Construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero. “A Invenção das Mulheres” da socióloga nigeriana Oyèrónkẹ́ Oyěwùmí revoluciona os estudos de gênero ao oferecer uma perspectiva africana, especificamente da cultura iorubá. A obra, resultado de sua tese de doutorado, desafia a ideia do determinismo biológico ocidental, mostrando como as categorias sociais não eram centradas no corpo nas sociedades iorubás pré-coloniais. Oyěwùmí destaca a contradição entre a construção social do gênero e a suposta universalidade da subordinação feminina, ampliando o entendimento do campo feminista. Ao recuperar conceitos africanos apagados pela colonização, a autora critica a tradição ocidental e redefine os estudos de gênero.
Editora: Bazar do Tempo; 1ª edição (16 abril 2021); Páginas: 324 páginas; ISBN-10: 6586719496; ISBN-13: 978-6586719499; ASIN: B092RJHD1V
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Biografia do autor: Oyèrónkẹ́ Oyěwùmí é uma socióloga nigeriana de ascendência iorubá, conhecida por sua pesquisa interdisciplinar que combina estudos de gênero, sociologia do conhecimento e perspectivas africanas. Formou-se nas universidades de Ibadan e Berkeley e publicou seu primeiro livro, “A Invenção das Mulheres”, em 1997, baseado em sua tese de doutorado. A obra recebeu reconhecimento internacional, incluindo prêmios da Associação Americana de Sociologia, e foi financiada por agências renomadas como a Fundação Rockefeller e a Fundação Ford. Atualmente, leciona na Stony Brook University, nos EUA. Instagram @
oyewumioyeronke
Resumo: “A Invenção das Mulheres”, de Oyèrónkẹ́ Oyěwùmí, revoluciona os estudos de gênero ao desafiar o determinismo biológico ocidental e destacar a perspectiva africana, especificamente da cultura iorubá, ampliando o entendimento sobre a construção social do gênero e a subordinação feminina.