Escrito durante o segundo mandato de George W. Bush, Não me deixe só de Claudia Rankine, é uma reflexão lírica sobre os Estados Unidos contemporâneos. A obra aborda temas cruciais, como tensões raciais intensificadas, o estado permanente de guerra, o domínio da televisão e o uso de medicamentos para controlar emoções. Classificada como “poesia documental”, a autora utiliza esse estilo para construir uma autobiografia e uma crônica dos anos Bush, mas seus textos permanecem universais, pertinentes a qualquer contexto político. A obra critica a sociedade americana, abordando a publicidade desenfreada, a disparidade na justiça e a desigualdade racial, com um olhar afiado, humano e engraçado, sem ceder ao cinismo. A poesia de Rankine se destaca pela lucidez e humor, explorando as crises nacionais e pessoais com uma abordagem inovadora e cativante.
Editora: Todavia (7 fevereiro 2025); Páginas: 184 páginas; ISBN: 978-6556927664; ASIN: B0DPJHN3N6
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Biografia do autor: Claudia Rankine, nascida na Jamaica em 1963, é uma poeta, ensaísta e dramaturga que explora temas como racismo, injustiça e opressão em sua escrita híbrida entre poesia e prosa. Autora de Citizen: An American Lyric e Don’t Let Me Be Lonely, foi premiada com a MacArthur Fellowship em 2016 e é professora de poesia na Universidade de Yale. Sua obra foi publicada em importantes jornais e revistas, e em 2021, a Todavia lançou Só Nós em português. Ela também é chanceler da Academy of American Poets.
Resumo: Em Não me deixe só, Claudia Rankine aborda temas centrais da América contemporânea, como tensões raciais, guerra, mídia e injustiça. Com uma poesia documental incisiva e humana, a autora analisa a sociedade americana com humor e lucidez.