Publicado pela primeira vez no Brasil, A colmeia (1980), único romance da ativista irlandesa Margaret O’Donnell, é uma distopia precursora de O conto da aia. Em um futuro próximo, após o colapso econômico, o ditador Gorston culpa as mulheres por assumirem empregos masculinos e as reduz a dois papéis: Esposas, voltadas à reprodução, ou Operárias — as “Cinzentas” — submetidas à lavagem cerebral e forçadas a roupas e cabelos grisalhos para apagar sua atratividade. Sob a vigilância da polícia secreta, um pequeno grupo decide resistir e enfrentar o regime. Com tensão e crítica social, o livro dialoga com 1984, Fahrenheit 451 e autoras como Atwood, Le Guin e Octavia Butler, permanecendo atual ao expor a opressão de gênero e inspirar resistência.
Editora: Vestígio Editora – 15 setembro 2025; Páginas: 296 páginas; ISBN: 978-6560021167; ASIN: B0FH7JNSTH
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Biografia do autor: Margaret O’Donnell (1932-2019) foi uma ativista irlandesa que liderou o movimento pela legalização da contracepção, conhecida por sua crítica social e abordagem de temas como opressão de gênero, identidade e resistência, tornando-se referência na ficção feminista distópica. Bia Nunes de Sousa é produtora de conteúdo, tradutora, revisora e editora com mais de 20 anos de experiência, atuando desde 2012 na produção de títulos nacionais e estrangeiros, apoiando autores independentes e ministrando palestras sobre o mercado editorial.
Resumo: Em A colmeia, mulheres vivem sob um regime que as reduz a Esposas ou “Cinzentas”. Um grupo de Operárias decide resistir ao ditador Gorston, enfrentando perseguição brutal. Clássico distópico de Margaret O’Donnell, inédito no Brasil.
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