Em 2017, manifestantes se reuniram na porta da Hebraica do Rio de Janeiro para protestar contra uma palestra que aconteceria no clube. Do interior, judeus de viés político conservador aguardavam pelo então candidato à presidência e representante máximo da extrema-direita brasileira, Jair Messias Bolsonaro. Num discurso que se tornaria memorioso, o futuro presidente expôs parte da comunidade judaica a uma mistura nefasta de antissemitismo, racismo e confusão histórica ― e, ainda assim, foi publicamente ovacionado, ao mesmo tempo que criou uma cisão naquela comunidade. Do lado de fora da Hebraica estava Michel Gherman, professor de sociologia da UFRJ, universidade onde também atua como pesquisador do Núcleo Interdisciplinar de Estudos Judaicos. Além de se manifestar contra o político, o autor colhia impressões que mais tarde elaboraria neste ensaio…
Editora: Fósforo Editora; 1ª edição (29 setembro 2022); Páginas: 192 páginas; ISBN-10: 6584568474; ISBN-13: 978-6584568471; ASIN: B0BKR7S93Z
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Biografia do autor: Michel Gherman é professor do departamento de sociologia e do Núcleo Interdisciplinar de Estudos Judaicos e do Programa de Pós-Graduação em História Social (PPGHIS) da UFRJ. Fez pós-doutorado na Universidade Ben-Gurion do Negev e é também coordenador acadêmico do Instituto Brasil-Israel.