passar. A minha razão passou a trabalhar novamente.

Por um breve momento, estava feliz pelo privilégio de passar por longos meses de tormento, já que a experiência me ofereceu a oportunidade de testar a eficácia dos princípios de sucesso, os quais eu vinha pesquisando de forma inexorável.

Quando este pensamento surgiu, parei, uni os meus pés, saudei (eu não sabia o que ou quem) e fiquei rigidamente em estado de meditação por muitos minutos. Isso parecia, de início, uma atitude boba, mas, enquanto eu estava lá de pé naquele estado, outro pensamento cruzou a minha mente em forma de uma “ordem”, que era tão breve e instantânea quanto uma ordem dada por um comandante militar a um subordinado.

A ordem dizia: “Amanhã, entre no seu carro e dirija até a Filadélfia. Lá você receberá ajuda para publicar a sua filosofia do sucesso”.

Não havia nenhuma forma de explicação e qualquer tipo de modificação da ordem. Tão logo a recebi, caminhei de volta para casa, fui para a cama e dormi profundamente com uma paz de espírito tal que não experimentava havia mais de um ano.

Quando acordei na manhã seguinte, me levantei da cama e imediatamente comecei a fazer as malas para a viagem à Filadélfia. Minha razão me dizia que eu estava embarcando numa missão sem sentido. Quem eu poderia conhecer na Filadélfia que pudesse me ajudar financeiramente a publicar oito volumes de livros a um custo de 25 mil dólares? Eu me questionei.

Instantaneamente, ouvi em minha mente a resposta para essa questão de forma tão clara como se as palavras tivessem sido ditadas em meu ouvido: “Você agora está seguindo ordens, em vez de ficar fazendo perguntas. O seu ‘outro eu’ estará no comando durante toda esta viagem”.

Havia outra condição que parecia fazer a minha preparação para ir à Filadélfia algo que beirava o absurdo. Eu não tinha dinheiro. Esse pensamento mal me havia ocorrido quando meu “outro eu” explodiu dando uma ordem enfática: “Peça para o seu cunhado só dólares e ele emprestará para você”.

A ordem parecia definitiva e final. Sem qualquer hesitação, segui as instruções. Quando pedi o dinheiro ao meu cunhado, ele disse: “Claro, certamente vou lhe emprestar os 50, mas, se você vai para tão longe, seria melhor levar 100 dólares”. Agradeci a ele e disse que 50 dólares seriam o suficiente. Sabia que não bastava, mas esta era a quantia que meu “outro eu” havia me ordenado a pedir, e foi exatamente isso que fiz.

Eu estava bastante aliviado quando me dei conta de que meu cunhado não ia me perguntar por que eu estava indo para a Filadélfia. Se ele soubesse tudo que havia se passado pela minha mente na noite anterior, talvez pensasse que eu deveria ir para um hospital psiquiátrico em vez de sair em busca do pote de ouro no final do arco-íris.

Meu “outro eu” assume o comando

Parti com a minha cabeça me dizendo que eu era um idiota e meu “outro eu” me ordenando ignorar o desafio e seguir as instruções. Dirigi a noite inteira, chegando à Filadélfia na manhã seguinte. Meu primeiro pensamento foi o de procurar uma pensão onde eu pudesse alugar um quarto de um dólar por dia.

Nesse momento, novamente o meu “outro eu” tomou conta e ordenou que eu me hospedasse no hotel mais luxuoso da cidade. Com um pouco mais de 40 dólares no bolso, que era o que restava do meu capital, parecia mais um suicídio financeiro quando caminhei até o balcão e pedi por um quarto; ou, devo dizer, quando comecei a pedir por um quarto, meu recém-descoberto “outro eu” me ordenou pedir a melhor de todas as suítes. O custo dessa suíte consumiria o meu capital em dois dias. Obedeci.

O carregador de malas pegou a minha bagagem, me entregou o ticket do estacionamento do meu automóvel e me conduziu até o elevador como se eu fosse o Príncipe de Gales. Era a primeira vez em mais de um ano que um ser humano havia demonstrado tal deferência para comigo. Meus próprios parentes, esses com quem eu estava morando, longe de me mostrar qualquer tipo de consideração, ainda achavam que eu era um peso para eles, e tenho certeza de que eu era, porque nenhum homem no estado mental em que eu me encontrava no último ano poderia ser qualquer coisa além de um peso a todos aqueles com os quais por ventura entrasse em contato.

Tornava-se evidente que meu “outro eu” estava determinado a me tirar do complexo de inferioridade que eu havia desenvolvido.

Dei ao carregador de malas um dólar. Comecei a estimar quanto seria a minha conta do hotel até o fim da semana, quando então o meu “outro eu” ordenou que eu limpasse completamente a minha mente de quaisquer pensamentos de limitação e que conduzisse a minha vida a partir daquele momento como se tivesse todo o dinheiro que quisesse nos meus bolsos.

A experiência pela qual estava passando era tanto nova quanto estranha para mim. Nunca consegui ser mais do que eu acreditava que poderia ser.

Por quase meia-hora, este “outro eu” me deu ordens que segui à risca durante o período da minha estada na Filadélfia. As instruções que recebi por meio desses pensamentos se apresentaram à minha mente com tal força que eles eram facilmente distinguíveis de pensamentos normais criados pelo meu eu tradicional.

Eu recebo “ordens” estranhas de tuna fonte estranha

Minhas instruções começaram desta forma:

“A partir deste momento, você está completamente no comando do seu ‘outro eu’. De agora em diante, você deve saber que duas entidades ocupam o seu corpo, na verdade duas entidades similares ocupam o corpo de cada ser vivente do Planeta Terra.”

“Uma dessas entidades é motivada e responde pelo impulso do medo. A outra é motivada e responde ao impulso da fé. Por mais de um ano você foi conduzido como um escravo pela entidade do medo.”

“Há duas noites, a Entidade Fé assumiu o controle do seu corpo físico, e a partir daquele momento você foi motivado por essa entidade. Por mera conveniência, você pode chamar essa Entidade Fé de seu ‘outro eu’. Ela não conhece limitações, não possui medos e não reconhece a palavra ‘impossível’.”

“Você foi direcionado a selecionar esse ambiente de luxo em um bom hotel, como um meio de desencorajar o retorno da entidade medo. Esse antigo eu motivado pelo medo não está morto; ele simplesmente foi destronado. E ele o seguirá aonde quer que você vá, esperando uma oportunidade favorável para tomar conta de você novamente. Ele somente pode tomar o controle de você por meio dos seus pensamentos. Lembre-se disso e mantenha as portas da sua mente hermeticamente fechadas contra todos os pensamentos que procuram limitá-lo de qualquer maneira e você assim ficará a salvo.”

“Não se permita preocupar-se com o dinheiro que você precisará para suas despesas imediatas. O recurso virá a você no momento em que você necessitar dele.”

“Agora, vamos aos negócios. Antes de qualquer coisa, você deve saber que a entidade Fé, que agora está no comando do seu corpo, não faz nenhum tipo de milagre e também não trabalha em oposição a nenhuma das leis da natureza. Enquanto ela estiver no comando do seu corpo, ela o guiará sempre que você a chamar, através de impulsos de pensamentos que cruzarão pela sua mente e o ajudarão a realizar todos os seus planos pela maneira mais natural, conveniente e lógica possível.”

“Acima de qualquer coisa, tenha este fato claramente fixado na sua mente, que o seu ‘outro eu’ não fará o trabalho por você, ele somente o guiará inteligentemente no caminho para você conquistar todos os seus objetivos e desejos.”

“Este ‘outro eu’ o ajudará a transformar todos os seus planos em realidade. Além disso, você deve saber que ele começa sempre com o seu maior ou mais pronunciado desejo. Neste momento, o seu maior desejo — aquele que o trouxe até aqui — é publicar e distribuir os resultados da sua pesquisa nas causas de sucesso e fracasso. A sua estimativa é de que serão necessários aproximadamente 25 mil dólares.”

“Entre os seus conhecidos, há um homem que estará disposto a investir o capital necessário. Comece de uma vez a imaginar e focar no nome de todas as pessoas do seu círculo de conhecidos que poderiam de alguma maneira ser induzidos a fornecer a ajuda financeira de que você está precisando.”

“Quando o nome da pessoa certa vier à sua mente, você o reconhecerá imediatamente. Entre em contato com essa pessoa, e a ajuda que você procura será dada. Nos seus argumentos, contudo, apresente o seu pedido em uma terminologia tal que você usaria numa transação usual de negócios. Jamais, sob nenhuma hipótese, faça qualquer referência à descoberta desse seu ‘outro eu’. Se você violar essas instruções, será acometido por uma derrota temporária.”

“O seu ‘outro eu’ continuará no comando e permanecerá a guiá-lo enquanto você quiser fazer uso dele. Mantenha a dúvida, o medo e as preocupações e todos os pensamentos de limitação totalmente fora da sua mente.”

“Isso é tudo para o momento. A partir de agora você começará a se mexer por seu livre-arbítrio, precisamente da mesma maneira que você começou antes de descobrir o seu ‘outro eu’. Fisicamente, você é o mesmo que sempre foi; por isso ninguém reconhecerá nenhuma mudança em você.”


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