No luxuoso quarto de A, descrita como “Uma mulher muito velha; magra, autocrática, orgulhosa, tão calma quanto as calamidades do tempo o permitirão”, estão B, 52 anos, e C, 26 anos. As três são mulheres altas, que se parecem. Neste drama em dois atos, a frágil e senil A se recorda de seu marido com quem tinha uma relação fria, do filho que foi embora faz muitos anos e que ela não vê, de cenas por vezes nítidas, por vezes nebulosas, que lhe marcaram a história. B e C ouvem o relato e intervém com as certezas e dúvidas de suas idades. O segundo ato traz surpresas ao leitor, uma descontinuidade aparente. As transformações do ser humano, nas diferentes etapas da vida, nos comportamentos, no corpo, na maneira de enxergar a vida vivida – momentos de um colorido próprio que se encadeiam e, assim, confirmam a linearidade do percurso, ainda que sinuoso –, a vida em seu auge na maturidade, a vida ainda por acontecer na juventude…
Páginas: 144 páginas; Editora: Grua Livros; Edição: 1 (10 de abril de 2020); ISBN-10: 8561578807; ISBN-13: 978-8561578800
Biografia do autor: Ann Hornaday é uma crítica de cinema americana. Ela é autora de dois livros sobre cinema: “Talking Pictures: How to Watch Movies” (2017) e “Como falar sobre cinema: Um guia para apreciar a sétima arte” (2023). Hornaday nasceu em Baltimore, Maryland, em 1968. Ela se formou em inglês na Universidade de Harvard e começou sua carreira como crítica de cinema no The New York Times. Em 1997, mudou-se para o The Baltimore Sun e, em 2002, foi contratada pelo The Washington Post.Hornaday é uma crítica respeitada e influente. Ela é conhecida por seu estilo perspicaz e perspicaz, e por sua capacidade de analisar filmes de todos os gêneros e épocas. Ela também é uma defensora do cinema independente e de filmes que exploram temas sociais importantes.