É mais fácil imaginar o fim do mundo do que o fim do capitalismo? Após 1989, o capitalismo se apresentou com sucesso como o único sistema político-econômico aparentemente viável no mundo – uma situação que só começou a ser questionada para fora dos círculos mais duros da esquerda a partir da crise bancária de 2008, quando começa-se a entender a urgência de se desmontar a ideia de que “não existe alternativa”. Este livro, escrito pelo filósofo e crítico cultural britânico Mark Fisher, desnuda o desenvolvimento e as principais características do “realismo capitalista”, conceito que delineia a estrutura ideológica em que estamos vivendo. Usando exemplos de política, filmes, ficção, trabalho e educação, argumenta que o “realismo capitalista” captura todas as áreas da experiência contemporânea. Mas também mostra que, devido a uma série de inconsistências e falhas internas ao programa de realidade do Capital, o capitalismo é, de fato, tudo — menos realista.
Editora: Autonomia Literária; 1ª edição (1 janeiro 2020); Páginas: 208 páginas; ISBN-10: 6587233090; ISBN-13: 978-6587233093; ASSIN: B08HW8P12P
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Biografia do autor: Mark Fisher era realmente um pensador inovador e influente. Sua análise crítica da cultura contemporânea, particularmente sua discussão sobre o “realismo capitalista”, trouxe à tona questões importantes sobre como o capitalismo molda não apenas nossa economia, mas também nossa psique e nossa cultura. Seus escritos continuam a ser uma fonte valiosa de insight e inspiração para aqueles interessados em política radical, música e cultura popular. Sua partida foi uma perda significativa para o mundo intelectual.
Resumo: “Realismo Capitalista” de Mark Fisher critica a ideia de que o capitalismo é a única opção viável pós-1989, expondo suas falhas através de exemplos de política, cultura e trabalho.