GELO Não é à toa que Jonathan Lethem afirma no prefácio desta edição que "Gelo" “é uma narrativa como a lua é a lua. Só existe uma.” Experimental, onírico e inebriante, o romance de Anna Kavan teve um percurso particular desde sua primeira publicação, em 1967. Se por um lado Kavan foi consagrada pela crítica ― que a filiou a escritores canônicos como Kafka, Woolf ou Beckett ― e despertou a admiração de autoras como Anaïs Nim e Doris Lessing, por outro lado, a ficcionista inglesa que adotava como pseudônimo o nome de uma de suas personagens foi menos lida do que merecia, de certo em razão de suas rupturas narrativas desconcertantes. Em meio a uma iminente catástrofe ambiental...
Editora: Fósforo Editora; 1ª edição (24 março 2022) Páginas: 208 páginas ISBN-10: 6589733449 ISBN-13: 978-6589733447
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Anna Kavan é um pseudônimo de Helen Woods, que nasceu em 1901 em Cannes e durante a vida morou na Europa, Estados Unidos e Inglaterra. Suas obras iniciais foram publicadas sob o sobrenome de seu primeiro casamento, Helen Ferguson, e desde então sua vida teve episódios conturbados de colapsos nervosos e vício em heroína. Em 1938 foi internada em uma clínica na Suíça, de onde saiu com um novo estilo literário e o nome de uma de suas personagens, que passaria a adotar até o fim da vida.