Livro ‘Prazer em Queimar: histórias de Fahrenheit 451’ por Ray Bradbury

"Prazer em Queimar" é uma coleção de dezesseis contos escritos por Ray Bradbury, explorando temas como morte, liberdade, censura e memória. Essas histórias deram origem à distopia best-seller "Fahrenheit 451".

Leitura indispensável para os fãs da distopia best-seller Fahrenheit 451. Autor do clássico Fahrenheit 451, Ray Bradbury tinha quinze anos quando Hitler mandava queimar livros em praça pública, na Alemanha. Foi ali que ele percebeu que os livros que tanto amava estavam em perigo. Anos depois, este luto se transformou em uma ideia: escrever sobre uma sociedade em que os livros fossem proibidos, e os bombeiros, em vez de apagar o fogo, recebessem a missão de queimá-los. Prazer em queimar: histórias de Fahrenheit 451 é leitura obrigatória para os fãs da clássica distopia. Neste livro estão reunidos dezesseis contos: treze que foram escritos antes de Fahrenheit 451 e mais três histórias escritas depois. Observador sagaz dos tempos obscuros que sucederam a Segunda Guerra Mundial, Bradbury canalizava sua criatividade escrevendo contos críticos a tudo que via e sentia. Há contos sobre queima de livros, morte, liberdade, arte, policiamento nas ruas etc.

Páginas: 416 páginas; Editora: Biblioteca Azul; Edição: 1 (25 de junho de 2020); ISBN-10: 6555670126; ISBN-13: 978-6555670127; ASIN: B089QZ655T

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Biografia do autor: Ray Bradbury nasceu nos Estados Unidos em 1920 e foi um prolífico autor, escrevendo romances, contos, peças, poesia e roteiros para filmes. Ele alcançou fama principalmente por seus romances visionários e é considerado um dos mais importantes nomes da ficção científica. Ao longo de sua carreira, vendeu mais de 8 milhões de cópias de seus livros. Bradbury é conhecido por obras como “Fahrenheit 451”, “Prazer em queimar” (uma coleção de contos), “As crônicas marcianas” e “A cidade inteira dorme e outros contos”. Ele faleceu em junho de 2012. Instagram @raybradburyofficial

Resenha:

Prazer em Queimar: Uma Jornada Distópica pelas Raízes de Fahrenheit 451

Em Prazer em Queimar: histórias de Fahrenheit 451, Ray Bradbury nos convida a um mergulho fascinante nas origens de sua obra-prima distópica. Através de 16 contos, cuidadosamente selecionados, o autor tece um mosaico de reflexões sobre temas como censura, controle social, alienação e o poder transformador da literatura.

Um banquete literário:

  • 13 contos pré-Fahrenheit 451: Exploram os embriões das ideias que floresceriam na distopia clássica. Em “O Bombeiro”, por exemplo, encontramos um perturbador prenúncio da profissão de Guy Montag. Já em “O Que Mais Temer do que Queimar Livros?”, a fogueira crepita com questionamentos sobre a liberdade de expressão.
  • 3 histórias pós-Fahrenheit 451: Funcionam como um epílogo, revisitando o universo distópico com novos olhares. Em “A Montanha”, Bradbury nos presenteia com um vislumbre da resistência à opressão.

Um banquete de ideias:

  • A chama da censura: A supressão do conhecimento e a manipulação da informação se configuram como os principais alvos de Bradbury. Em um mundo saturado de entretenimento banal, a leitura se torna um ato rebelde, perigoso e, por isso, crucial.
  • A tirania da uniformidade: O pensamento crítico e a individualidade são sufocados por uma sociedade obcecada pela homogeneidade. Os “bombeiros” de Bradbury, em vez de apagar incêndios, os iniciam, consumindo livros e ideias subversivas.
  • A faísca da esperança: Mesmo em meio à escuridão, a chama da esperança teima em persistir. Personagens como Montag e Clarisse nos inspiram a questionar o status quo e lutar por um futuro onde o conhecimento e a livre expressão floresçam.

Um banquete para todos os paladares:

  • Adeptos de Fahrenheit 451: Encontrarão aqui as raízes temáticas e estilísticas da obra-prima, aprofundando sua compreensão do universo distópico criado por Bradbury.
  • Amantes da ficção científica: Desfrutarão de uma jornada imersiva em um futuro inquietante, repleto de reflexões sobre o papel da tecnologia, da mídia e da cultura na sociedade.
  • Leitores ávidos por distopias: Encontrarão em Prazer em Queimar um banquete de histórias perturbadoras e instigantes, que os farão questionar os valores e as estruturas da nossa própria realidade.

Mais do que um mero conjunto de contos, Prazer em Queimar é um convite à reflexão crítica e à resistência contra a tirania da censura. Um banquete literário obrigatório para todos aqueles que se preocupam com o futuro da humanidade e com o poder transformador da leitura.

Vale a pena ressaltar:

  • A tradução impecável de Bruno Mattos e Antonio Xerxenesky preserva a riqueza da linguagem original de Bradbury.
  • A edição da Editora UFV é primorosa, com um projeto gráfico elegante e convidativo.

Se você busca uma leitura profunda, instigante e perturbadora, Prazer em Queimar: histórias de Fahrenheit 451 é a escolha perfeita. Prepare-se para ter suas convicções desafiadas e sua mente incendiada por reflexões que te acompanharão por muito tempo.


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