Notas para uma definição do leitor ideal é um livro inédito de Alberto Manguel que reúne vinte e quatro ensaios, parte adaptações de discursos proferidos pelo autor em conferências e congressos e parte artigos publicados em jornais como The New York Times e El País. Os textos retratam, das mais diversas maneiras e pelos mais diversos ângulos, a relação entre livros e leitores, que parece ser o âmago dessa e de outras publicações desse argentino naturalizado canadense. A escrita de Manguel parece a de um jovem apaixonado que acabou de descobrir a literatura, mas sem abrir mão da sabedoria, do rigor e, também, do posicionamento político que acumulou durante décadas.
Editora: Edições Sesc; 1ª edição (18 novembro 2020); Páginas: 168 páginas; ISBN-10: 6586111196; ISBN-13: 978-6586111194; ASIN: B08T6CWFL6
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Biografia do autor: O escritor, ensaísta, tradutor e editor argentino-canadense Alberto Manguel é autor de mais de quarenta livros, em sua maioria de não ficção. Nascido em Buenos Aires em 1948, passou parte da infância em Israel, onde seu pai era embaixador da Argentina. De volta a seu país natal, conheceu Jorge Luis Borges, para quem colaborou como leitor entre os dezesseis e os vinte anos de idade. Viveu em seguida na França, onde trabalhou para editoras, ao mesmo tempo em que publicava seus primeiros contos. Morou também em Milão e no Taiti, sempre trabalhando como editor, até radicar-se em Toronto em 1982, tornando-se cidadão canadense. Depois de mais um período na Europa, retornou à Argentina, onde em 2015 foi designado diretor da Biblioteca Nacional. Em 2016 tornou-se membro da Academia Argentina de Letras. Entre seus livros publicados no Brasil estão O leitor como metáfora: o viajante, a torre e a traça (Edições Sesc, 2017), Uma história da leitura, Stevenson sob as palmeiras, Lendo imagens e Os livros e os dias, além de antologias que organizou, como Contos de amor do século XIX e Contos de horror do século XIX.