Livro ‘A Cegueira do Rio’ por Mia Couto

A Cegueira do Rio, de Mia Couto, narra a disputa entre Alemanha e Portugal pelo rio Rovuma em 1914. Inspirado em fatos reais, revela a força da língua como resistência ao colonialismo, exaltando memória e cultura frente à adversidade.

A Cegueira do Rio, novo romance do vencedor do Prêmio Camões de 2013, Mia Couto, nos transporta ao norte de Moçambique, em 1914, no cenário tenso que antecede a Primeira Guerra Mundial. A obra retrata a disputa entre Alemanha e Portugal pelo território às margens do rio Rovuma, onde um ataque germânico ao posto de Madziwa transforma a região em um campo de batalha. Inspirado em eventos reais, o livro destaca a resistência cultural dos povos moçambicanos, que encontram refúgio e força na própria língua frente à opressão colonial e à guerra. Com sua narrativa poética e profunda, Mia Couto desafia a visão de uma África limitada à oralidade, explorando a escrita e a leitura como instrumentos de liberdade e preservação da memória. A Cegueira do Rio é uma poderosa reflexão sobre identidade, cultura e a capacidade humana de resiliência diante da adversidade.

Editora: ‎Companhia das Letras; 1ª edição (8 novembro 2024); Páginas: ‎240 páginas; ISBN: 978-8535939408; ASIN: B0DJTVC6KR

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Biografia do autor: Mia Couto, nome literário de Antônio Emílio Leite Couto, nasceu em 1955, na Beira, Moçambique. Biólogo, jornalista e autor de mais de 30 livros, é um dos mais renomados escritores africanos contemporâneos. Seu romance Terra Sonâmbula é considerado um dos 12 melhores livros africanos do século XX. Reconhecido por sua linguagem rica em neologismos e realismo mágico, explora temas como identidade, memória e multiculturalismo. Recebeu prêmios como o Camões (2013), Neustadt (2014) e FIL (2024). Publicado no Brasil pela Companhia das Letras, Mia é membro correspondente da Academia Brasileira de Letras. Instagram @miacoutopoesia

Resumo: A Cegueira do Rio, de Mia Couto, narra a disputa entre Alemanha e Portugal pelo rio Rovuma em 1914. Inspirado em fatos reais, revela a força da língua como resistência ao colonialismo, exaltando memória e cultura frente à adversidade.


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