
“O que o sol faz com as flores” é uma coletânea de poemas de Rupi Kaur que explora temas como crescimento, cura, ancestralidade, e a jornada de encontrar um lar dentro de si. Organizado em cinco capítulos — murchar, cair, enraizar, crescer e florescer —, o livro é uma reflexão sobre os desafios e transformações da vida. Kaur celebra o amor em suas várias formas, destacando a importância de honrar nossas raízes e o amadurecimento pessoal. A obra traz uma mensagem profunda sobre a expatriação e os processos de mudança, com ilustrações que acompanham a experiência emocional descrita nos versos. Com mais de 100 mil exemplares vendidos no Brasil, O que o sol faz com as flores é uma celebração de resiliência e da beleza do florescer após a dor, como ensinado pelas flores no jardim, que, ao longo das estações, também passam por transformações antes de desabrochar.
Páginas: 256 páginas; Editora: Planeta; Edição: 1 (26 de fevereiro de 2018); ISBN-10: 8542212339; ISBN-13: 978-8542212334; ASIN: B079PT4NGW
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Biografia do autor: Rupi Kaur (4 de outubro de 1992) é uma escritora e artista canadense nascida na Índia, reconhecida mundialmente por seus livros Meu Corpo Minha Casa, O Que o Sol Faz com as Flores e Outros Jeitos de Usar a Boca, publicados pela Editora Planeta. Seus poemas abordam temas como amor, perda, trauma, cura, feminilidade e migração. Com mais de 12 milhões de exemplares vendidos em mais de 40 idiomas, Rupi também produziu o especial Rupi Kaur Live (Amazon Prime Video) e atuou como produtora executiva de filmes premiados. Em turnês globais esgotadas, encanta o público com performances que unem poesia, música, visuais e toques de comédia. Instagram @rupikaur_
Leia trecho do livro
para quem me fez
kamaljit kaur e suchet singh
eu existo. por causa de vocês.
espero que olhem para nós
e sintam
que os sacrifícios valeram a pena
para minhas incríveis irmãs e irmão
prabhdeep kaur
kirandeep kaur
saaheb singh
estamos nessa juntos
vocês são a definição de amor.
partes
murchar
cair
enraizar
crescer
florescer

as abelhas vieram pelo mel
as flores faziam gozação
levantando o próprio véu
para o grande dia o sol sorria
nascer pela segunda vez

murchar
no último dia do amor
meu coração quebrou dentro do corpo

fiquei a noite toda acordada
fazendo um feitiço para te trazer de volta
peguei o último buquê de flores
que você me deu
agora estão murchas no vaso
uma
por
uma
cortei as cabeças
e comi todas

enfiei um pano debaixo de cada porta
fora eu disse ao vento
não vou precisar de você
fechei cada cortina da casa
vá eu disse à claridade
aqui ninguém entra
aqui ninguém sai
– cemitério
você partiu
e eu ainda te queria
mas eu merecia alguém
que quisesse ficar
