Um dos romances moçambicanos mais renomados do século XX, agora em edição de bolso. Da vencedora do Prêmio Camões 2021. Rami é uma esposa fiel e subserviente. Ela faz o que manda a tradição, mas nem assim consegue ser amada por Tony, com quem é casada há vinte anos. Certo dia, Rami descobre que o marido tem várias amantes ― e filhos ― por todo o Moçambique, e decide conhecê-las uma a uma. “Eu, Rami, sou a primeira-dama, a rainha mãe. […] O nosso lar é um polígono de seis pontos. É polígamo. Um hexágono amoroso”, diz. A partir desse encontro surpreendente, todas terão suas vidas completamente transformadas. De origem humilde, Paulina Chiziane foi a primeira mulher moçambicana a publicar um romance ― apesar de não se considerar romancista, mas uma contadora de histórias. Em Niketche, ela mistura bom humor, consciência social e lirismo para traçar um vigoroso painel da condição feminina e da sociedade de seu país.
Editora: Companhia de Bolso; 1ª edição (23 fevereiro 2021); Páginas: 296 páginas; ISBN-10: 6559210103; ISBN-13: 978-6559210107; ASIN: B08TGMNYVY
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Sobre o autor: PAULINA CHIZIANE nasceu em 1955, em Moçambique. Depois de publicar alguns contos na imprensa, estreou com A balada de amor ao vento, em 1990. Além de Niketche, é autora de Ventos do Apocalipse, O sétimo juramento, O alegre canto da perdiz, entre outros. Em 2021, venceu o prêmio Camões de literatura.