Obra que resgata a dimensão etno-histórica dos povos nativos a partir do estudo da Santidade do Jaguaripe. Uma contribuição valiosa à história do Brasil e à história das incompreensões entre sociedades. Ao longo do século XVI os colonizadores europeus se horrorizaram com um fenômeno religioso entre os tupis, a que chamaram "santidade". Nela, em meio a danças, transes, cânticos e à fumaça inebriante do tabaco, os índios renovavam a peregrinação à Terra sem Mal — lugar mítico da felicidade eterna que buscavam no mundo terreno. Vasculhando documentação inquisitorial inédita sobre o culto indígena na fazenda de Jaguaripe (Bahia), Ronaldo Vainfas descobre na santidade uma idolatria insurgente...
Editora: Companhia das Letras; 2º edição (2 maio 2022) Páginas: 280 páginas ISBN-10: 8535933018 ISBN-13: 978-8535933017 ASIN: B09VFZFVDQ
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RONALDO VAINFAS foi professor titular de história moderna na Universidade Federal Fluminense (UFF), onde ingressou em 1978. Obteve o mestrado na mesma universidade e o doutorado na Universidade de São Paulo em 1988. Especialista em história colonial ibero-americana, ministrou vários cursos e conferências e participou de inúmeros congressos no Brasil e no exterior. Coordenou o Dicionário do Brasil Colonial e é autor, entre outros, de Ideologia e escravidão, Trópico dos pecados, A heresia dos índios e Antônio Viera. Atualmente é pesquisador I-A do CNPq e membro do corpo da pós-graduação da UFRN e da UERJ-FFP.
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