
Trata-se de um mosaico afetuoso de experiências negras, um canto amoroso e dolorido. Na figura do personagem Fio Jasmim, Conceição discute com maestria as contradições e complexidades em torno da masculinidade de homens negros e os efeitos nas relações com as mulheres negras. O livro é um mergulho na poética da escrevivência e ao mesmo tempo um tributo ao amor sob uma ótica poucas vezes vista na literatura brasileira.
Editora: Pallas; 2ª edição (16 novembro 2022); Páginas: 136 páginas; ISBN-10: 6556020885; ISBN-13: 978-6556020884; ASIN: B0BMQLG1Z8
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Biografia do autor: Conceição Evaristo é escritora, ficcionista e ensaísta, referência da literatura afro-brasileira contemporânea. Mestre em Literatura Brasileira (PUC-Rio) e doutora em Literatura Comparada (UFF), estreou na série Cadernos Negros em 1990. Sua obra, pautada pela “escrevivência” — escrita que nasce da experiência e da ancestralidade — já foi traduzida para diversos idiomas e reconhecida por prêmios como o Jabuti, o Prêmio Nicolás Guillén e o Troféu Juca Pato. Autora de títulos como Olhos d’água, Ponciá Vicêncio e Canção para ninar menino grande, ocupa a cadeira 40 da Academia Mineira de Letras e a Cátedra Olavo Setúbal de Arte, Cultura e Ciência na USP. Mineira de Belo Horizonte, é mãe de Ainá — sua especial menina. Instagram @conceicaoevaristooficial
Resumo: Em Canção para Ninar Menino Grande, Conceição Evaristo narra a relação dolorosa entre uma mulher negra e um homem imaturo, explorando amor, opressão e resistência em uma prosa lírica e contundente.