Delegado da PF relata sua atuação na Amazônia combatendo crimes ambientais e políticos corruptos. Após dez anos à frente de superintendências em três estados da Amazônia, Alexandre Saraiva foi parar nas manchetes dos jornais: primeiro, por liderar a operação responsável pela maior apreensão de madeira ilegal da história do país; depois, por apresentar ao STF uma notícia-crime contra o então ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, acusando-o de obstruir a fiscalização. Em uma atitude insólita ― porém coerente com a política de destruição ambiental do governo Jair Bolsonaro ―, Salles havia questionado o trabalho policial e exigido que a carga de 226 mil m3 fosse devolvida aos madeireiros investigados. A resistência de Saraiva, que não se intimidou diante das pressões políticas, resultou em sua exoneração do cargo de superintendente regional. Ele também passou a receber mais ameaças de morte e ainda hoje precisa lidar com uma implacável perseguição judicial…
Editora: História Real; 1ª edição (4 abril 2023); Páginas: 227 páginas; ISBN-10: 6587518540; ISBN-13: 978-6587518541; ASIN: B0BY332CC8
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Biografia do autor: Alexandre Saraiva (São Gonçalo, 1970) é formado em Direito pela Universidade Federal Fluminense, com doutorado em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia pela Universidade Federal do Amazonas. Delegado da Polícia Federal há dezenove anos, coordenou importantes operações policiais, como a Euterpe (RJ-2006), a Arquimedes (AM-2017) e a Handroanthus (PA-2020) ― esta última responsável pela maior apreensão de madeira ilegal da história do Brasil. Entre 2011 e 2021, exerceu a função de superintendente regional em três estados da Amazônia Legal (Roraima, Maranhão e Amazonas)