Livro ‘No Rumo do Mundo de Regeneração’ por Divaldo Pereira Franco

Livro 'No Rumo do Mundo de Regeneração' por Divaldo Pereira Franco  - Divaldo Franco Pelo Espírito de Manoel Philomeno de Miranda
Divaldo Franco Pelo Espírito de Manoel Philomeno de Miranda
Estamos no início das grandes transformações, e fenômenos próprios demonstram chegados os tempos anunciados pelas Escrituras e confirmados pelos imortals. Tragédias de todo tipo sacodem o mundo físico, agora atormentado pela pandemia da Covid-19, demonstrando a fragilidade do ser humano no pedestal das suas ilusões ante o vírus devastador e fatal, ao mesmo tempo facultando a necessidade do amor e da solidariedade entre as criaturas para a sobrevivência ao caos. Mais cruel do que uma guerra, a pandemia em tela ceifará centenas de milhares de vidas, umas em razão do natural processo de mudança moral do planeta para Mundo de regeneração, outras que deverão partir para o exílio, após o período de convalescença nas respectivas comunidades às quais se vinculam...
Editora: Leal Publisher, Inc.; 1ª edição (31 dezembro 2020)  Capa comum: 320 páginas  ISBN-10: 6586256097  ISBN-13: 978-6586256093  ASIN: B08QG1XK3J

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Divaldo Pereira Franco é natural de Feira de Santana, Bahia, Brasil. É reconhecido como um dos maiores médiuns e oradores espíritas da atualidade. Fundou, juntamente com seu fiel amigo Nilson de Souza Pereira, o Centro Espírita Caminho da Redenção e a Mansão do Caminho, que atendem a toda a comunidade do bairro de Pau da Lima, em Salvador, beneficiando milhares de doentes e necessitados.

Leia trecho do livro

“Estamos no início das grandes transformações, e fenômenos próprios demonstram chegados os tempos anunciados pelas Escrituras e confirmados pelos imortais.”

Manoel Philomeno de Miranda • Divaldo Franco

NO RUMO DO MUNDO DE REGENERAÇÃO

791. A civilização se depurará um dia, de modo a fazer que desapareçam os males que haja produzido?
“Sim, quando o moral estiver tão desenvolvido quanto a inteligência. O fruto não pode surgir antes da flor.”
792. Por que a civilização não realiza imediatamente todo o bem que poderia produzir?

“Porque os homens ainda não estão dispostos a alcançar esse bem.”
(O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec. 4ª Edição, FEB, cap. VIII – Da lei do progresso)

A civilização terrestre alcançou um nível de alto valor no que diz respeito à tecnologia de ponta, às conquistas do conhecimento, aos grandes desafios da inteligência, e vem utilizando programas para a solidariedade geral e um sentido de respeito e conformidade com as leis que fomentam o progresso exterior e as comodidades disso defluentes.

Da furna sombria ao apartamento de luxo e da imundície à higiene mais extravagante, com intensas buscas para o prolongamento da existência física prazerosa e rica de benefícios pessoais, a sociedade vem lutando para superar as preocupações a respeito da doença, da solidão, dos sofrimentos em geral…

A faina para fruir comodidades, não poucas vezes, leva ao tormento egotista do abuso do poder, da indiferença pelos sofrimentos existentes e do desrespeito aos deveres que a vida impõe a todos os seus membros.

Realizações audaciosas multiplicam-se, o luxo exagerado atinge níveis inimagináveis, as extravagâncias dos poderosos materiais recordam as festas em Veneza, nas quais, após os jantares grandiosos, culminavam atirando os objetos de uso, todos de alto preço, nas águas lodacentas. Divertiam-se os ricos em verem os aventureiros pobres que se atiravam em loucura sobre a lagoa pardacenta para salvarem louças e talheres, assim como objetos de prata e ouro, que enfeitavam as mesas nababas, enquanto o vinho, dominando-lhes a loucura, facilitava a prática de aberrações.

Diminuídas as distâncias físicas em face do precioso recurso das comunicações virtuais, das viagens aéreas, a Terra converteu-se em uma aldeia global , facilitando os relacionamentos e os comportamentos avaros, cada vez mais exigentes.

A ânsia de domínio na política, na sociedade, na economia, infelizmente tem facultado condutas insanas e desonestas, empurrando as massas desventuradas sempre em volume mais expressivo para a miséria absoluta. Totalmente desconhecidos, e quando são vistos ou aparecem nas comunicações, são desrespeitados ou ali se encontram em razão dos absurdos de que são vítimas, dos crimes que lhes dão vida ou em clamor por misericórdia, por justiça, sob os camartelos do sofrimento exagerado.

Esse tem sido o mundo das irrisões e das aparentes glórias da cultura e da civilização, em que os índices de morte pela fome, pelo abandono, pelas doenças e agora pela pandemia assustam qualquer pessoa de médio equilíbrio emocional.

Há fantasmas que apavoram em toda parte.

As crianças, amadurecidas precipitadamente, sem viverem a infância, logo são iniciadas nos jogos mórbidos dos prazeres, sem a ternura de pais atentos e famílias vigilantes, embora as parcas exceções, adquirem hábitos doentios e prematuros, enveredando pelas drogas alucinógenas e pelo sexo desvairado.

Ante as exageradas exigências de liberdade na convivência social, cada vez mais libertina, é inevitável perguntar-se para onde segue a sociedade nessa volúpia massificadora e desordenada.

Os idosos, em quase desamparo total, exceto quando ricos, e mesmo esses, são internados em comunidades próprias e esquecidos pelos familiares, ou desprezados onde se encontram na condição de peso desagradável à economia social. Tem-se pensado mesmo em eliminá-los em clínicas luxuosas ou não, a fim de que não se constituam exemplos da decadência orgânica e da fatalidade do envelhecimento a caminho da morte, que parece atrasada de cumprir o seu dever.

Paradoxos morais confraternizam ou enfrentam batalhas rudes e cínicas com os cidadãos que aspiram pela dignidade e nela se comportam, parecendo que toda a existência deve parar no período jovem e maduro, para que o prazer lhes seja a única razão de viver.

Sem dúvida, são turbulentos os dias da atualidade, em que, genericamente, vem desaparecendo o sentido existencial, senão as contínuas cargas de pessimismo e violência comprometidas com a destruição do ser integral e pleno em pensamento e atitude.

Doutrinas estapafúrdias gozam de cidadania, e os valores que engrandecem o ser, contribuindo para o equilíbrio psicofísico dos indivíduos, são substituídos por fantasias absurdas e gozos extravagantes.

Felizmente a Doutrina de Jesus, submetida ao cinismo cultural e comportamental, sobrevive com a sua chama do amor e do perdão, da solidariedade e do bem, sustentando os milhões de vidas que se lhe vinculam e trabalham pela ordem e pelo dever da solidariedade.

Esses dias alucinados passam, porque fazem parte de um período de seleção de ideias e existências, que retornam à Terra portando conflitos inomináveis e a dor trabalha-os, edificando resultados formosos.

Após submetidos ao bisturi da negação, os fenômenos do Espiritismo venceram a incredulidade tradicional e histórica, ensejando a filosofia otimista pela reencarnação ao prazer sem jaça e ao aprimoramento das aspirações de alto significado.

A religião espírita, tomando as mãos do seu adepto, ajuda-o a sair do labirinto de si mesmo e aponta-lhe a imortalidade em triunfo, após a transitoriedade do corpo carnal.

Confundem-se os campos de energia onde vivem encarnados e desencarnados em intercâmbio ininterrupto, e os Espíritos retornam à Terra, a fim de ajudá-la na sua transição de mundo de provas e expiações para mundo de regeneração.

Estamos no início das grandes transformações, e fenômenos próprios demonstram chegados os tempos anunciados pelas Escrituras e confirmados pelos imortais.

Tragédias de todo tipo sacodem o mundo físico, agora atormentado pela pandemia da Covid-19, demonstrando a fragilidade do ser humano no pedestal das suas ilusões ante o vírus devastador e fatal, ao mesmo tempo facultando a necessidade do amor e da solidariedade entre as criaturas para a sobrevivência ao caos.

Este livro, que temos o prazer de oferecer aos queridos leitores, apresenta sintéticas páginas de atividades entre os dois planos da vida num trabalho de harmonia para apressar a hora da felicidade, após a vivência das heranças infelizes que se demoram na economia da Humanidade.

Esperamos que as suas informações contribuam de alguma forma para a tranquilidade de quem o leia e o auxilie a confiar na Providência Divina e no grande auxílio que o Consolador propicia a todos.

Salvador, 27 de novembro de 2020.
Manoel Philomeno de Miranda

“A Divindade, através dos Seus prepostos, providenciou reencarnações de apóstolos da caridade, de missionários do conhecimento, de sábios da tecnologia para melhorar as condições de vida no planeta, de embaixadores da Vida espiritual e proclamadores do amor, do respeito à vida em todas as suas expressões, e eles sensibilizaram milhões de seres que anelavam pelo bem e pela Verdade.”

Manoel Philomeno de Miranda • Divaldo Franco


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