Mulher à beira de um ataque de nervos “Quero dar férias para aquela Mercedes cerebral, que nunca deixou de calcular os riscos de tudo o que faz.” Que atitude tomar quando se chega àquela altura da vida em que tudo vai (ou parece ir) bem – trabalho, família, amigos – e, no entanto, um mal-estar toma conta da gente e evolui para uma crise existencial? Mercedes, quarenta e poucos anos, professora de matemática, pintora por hobby, bem casada com Gustavo e mãe de três meninos, se vê nessa encruzilhada e deita-se no divã. Ou melhor: joga-se. Quem é ela? O que ela quer? Qual o valor da vida que construiu até aqui? Divã, romance de estreia de Martha Medeiros, publicado originalmente em 2002, com todo bom humor característico da autora, lança luz sobre essa espécie que não se deixa compreender facilmente: a mulher madura, bem-sucedida, inquieta e sedenta por mais…
Editora: L± Edição Letras gigantes (10 dezembro 2022); Páginas: 160 páginas; ISBN-10: 6556663255; ISBN-13: 978-6556663258; ASIN: B07K7YS73P
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Biografia do autor: Martha Medeiros nasceu em Porto Alegre, em 20 de agosto de 1961. Formou-se em Publicidade e Propaganda e trabalhou como redatora e diretora de criação em diversas agências. Estreou na literatura com o livro de poesia Strip-tease (Brasiliense, 1985). Seguiram-se os livros Meia-noite e um quarto (L&PM, 1987), Persona non grata (L&PM, 1991), De cara lavada (L&PM, 1995), cujos textos foram compilados em Poesia reunida (L&PM, 1998), entre outros. Em 1997, recebeu o Prêmio Açorianos por Topless (L&PM, crônicas). E em 2004, o Jabuti e o Açorianos por Montanha-russa (L&PM, crônicas). É uma das mais importantes escritoras brasileiras, autora dos best-sellers Simples assim (2015), A graça da coisa (2013), Feliz por nada (2011), Doidas e santas (2008) e Divã (2002). Sua obra inclui ainda contos, romances, histórias infantis e crônicas de viagem. Em 2014, em comemoração aos vinte anos de carreira como cronista, reuniu os melhores textos em três volumes: Felicidade crônica, Liberdade crônica e Paixão crônica. É colunista dos jornais Zero Hora e O Globo, e seus textos já foram adaptados com sucesso para o teatro, cinema e televisão.