Em O escândalo da distância, João Pedro Cachopo analisa A montanha mágica, de Thomas Mann, e revela como o romance, cem anos após sua publicação, continua relevante no século XXI, marcado pela aceleração tecnológica e radicalização política. Embora seja reconhecido por suas reflexões filosóficas sobre a morte, o tempo e o amor, Cachopo foca na dramatização da questão sobre as vantagens e os inconvenientes da distância para o pensamento. Para ele, a montanha não é apenas um símbolo da lucidez, mas também da alienação e inação. A resposta não está na dicotomia entre montanha e planície, mas na busca pela “boa distância” na planície. O livro explora a trajetória de Mann durante a escrita de A montanha mágica (1912-1924), sua relação com a Primeira Guerra Mundial e o impacto das novas tecnologias, como o gramofone, a fotografia e a radiografia, na visão do corpo, do desejo e do tempo.
Editora: Rosa dos Tempos; 1ª edição (6 janeiro 2025); Páginas: 448 páginas; ISBN-13: 978-6589828440; ASIN: B0DP18KCGQ
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Biografia do autor: Gioconda Belli, escritora nicaraguense nascida em 1948, é uma das autoras mais aclamadas da atualidade, com prêmios como Casa de las Américas e Rainha Sofia. Participou da Revolução Sandinista, mas, nos anos 1990, se distanciou do sandinismo e se opôs às ideias antidemocráticas do presidente Daniel Ortega e de sua esposa Rosario Murillo. Em 2023, após denunciar violações de direitos humanos, foi destituída da nacionalidade e teve sua casa confiscada. Atualmente, vive exilada em Madri. Instagram @giocondabelli
Resumo: Em A Mulher Habitada, Gioconda Belli narra a história de Lavínia, que se envolve com um militante e decide lutar contra a ditadura. O romance aborda resistência, ancestralidade e amor revolucionário.