Como a coleta e o uso dos dados contribuem para o enorme desequilÍbrio entre as experiências de homens e mulheres na sociedade. Desde o controle do fogo e o domínio da agricultura até as evoluções tecnológicas da atualidade, as conquistas dos seres humanos sempre começaram com a observação do mundo, algo conhecido hoje como coleta de dados. Como base da ciência, são os dados que determinam a alocação de recursos públicos e privados, ditando o rumo da sociedade. Porém, o caráter científico dos dados esconde um lado perverso: as mulheres não são ― e nunca foram ― contempladas por eles. Isso é o que revela Caroline Criado Perez em Mulheres invisíveis. Nessa obra, a autora reúne estudos de caso que explicitam como o olhar predominante considera que o homem é o padrão e as mulheres são atípicas…
Editora: Intrínseca; 1ª edição (12 outubro 2022); Páginas: 400 páginas; ISBN-10: 6555603844; ISBN-13: 978-6555603842; ASIN: B0BDTCW3N4
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Biografia do autor: Caroline Criado Perez é escritora, jornalista e ativista feminista britânica premiada. Cursou a graduação em língua inglesa na Universidade de Oxford e estudou economia comportamental e feminista na London School of Economics. Em novembro de 2013, recebeu o prêmio de defensora dos direitos humanos do ano pelo grupo de pressão Liberty. Em 2015, foi honrada com a Ordem do Império Britânico pela rainha Elizabeth II. Mulheres invisíveis, seu segundo livro, foi publicado em 2019 e traduzido para 30 idiomas, recebendo naquele ano os prêmios Royal Society Science Book, Books Are My Bag Readers Choice e Financial Times Business Book of the Year. Em 2020, a autora recebeu o prêmio HÄN da Finlândia pela promoção da igualdade, e em 2021 recebeu o título de doutora honorária da Universidade de Lincoln. Caroline escreve uma newsletter semanal sobre a lacuna de dados de gênero no site newsletter.carolinecriadoperez.com