Uma cidade com milícia, racismo, fake news, delação premiada, conservadorismo, fanatismo religioso e ruas sujas. Parece 2020, mas esse é o Rio de Janeiro de 1732, ano no qual está ambientado o romance histórico “Nada digo de ti, que em ti não veja”, terceiro de Eliana Alves Cruz e o primeiro da autora premiada pela Pallas Editora. A narrativa é eletrizante. Entre as temáticas, salta aos olhos a transexualidade, raras vezes presente em uma trama de época, e as fake news tão em voga, através de cartas anônimas que ameaçam revelar alguns dos segredos mais bem guardados dos integrantes das duas famílias ricas que se cruzam nas 200 páginas do título...
Páginas: 200 páginas Editora: Pallas; Edição: 1 (30 de junho de 2020) ISBN-10: 6556020001 ISBN-13: 978-6556020006 ASIN: B08CMFNW1Q
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Nascida no Rio de Janeiro, ELIANA ALVES CRUZ é escritora e jornalista. Seu romance de estreia, Água de barrela, ganhou o prêmio Silveira Oliveira, da Fundação Palmares, em 2015. É autora ainda de O crime do cais do Valongo (2018) e Nada digo de ti, que em ti não veja (2020).