Sete escritores, sete países, sete olhares sobre um tema universal. Descubra lumbung, palavra indonésia para um celeiro de arroz onde o excedente da colheita é armazenado para proveito comum, mas que, nesta coleção de contos, simboliza trabalho coletivo, esforço conjunto. Aqui, lumbung também é tequio, auzolan, mutirão, ubuntu. E é através dessa mistura de vozes e culturas que este livro celebra a diversidade e o senso de que vivemos em comunidade.
Editora: Dublinense; 1ª edição (30 junho 2022); Páginas: 224 páginas; ISBN-10: 6555530731; ISBN-13: 978-6555530735; ASIN: B0B3ZGWF5B
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Sobre o autor: Azhari Aiyub nasceu em Banda Achém, Indonésia, em 1981. Foi premiado na competição de contos do Ministério da Educação e Cultura, em 2003, e recebeu o Prêmio Poets of All Nations’ Free Word em 2005. Em 2007, recebeu uma bolsa de estudos do Instituto Internacional de Estudos Asiáticos para trabalhar em Amsterdã e em Leiden e, em 2015, foi selecionado para uma residência no México, do que resultou seu livro de viagem Tembok, Polanco, dan alien: suatu petualangan kecil ke negeri Meksiko, publicado em 2019. Suas coletâneas de contos Perempuan pala e The garden of delights & other tales foram traduzidas para o inglês, o alemão e o francês. Seu romance de quase mil páginas, Kura-kura berjanggut, ganhou o Prêmio Literário Khatulistiwa, que reconhece as melhores prosa e poesia da Indonésia, em 2018. Cristina Judar nasceu em São Paulo, em 1971. Além de dedicar-se ao jornalismo, escreveu os romances Elas marchavam sob o sol, publicado em 2021 e recém vendido para editoras árabe e moçambicana, e Oito do sete, vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura 2018 e finalista do Prêmio Jabuti 2018. Também são de sua autoria Roteiros de uma vida curta, as graphic novels Lina e Vermelho, vivo e o projeto artístico Questões para uma escrita ao vivo, idealizado durante uma residência artística na Queen Mary University of London. Seus contos foram traduzidos e publicados em suplementos literários e antologias nos Estados Unidos, no Reino Unido e no Egito. Mithu Sanyal nasceu em Düsseldorf, na Alemanha, em 1971. É historiadora cultural, jornalista e autora especializada em cultura popular, estudos decoloniais e feminismo. Em 2009, publicou o livro de não ficção Vulva: the invisible gender e, em 2016, Rape: aspects of a crime. Em 2021, publicou seu primeiro romance, Identitti, que foi finalista do German Book Prize e recebeu o Ruhr Literature Prize e o Prêmio Ernst Bloch de 2021. Escreve para diversos canais de comunicação alemães. Nesrine Khoury, nasceu na cidade de Homs, na Síria, em 1983. É considerada uma das escritoras mais interessantes de sua geração. Autora de diversos romances e livros de poesia e de contos, recebeu importantes premiações, como a bolsa de estudos fornecida pela Instituição Al-Mawarid, o que lhe permitiu publicar sua primeira coletânea de poemas, With a drag of war. Seus mais recente título de poesia, I kick the house and go out, recebeu o Prêmio do Fundo Árabe para Artes e Cultura na categoria de escrita criativa e crítica. Panashe Chigumadzi nasceu em Harare, no Zimbábue, em 1991, e cresceu na África do Sul. É ensaísta e romancista. Seu romance de estreia, Sweet medicine, ganhou o Prêmio Literário K. Sello Duiker de 2016. Seu segundo livro, These bones will rise again, um livro de memória histórica sobre a deposição de Robert Mugabe, foi indicado para o Prêmio Alan Paton de Não Ficção de 2019. Colunista do The New York Times e editora colaboradora do Johannesburg Review of Books, seu trabalho já foi publicado em periódicos como The Guardian, Chimurenga, Boston Review, Africa is A Country, Transition, Washington Post e Die Ziet.