
Eunice Paiva é uma mulher de muitas vidas. Casada com o deputado Rubens Paiva, esteve ao seu lado quando foi cassado e exilado, em 1964. Mãe de cinco filhos, passou a criá-los sozinha quando, em 1971, o marido foi preso por agentes da ditadura, a seguir torturado e morto. Em meio à dor, ela se reinventou. Voltou a estudar, tornou-se advogada, defensora dos direitos indígenas. Nunca chorou na frente das câmeras. Ao falar de Eunice, e de sua última luta, desta vez contra o Alzheimer, Marcelo Rubens Paiva fala também da memória, da infância e do filho. E mergulha num momento negro da história recente brasileira para contar – e tentar entender – o que de fato ocorreu com Rubens Paiva, seu pai, naquele janeiro de 1971.
Editora: Alfaguara; 1ª edição (4 agosto 2015); Páginas: 296 páginas; ISBN-10: 8579624169; ISBN-13: 978-8579624162; ASIN: B013H9AV5Y
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Biografia do autor: MARCELO RUBENS PAIVA é escritor, dramaturgo e roteirista, vencedor dos prêmios Jabuti, Shell, Moinho Santista e da Academia Brasileira de Letras. Suas obras foram traduzidas para vários idiomas e adaptadas para cinema, teatro e TV. Autor de Feliz ano velho (1982), Blecaute (1986), Ainda estou aqui (2015), Meninos em fúria (2016), Do começo ao fim (2022) e O novo agora (2025), teve Ainda estou aqui adaptado para o cinema em 2024, com direção de Walter Salles, conquistando o prêmio de melhor roteiro no Festival de Veneza e o Oscar de Melhor Filme Internacional. Pai de dois meninos, vive em São Paulo.
Resumo: Em narrativa tocante, Marcelo Rubens Paiva resgata a força de Eunice, sua mãe, que enfrentou a perda do marido na ditadura, criou cinco filhos sozinha e lutou pelos direitos indígenas, até enfrentar o Alzheimer.