Publicado originalmente em 1950, O Crematório Frio é um clássico redescoberto da literatura do Holocausto, agora traduzido para o português. József Debreczeni narra os horrores que viveu em campos de concentração durante 12 meses de servidão e sofrimento extremo, encerrando sua jornada no hospital de Dörnhau, conhecido como Crematório Frio, onde prisioneiros enfraquecidos eram abandonados para morrer. Este relato visceral mostra a brutalidade desumana enfrentada por milhões, enquanto obriga o leitor a confrontar o inconcebível. Esquecido devido à Guerra Fria e ao antissemitismo, o livro ganhou novas traduções e reconhecimento, sendo eleito um dos 10 melhores livros de 2024 pelo The New York Times. Com um posfácio de Michel Laub, a edição brasileira reafirma o valor histórico e humano da obra, oferecendo uma súplica atemporal para que tais atrocidades nunca mais se repitam.
Editora: Companhia das Letras; 1ª edição (7 janeiro 2025); Páginas: 256 páginas; ISBN: 978-8535939392; ASIN: B0DJV5XZJH
Clique na imagem para ler amostra
Biografia do autor: József Debreczeni (1905-1978), pseudônimo de József Brunner, foi um jornalista, poeta e romancista húngaro que viveu na Iugoslávia. Sobrevivente do Holocausto, foi deportado para Auschwitz em 1944, após anos de trabalho forçado. Após a libertação, publicou O Crematório Frio em 1950, obra inicialmente pouco reconhecida, mas redescoberta e traduzida nos anos 2020. Trabalhou em jornais, rádio e literatura, recebendo o prêmio Híd, a maior honraria da literatura húngara na Iugoslávia.
Resumo: Setenta anos após sua publicação em húngaro, O Crematório Frio, um relato brutal e humano sobre o Holocausto, é traduzido para o português, destacando os horrores dos campos de concentração e a luta pela memória histórica.