
O que não se pode dizer: Experiências do exílio reúne cartas trocadas entre a filósofa Marcia Tiburi e o ex-deputado e ativista Jean Wyllys, amigos de longa data que, após a ascensão de um governo fascista no Brasil em 2018 e o avanço das redes de ódio, foram forçados a deixar o país para preservar a própria vida. Nessas trocas, revelam angústias, reflexões e segredos, expondo diferentes formas de lidar com o exílio, a distância e a interrupção de suas atuações políticas e sociais. Os textos trazem uma leitura crítica do momento político brasileiro, apontando riscos às minorias e a quem se opõe ao alinhamento moral, político e religioso dos radicais antidemocráticos, ao mesmo tempo que registram a estranheza e as dores de viver em outro país.
Editora: Civilização Brasileira; 1ª edição (22 agosto 2022); Páginas: 288 páginas; ISBN-10: 6558020734; ISBN-13: 978-6558020738; ASIN: B0B7KGMBLS
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Biografia do autor: Marcia Tiburi (Vacaria/RS, 1970) é professora de filosofia e feminista. Mestre e doutora em filosofia e graduada em filosofia e artes plásticas, é autora de vários ensaios, entre eles Como conversar com um fascista (Record, 2015), Feminismo em comum (Rosa dos Tempos, 2018) e Complexo de vira-lata (Civilização Brasileira, 2021), além dos romances Uma fuga perfeita é sem volta (Record, 2016), Sob os pés, meu corpo inteiro (Record, 2018), entre outros. Atualmente é professora na Universidade Paris 8. Biografia do autor: Jean Wyllys (Alagoinhas/BA, 1974) é escritor, jornalista e artista visual. Mestre em Letras e Linguística pela UFBA, pesquisador da Open Society Foundation, professor-visitante em Harvard e doutorando em Ciência Política na Universidade de Barcelona. Estreou na literatura com Aflitos (reeditado como O anonimato dos afetos escondidos), e também publicou Ainda Lembro. Ganhou projeção ao vencer o BBB 5 e atuou como deputado federal pelo PSOL-RJ, sendo reconhecido internacionalmente pela defesa dos direitos humanos e da comunidade LGBTQIAPN+.
Resumo: Marcia Tiburi e Jean Wyllys trocam cartas sobre o exílio forçado após 2018, revelando angústias, segredos e reflexões sobre o Brasil, o avanço do ódio e os riscos enfrentados por minorias e opositores de radicais antidemocráticos.