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Chandi Ajala, aos 38 anos, formada em engenharia mecânica. Passou a vida ajudando o pai em uma oficina. Gostava de pôr a mão na massa e ensinar o que sabia quando se tratava de carros e motores e sentia-se realizada na vida.
Uma independência financeira bem estabelecida e com uma aparência jovem, deixava todos aos seus pés, pois não aparentava a idade que tinha. Por ter uma profissão considerada masculina, os homens não se interessavam por ela e alguns não queriam estar próximos de uma mulher que entendia mais de motor de carro do que eles.
Isso jamais foi um problema para ela que seguiu em frente.
Marcos Blanco, veio de uma família humilde, mas muito esforçada. Desperdiçou grande parte de sua vida com atitudes impensadas, por isso ingressou na universidade tarde. Aos 28 anos, cursava seu último ano de engenharia automobilística. Muito determinado, ele conseguiu uma vaga de estágio na área, onde o seu maior desejo era se formar e ser reconhecido em sua profissão para dar uma vida melhor e digna aos pais que tanto o ajudaram a chegar aonde chegou.
Um encontro despretensioso embaixo de um carro.
Uma atração que nasceu na admiração e convivência.
Assim nasceu uma paixão avassaladora.
Mas com uma hierarquia no trabalho a se respeitar, e uma diferença de idade e financeira para atrapalhar, seria possível essa mecânica funcionar?