Foi acabar bem na nossa vez, de Mariana Brecht, acompanha Maria Clara, designer de jogos que, em meio ao colapso climático, retorna à cidade do interior onde cresceu. Na Pedreira, comunidade marcada por desigualdade social e especulação capitalista, ela busca reparar laços rompidos enquanto encara memórias de um luto e reencontra Antônio, antigo amor. Ele luta contra a escassez da terra e a ameaça de expulsão das terras ocupadas por sua família. Entre o calor sufocante e a incerteza, ambos tentam encontrar seu lugar em um mundo que parece encolher. Romance de segunda chance e retrato de um colapso iminente, a obra reflete não sobre o fim do mundo, mas sobre como viver, amar e compartilhar em tempos de privação, explorando a sensibilidade e potência narrativa presente em todos os seres.
Editora: Editora Rocco – 15 agosto 2025; Páginas: 320 páginas; ISBN: 978-6555325645
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Biografia do autor: Mariana Brecht, nascida em São Roque (SP) em 1990, é escritora, roteirista, compositora e designer de narrativas de jogos. Graduada em Audiovisual pela ECA-USP e mestre em Estratégias Culturais Internacionais pela Université Fédérale Toulouse Midi-Pyrénées, foi roteirista de A Linha, primeira obra brasileira a ganhar um Primetime Emmy. É autora de Brazza (finalista do Prêmio São Paulo de Literatura), do livro-jogo Labirinto e do infantojuvenil A menina com os pés no chão (finalista do Jabuti). Foi acabar bem na nossa vez é seu primeiro romance pela Rocco.
Resumo: Em meio ao colapso climático, Maria Clara retorna à cidade natal e reencontra Antônio. Entre desigualdade, luto e ameaça de expulsão, buscam amor e sentido em um mundo que encolhe, refletindo sobre viver e amar na escassez.
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